Esquistossomose Mansônica no Estado da Bahia, Brasil: Tendências Históricas e Medidas de Controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto, Mauricio Lima
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Carmo, Eduardo Hage
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2961
Resumo: p. 425-439
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Comparando-se as variações das prevalências municipais de acordo com a utilização da quimioterapia em larga escala, verificou-se que houve redução na Bacia do Paraguaçu, onde vem sendo intensamente adotada tal medida, em proporção semelhante ao que foi observado para algumas áreas sem quimioterapia. As análises de correlação e regressão utilizadas não evidenciaram associação entre a quimioterapia e a variação da prevalência, observando-se correlações significativas entre esta última variável e a dinâmica populacional. Esses resultados indicam que a redução da prevalência de esquistossomose no estado não pode ser atribuída exclusivamente à utilização de quimioterapia, mas deve contemplar a articulação com os fatores relacionados à organização do espaço, que contribuem para diminuir o risco de transmissão. A forma incompleta e espacialmente desigual que caracteriza o processo de urbanização, aliada à intensa mobilidade da população, possibilita a disseminação da esquistossomose mansônica para novas áreas de transmissão, como evidenciado no Estado da Bahia.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2011-09-28T19:09:46Z No. of bitstreams: 1 v10n4a02.pdf: 2020206 bytes, checksum: f28a4176d21f411506c5b5ca203697f4 (MD5)Made available in DSpace on 2011-09-28T19:09:46Z (GMT). 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