“Se eu falar você, painho me mata!” Tratamento entre pais e filhos em Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Sandra Carneiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27740
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo principal identificar as formas de tratamento destinadas aos pais em Salvador, as atitudes dos falantes e fatores determinantes. Para o estudo foi constituído um corpus com 49 entrevistas realizadas com homens e mulheres soteropolitanos de 11 a 88 anos, representantes de 16 famílias residentes em diferentes bairros da cidade, de diferentes níveis socioeconômicos. A metodologia empregada é descritivista e segue os pressupostos da Sociolinguística Interacional e Variacionista. Como principais resultados tem-se: As principais formas nominais dirigidas aos pais em Salvador atualmente são meu pai/minha mãe e pai/mãe, alternadas, e painho/mainha. Outras formas, como paizinho, mãezinha, doutor + nome ou apelido, seu + nome ou apelido, dona + nome ou apelido, coroa para pai e mãe, velho, véio, véa, mamãe e apelidos diversos são utilizadas como “secundárias”. Observou-se diferença significativa entre as atitudes dos falantes em relação ao tratamento nominal e pronominal: a maioria dos pais se importa muito com o pronome com que são tratados pelos filhos (especialmente nas famílias que concebem o senhor/a senhora como tratamento respeitoso) e, geralmente, aceitam bem as escolhas dos filhos para os tratamentos nominais. As atitudes mais comuns quanto às formas pronominais são: a) você é para “os novos” e o senhor/a senhora para os mais velhos; b) Você aproxima as pessoas, é informal, impessoal, simplifica a relação, iguala as pessoas, “quebra” barreiras, deixa o outro à vontade; é mais amigável; é tratamento de intimidade e amizade; c) O senhor/a senhora é muito formal; imprime respeito; impõe respeito e limite; demarca autoridade e hierarquia; denota e impõe distanciamento; impõe barreira entre as pessoas. A maioria dos participantes prefere ouvir você de outras pessoas, por/para não se sentir velho, e o senhor/a senhora dos filhos, por uma questão de respeito. Nas famílias, predomina o senhor/a senhora para tratar os pais, ao lado de você, restrito a contextos específicos. A manutenção de o senhor/a senhora deve-se à tradição passada de geração a geração, por conta de atitudes dos pais como: ensinar, orientar, corrigir, exigir e impor o tratamento formal. De modo geral, são fatores que orientam as escolhas das formas de tratamento destinadas aos pais, sua manutenção ou mudança: as atitudes dos falantes com relação às formas, os contextos de uso/interação, as convenções familiares, o (não)convívio entre gerações (pais, filhos, avós), gênero/sexo e gerações e fases da vida.
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Outras formas, como paizinho, mãezinha, doutor + nome ou apelido, seu + nome ou apelido, dona + nome ou apelido, coroa para pai e mãe, velho, véio, véa, mamãe e apelidos diversos são utilizadas como “secundárias”. Observou-se diferença significativa entre as atitudes dos falantes em relação ao tratamento nominal e pronominal: a maioria dos pais se importa muito com o pronome com que são tratados pelos filhos (especialmente nas famílias que concebem o senhor/a senhora como tratamento respeitoso) e, geralmente, aceitam bem as escolhas dos filhos para os tratamentos nominais. As atitudes mais comuns quanto às formas pronominais são: a) você é para “os novos” e o senhor/a senhora para os mais velhos; b) Você aproxima as pessoas, é informal, impessoal, simplifica a relação, iguala as pessoas, “quebra” barreiras, deixa o outro à vontade; é mais amigável; é tratamento de intimidade e amizade; c) O senhor/a senhora é muito formal; imprime respeito; impõe respeito e limite; demarca autoridade e hierarquia; denota e impõe distanciamento; impõe barreira entre as pessoas. A maioria dos participantes prefere ouvir você de outras pessoas, por/para não se sentir velho, e o senhor/a senhora dos filhos, por uma questão de respeito. Nas famílias, predomina o senhor/a senhora para tratar os pais, ao lado de você, restrito a contextos específicos. A manutenção de o senhor/a senhora deve-se à tradição passada de geração a geração, por conta de atitudes dos pais como: ensinar, orientar, corrigir, exigir e impor o tratamento formal. De modo geral, são fatores que orientam as escolhas das formas de tratamento destinadas aos pais, sua manutenção ou mudança: as atitudes dos falantes com relação às formas, os contextos de uso/interação, as convenções familiares, o (não)convívio entre gerações (pais, filhos, avós), gênero/sexo e gerações e fases da vida.The main objective of this research was to identify the ways parents are addressed in Salvador, the attitudes of those speaking and determining factors. A series of 49 interviews with men and women from Salvador between the ages of 11 and 88, representing 16 different families living in different city neighborhoods and from different socioeconomic backgrounds, was conducted and constituted the corpus of the study. The methodology used was descriptive and follows the assumptions of Sociolinguistic Interactional and Variational. The principal results are: the main nominal forms directed at parents in Salvador currently are meu pai/minha mãe and pai/mãe, alternated, and painho/mainha. Other forms such as paizinho, mãezinha, doutor + name or nickname, seu + name or nickname, dona + name or nickname, coroa, for father and for mother, velho, véio, véa, mamãe, and several nicknames are used secondarily. A significant difference was observed between the attitudes of the speakers in nominal or pronominal treatment: the surname used by children matters a lot to the majority of parents (especially in families who conceive of o senhor/a senhora, as respectful treatment) and generally accept positively the choices their children make for nominal treatment. The most common attitudes in terms of the pronominal forms are: a) the familiar form of você is for the “young ones” and o senhor/a senhora is for the older ones; b) the familiar of você brings people together, is impersonal, simplifies the relationship, makes people equal, breaks down barriers and makes the other person feel comfortable; it’s more friendly and is more intimate treatment and more of friendship; c) O senhor/a senhora is very formal; it imposes respect and limits; outlines authority and hierarchy; it denotes and imposes distance; it imposes barriers between people. Most of the participants prefer to hear the familiar form of você from other people so as not to feel old and o senhor/a senhora from their children for the question of respect. In families, predominates for addressing parents, together with the familiar form of você which is restricted to specific contexts. The maintaining of o senhor/a senhora is due to a tradition which is passed down over generations and to parental attitudes such as: teaching, guiding, correcting, demanding and imposing formal treatment. In a general sense, the factors which guide the choices for the forms of parental address, their maintenance or change are: the attitudes of the speakers in relation to the forms, the contexts of use/interaction, the family conventions, the living together (or not) between generations (parents, children, grandchildren), gender/sex, generations and stages of life.Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-10-16T18:27:02Z No. of bitstreams: 1 tese_sandra_30jul2014_v_final.pdf: 3529539 bytes, checksum: 1143228b4531e45f2c0cd708387357a3 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-10-18T17:10:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_sandra_30jul2014_v_final.pdf: 3529539 bytes, checksum: 1143228b4531e45f2c0cd708387357a3 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-18T17:10:05Z (GMT). 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