Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17193 |
Resumo: | CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA DA APENDICITE AGUDA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Introdução/Justificativa: A apendicite aguda é uma causa comum de abdome agudo cirúrgico. Sua intervenção precoce é primordial para a prevenção de complicações. Os diferentes tipos de apresentação do apêndice intraoperatório estão relacionados com a gravidade e o prognóstico. Objetivos: Este estudo visa observar as diferentes classificações adotadas na literatura e suas correlações com os critérios de prognóstico e diagnóstico. Métodos: Esta revisão sistemática considerou estudos de coorte ou caso controle publicados em inglês ou português que classificam a apendicite aguda com base em critérios morfológicos (cirúrgicos),utilizando a fonte de informação do PubMed. Resultados: Treze artigos foram selecionados para a revisão, destes apenas 2 objetivaram classificar a doença conforme critérios cirúrgicos. Os outros 11 estudos, utilizaram critérios cirúrgicos para dividir a doença em diferentes graus, objetivando comparar com outras variáveis. Discussão: O estágio evolutivo da doença, determinado pela classificação cirúrgica, pode auxiliar na escolha da conduta, seja ela simplificada, fazendo uso somente da apendicectomia, ou uma abordagem mais agressiva, com prolongamento da antibioticoterapia ou drenagem da cavidade. A perfuração do órgão é a principal semelhança entre as fases adotadas pelos estudos, visto que as principais complicações da doença ocorrem mediante esse processo. Conclusão: De maneira geral, os autores reconhecem as fases morfológicas do apêndice como inflamada, necrosada e perfurada, tendendo a subdividí-las ou não especificar subdivisão. O prognóstico da apendicite aguda piora conforme a evolução do grau da doença. Exames laboratoriais têm pouca capacidade de discriminar a apresentação da apendicite aguda, exceto em seus extremos. |
id |
UFBA-2_868f11354918af5bb4a808ebc61319fe |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/17193 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Silva, Matheus Menezes Maron eSilva, Matheus Menezes Maron eCunha, André Gusmão2015-03-19T15:38:16Z2015-03-19T15:38:16Z2015-03-192014http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17193CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA DA APENDICITE AGUDA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Introdução/Justificativa: A apendicite aguda é uma causa comum de abdome agudo cirúrgico. Sua intervenção precoce é primordial para a prevenção de complicações. Os diferentes tipos de apresentação do apêndice intraoperatório estão relacionados com a gravidade e o prognóstico. Objetivos: Este estudo visa observar as diferentes classificações adotadas na literatura e suas correlações com os critérios de prognóstico e diagnóstico. Métodos: Esta revisão sistemática considerou estudos de coorte ou caso controle publicados em inglês ou português que classificam a apendicite aguda com base em critérios morfológicos (cirúrgicos),utilizando a fonte de informação do PubMed. Resultados: Treze artigos foram selecionados para a revisão, destes apenas 2 objetivaram classificar a doença conforme critérios cirúrgicos. Os outros 11 estudos, utilizaram critérios cirúrgicos para dividir a doença em diferentes graus, objetivando comparar com outras variáveis. Discussão: O estágio evolutivo da doença, determinado pela classificação cirúrgica, pode auxiliar na escolha da conduta, seja ela simplificada, fazendo uso somente da apendicectomia, ou uma abordagem mais agressiva, com prolongamento da antibioticoterapia ou drenagem da cavidade. A perfuração do órgão é a principal semelhança entre as fases adotadas pelos estudos, visto que as principais complicações da doença ocorrem mediante esse processo. Conclusão: De maneira geral, os autores reconhecem as fases morfológicas do apêndice como inflamada, necrosada e perfurada, tendendo a subdividí-las ou não especificar subdivisão. O prognóstico da apendicite aguda piora conforme a evolução do grau da doença. Exames laboratoriais têm pouca capacidade de discriminar a apresentação da apendicite aguda, exceto em seus extremos.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-02-20T16:09:25Z No. of bitstreams: 1 Matheus Menezes Maron e Silva Copy.pdf: 681899 bytes, checksum: 548b4f4bcdc2db3d766d9c878d79b4ef (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2015-03-19T15:38:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Matheus Menezes Maron e Silva Copy.pdf: 681899 bytes, checksum: 548b4f4bcdc2db3d766d9c878d79b4ef (MD5)Made available in DSpace on 2015-03-19T15:38:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matheus Menezes Maron e Silva Copy.pdf: 681899 bytes, checksum: 548b4f4bcdc2db3d766d9c878d79b4ef (MD5)ApendiciteClassificaçãoMorfologiaCirurgiaClassificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFaculdade de Medicina da BahiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMatheus Menezes Maron e Silva Copy.pdfMatheus Menezes Maron e Silva Copy.pdfapplication/pdf681899https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/1/Matheus%20Menezes%20Maron%20e%20Silva%20Copy.pdf548b4f4bcdc2db3d766d9c878d79b4efMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/2/license.txt0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900MD52TEXTMatheus