Acompanhante no cuidado a criança hospitalizada em clínica pediátrica: percepção da equipe de enfermagem
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12271 |
Resumo: | Trata-se de um estudo qualitativo como o objetivo de analisar a participação do acompanhante no cuidado à criança hospitalizada em clínica pediátrica na percepção da equipe de enfermagem. A pesquisa foi realizada na Clínica Pediátrica de um Hospital Público da cidade de Feira de Santana – BA, onde foram entrevistados 14 membros da equipe de enfermagem, através da entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi norteada pelos pressupostos do Cuidar/Cuidado, através da técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977). Desta análise emergiram duas categorias: 1) Percepção da equipe de enfermagem sobre o acompanhante da criança hospitalizada em clínica pediátrica, composta por três subcategorias: presença do acompanhante no cuidado a criança hospitalizada; participação do acompanhante na clínica pediátrica: relações estabelecidas, atribuições e conflitos; identificação dos cuidados quotidianos e de reparação na clínica pediátrica. 2) Instrumentalização da equipe de enfermagem para o cuidar da criança hospitalizada. O estudo revelou que o cuidador acompanhante, deve ser orientado e ajudado no processo do cuidar. A equipe de enfermagem avalia o acompanhante como alguém que favorece o estabelecimento de um clima emocional desejável, como também colaborador no desenvolvimento do trabalho da equipe, sendo co-participante do processo. Assim, desde que os acompanhantes aceitem certas condições, que dependem de cada profissional individualmente, sua presença é reconhecida como importante, caso contrário, torna-se um obstáculo para o cuidado. As atividades delegadas ao acompanhante no cuidado à criança hospitalizada podem ser classificadas como cuidados rotineiros ou quotidianos, considerados como essenciais para manutenção da vida, como citado pela autora Colliére (1999), entretanto, em muitos momentos da hospitalização estes acompanhantes realizam cuidados mais complexos. O presente estudo visa contribuir de forma reflexiva para uma melhor assistência da equipe de enfermagem junto à criança hospitalizada, tendo o acompanhante como um parceiro no processo de desenvolvimento do cuidado a criança. |
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Desta análise emergiram duas categorias: 1) Percepção da equipe de enfermagem sobre o acompanhante da criança hospitalizada em clínica pediátrica, composta por três subcategorias: presença do acompanhante no cuidado a criança hospitalizada; participação do acompanhante na clínica pediátrica: relações estabelecidas, atribuições e conflitos; identificação dos cuidados quotidianos e de reparação na clínica pediátrica. 2) Instrumentalização da equipe de enfermagem para o cuidar da criança hospitalizada. O estudo revelou que o cuidador acompanhante, deve ser orientado e ajudado no processo do cuidar. A equipe de enfermagem avalia o acompanhante como alguém que favorece o estabelecimento de um clima emocional desejável, como também colaborador no desenvolvimento do trabalho da equipe, sendo co-participante do processo. Assim, desde que os acompanhantes aceitem certas condições, que dependem de cada profissional individualmente, sua presença é reconhecida como importante, caso contrário, torna-se um obstáculo para o cuidado. As atividades delegadas ao acompanhante no cuidado à criança hospitalizada podem ser classificadas como cuidados rotineiros ou quotidianos, considerados como essenciais para manutenção da vida, como citado pela autora Colliére (1999), entretanto, em muitos momentos da hospitalização estes acompanhantes realizam cuidados mais complexos. O presente estudo visa contribuir de forma reflexiva para uma melhor assistência da equipe de enfermagem junto à criança hospitalizada, tendo o acompanhante como um parceiro no processo de desenvolvimento do cuidado a criança.Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-07-16T14:58:58Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO ROBERTA R. F. 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