Modos de ser do idoso com sequela de acidente vascular cerebral: cuidado familiar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedreira, Larissa Chaves
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15258
Resumo: Esse trabalho teve como objeto os modos de ser do idoso com sequela de acidente vascular cerebral (AVC) sendo cuidado no domicílio pela família e, como objetivo, compreender esses modos de ser. Trata-se de uma pesquisa fenomenológica pautada em Martin Heidegger e sua obra Ser e Tempo. Foi realizada entrevista fenomenológica com 5 idosos após aprovação do comitê de ética e aceite destes em participar da pesquisa. Os idosos estavam inscritos em 2 programas de assistência domiciliar, possuíam sequela de AVC, e estavam no domicílio, levando o seu cotidiano com a ajuda de familiares. As entrevistas gravadas foram realizadas no domicílio e, após a transcrição e leitura, foram construídas as unidades de significado: Ex-siste em um cotidiano vazio; Encontra-se em situação de dependência; Angustia-se pelo seu ser-no-mundo; Revive o passado; Substitui o ser-com pelo ser-junto. Submetendo essas unidades a hermenêutica heideggeriana, construí as unidades de significação: Temporaliza o vigor de ter sido de modo impróprio; Vivencia sua presença, na maioria das vezes, na historicidade imprópria; Vivencia o seu ser-no-mundo, na maioria das vezes, como ente meramente presente. Compreendi então, a partir destas, que esses idosos vivenciam seu cotidiano muito mais impropriamente do que propriamente, e que os modos de ser apresentados, dependem da sua temporalidade, influenciada por fatores como: relações familiares, redes de apoio, nível sócio econômico e educacional, localização e extensão do AVC, personalidade entre outros. Esses elementos irão refletir na maneira como cada um se porta, diante das demandas de mundo, e como responde a essas, através de modos de ser.
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As entrevistas gravadas foram realizadas no domicílio e, após a transcrição e leitura, foram construídas as unidades de significado: Ex-siste em um cotidiano vazio; Encontra-se em situação de dependência; Angustia-se pelo seu ser-no-mundo; Revive o passado; Substitui o ser-com pelo ser-junto. Submetendo essas unidades a hermenêutica heideggeriana, construí as unidades de significação: Temporaliza o vigor de ter sido de modo impróprio; Vivencia sua presença, na maioria das vezes, na historicidade imprópria; Vivencia o seu ser-no-mundo, na maioria das vezes, como ente meramente presente. Compreendi então, a partir destas, que esses idosos vivenciam seu cotidiano muito mais impropriamente do que propriamente, e que os modos de ser apresentados, dependem da sua temporalidade, influenciada por fatores como: relações familiares, redes de apoio, nível sócio econômico e educacional, localização e extensão do AVC, personalidade entre outros. Esses elementos irão refletir na maneira como cada um se porta, diante das demandas de mundo, e como responde a essas, através de modos de ser.Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2014-01-13T13:33:47Z No. of bitstreams: 1 2ª def.de Tese - Larissa Chaves Pedreira.pdf: 538195 bytes, checksum: dc559f555b35b6d9884d7d2c22aea137 (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-07-22T14:14:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2ª def.de Tese - Larissa Chaves Pedreira.pdf: 538195 bytes, checksum: dc559f555b35b6d9884d7d2c22aea137 (MD5)Made available in DSpace on 2014-07-22T14:14:36Z (GMT). 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