Menezes Maron e Silva Copy.pdf.txtMatheus Menezes Maron e Silva Copy.pdf.txtExtracted texttext/plain45334https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/3/Matheus%20Menezes%20Maron%20e%20Silva%20Copy.pdf.txt4381806606e48abe4d64cda83bd9c603MD53ri/171932022-07-12 12:19:39.972oai:repositorio.ufba.br:ri/17193VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIAplc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdD9yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSAKbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgYz9waWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXQ/cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YT8/by4gCkVzc2VzIHRlcm1vcywgbj9vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnQ/bSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIApjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpPz9vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EgCmVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/cmlvCnBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHU/P28gY2llbnQ/ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyaT8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sP3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwP3NpdG9zIApjb21wdWxzP3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdD9yaW8gbWFudD9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudD9tIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIAphbyBtZXRhZGFkb3MgZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhPz9vIGRlc3NlIHRlcm1vIG4/byBuZWNlc3NpdGEgZGUgY29uc2VudGltZW50bwogcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-12T15:19:39Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
title |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
spellingShingle |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática Silva, Matheus Menezes Maron e Apendicite Classificação Morfologia Cirurgia |
title_short |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
title_full |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
title_fullStr |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
title_full_unstemmed |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
title_sort |
Classificação cirúrgica da apendicite aguda: revisão sistemática |
author |
Silva, Matheus Menezes Maron e |
author_facet |
Silva, Matheus Menezes Maron e |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Matheus Menezes Maron e Silva, Matheus Menezes Maron e |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Cunha, André Gusmão |
contributor_str_mv |
Cunha, André Gusmão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Apendicite Classificação Morfologia Cirurgia |
topic |
Apendicite Classificação Morfologia Cirurgia |
description |
CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA DA APENDICITE AGUDA: REVISÃO SISTEMÁTICA. Introdução/Justificativa: A apendicite aguda é uma causa comum de abdome agudo cirúrgico. Sua intervenção precoce é primordial para a prevenção de complicações. Os diferentes tipos de apresentação do apêndice intraoperatório estão relacionados com a gravidade e o prognóstico. Objetivos: Este estudo visa observar as diferentes classificações adotadas na literatura e suas correlações com os critérios de prognóstico e diagnóstico. Métodos: Esta revisão sistemática considerou estudos de coorte ou caso controle publicados em inglês ou português que classificam a apendicite aguda com base em critérios morfológicos (cirúrgicos),utilizando a fonte de informação do PubMed. Resultados: Treze artigos foram selecionados para a revisão, destes apenas 2 objetivaram classificar a doença conforme critérios cirúrgicos. Os outros 11 estudos, utilizaram critérios cirúrgicos para dividir a doença em diferentes graus, objetivando comparar com outras variáveis. Discussão: O estágio evolutivo da doença, determinado pela classificação cirúrgica, pode auxiliar na escolha da conduta, seja ela simplificada, fazendo uso somente da apendicectomia, ou uma abordagem mais agressiva, com prolongamento da antibioticoterapia ou drenagem da cavidade. A perfuração do órgão é a principal semelhança entre as fases adotadas pelos estudos, visto que as principais complicações da doença ocorrem mediante esse processo. Conclusão: De maneira geral, os autores reconhecem as fases morfológicas do apêndice como inflamada, necrosada e perfurada, tendendo a subdividí-las ou não especificar subdivisão. O prognóstico da apendicite aguda piora conforme a evolução do grau da doença. Exames laboratoriais têm pouca capacidade de discriminar a apresentação da apendicite aguda, exceto em seus extremos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-19T15:38:16Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-19T15:38:16Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-03-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17193 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17193 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/1/Matheus%20Menezes%20Maron%20e%20Silva%20Copy.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17193/3/Matheus%20Menezes%20Maron%20e%20Silva%20Copy.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
548b4f4bcdc2db3d766d9c878d79b4ef 0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900 4381806606e48abe4d64cda83bd9c603 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459493239947264 |