Esquistossomose Mansônica no Estado da Bahia, Brasil: Tendências Históricas e Medidas de Controle
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Data de Publicação: | 1994 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
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Resumo: | p. 425-439 |
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Barreto, Mauricio LimaCarmo, Eduardo HageBarreto, Mauricio LimaCarmo, Eduardo Hage2011-09-28T19:09:46Z2011-09-28T19:09:46Z19940102-311Xhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/296110(4)p. 425-439Visando a contribuir para o aperfeiçoamento das estratégias de controle da esquistossomose mansônica, foram estudadas as modificações no padrão de distribuição das prevalências municipais no Estado da Bahia no período de 1950 a 1994, seus determinantes e o efeito da quimioterapia em larga escala. Verificou-se redução da prevalência média de esquistossomose para o estado como um todo, de 15,6% para 9,5%, no período de estudo. Não foram observadas modificações substanciais no padrão básico de distribuição espacial da prevalência. Entretanto, em municípios do oeste, sudoeste e litoral norte do estado, verificou-se aumento da prevalência, indicando o surgimento de novas áreas de transmissão. Comparando-se as variações das prevalências municipais de acordo com a utilização da quimioterapia em larga escala, verificou-se que houve redução na Bacia do Paraguaçu, onde vem sendo intensamente adotada tal medida, em proporção semelhante ao que foi observado para algumas áreas sem quimioterapia. As análises de correlação e regressão utilizadas não evidenciaram associação entre a quimioterapia e a variação da prevalência, observando-se correlações significativas entre esta última variável e a dinâmica populacional. Esses resultados indicam que a redução da prevalência de esquistossomose no estado não pode ser atribuída exclusivamente à utilização de quimioterapia, mas deve contemplar a articulação com os fatores relacionados à organização do espaço, que contribuem para diminuir o risco de transmissão. A forma incompleta e espacialmente desigual que caracteriza o processo de urbanização, aliada à intensa mobilidade da população, possibilita a disseminação da esquistossomose mansônica para novas áreas de transmissão, como evidenciado no Estado da Bahia.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2011-09-28T19:09:46Z No. of bitstreams: 1 v10n4a02.pdf: 2020206 bytes, checksum: f28a4176d21f411506c5b5ca203697f4 (MD5)Made available in DSpace on 2011-09-28T19:09:46Z (GMT). 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