DIÁSPORA, FABULAÇÃO E FORJA EM COREOGRAFIAS DO PENSAMENTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUEZ, MARIA DOLORES SOSIN
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37541
Resumo: A memória e o movimento, aqui transcritos enquanto relatos pessoais e coreografias, atuam como metodologias para refletir sobre o papel do corpo na produção do conhecimento em sentido amplo: teórico-artístico-científico. A partir de três ensaios coreográficos e um primeiro movimento, experiências de racialização são analisadas levando-se em consideração as relações entre dança, palavra e literatura, assim como as relações com outras artes. As dimensões da socialização racial, levando-se em consideração variados espaços de trânsito, mais notadamente os espaços da família, da universidade e da arte, são pensadas no sentido de buscar interpretações para o trauma, para a outridade e para o que é chamado de produção de conhecimento incorporado. Para a realização de tal empreendimento, as discussões desenvolvidas contam com o pensamento de Saidiya Hartman e o seu método de fabulação crítica (2021); Mahomed Bamba e a fabulação como elemento imprescindível para as populações da diáspora africana (2012); Grada Kilomba e o seu método de pesquisa fundamentado em sujeitos, em relatos pessoais e no teor episódico do racismo (2019); a dimensão da experiência para intelectuais negras em contextos diversos ao redor do mundo, mais notadamente as brasileiras Lélia Gonzalez (1984), Beatriz Nascimento (2018) e Sueli Carneiro (2011); a importância das danças negras a partir de Inaicyra Falcão dos Santos (2021) e Nádir Nóbrega (2017); as reflexões sobre os sentidos do pensamento coreográfico e as políticas do movimento de André Lepecki (2017); as relações entre corpo e memória de Esiaba Irobi (2002), Leda Maria Martins (1997) e Conceição Evaristo (2003). Além disso, esta tese conta com as reflexões de Edimilson de Almeida Pereira e o que ele definiu como a epistemologia afrodiaspórica (2017) e a construção de uma residência simbólica e epistemológica de Lewis Gordon (2016); na dimensão do trauma, as interpretações possíveis advindas das obras de Rosana Paulino (1994-2015), Leno Sacramento (2017) e Zózimo Bulbul (1974). Levando em consideração as formas de socialização racial e as dimensões da atribuição de uma outridade, proponho leituras para as relações entre raça, Estado e família, contando, sobretudo, com as contribuições de Elizabeth Hordge-Freeman (2019), Lia Vainer Schuman (2018), Grada Kilomba (2019), Sueli Carneiro (2015) e Stuart Hall (2016). Mais estritamente sobre a dimensão do corpo e da experiência na construção do conhecimento – sobretudo, no que tange a realizada por mulheres negras, discutindo, de modo mais próximo, o que chamo de conhecimento incorporado e pensamento coreográfico, contei com as autoras Livia Natália (2015), Maya Angelou (2018), Beatriz Nascimento (2019) e Lubi Prates (2019). Também foram de grande importância as contribuições de Luiza Bairros (1995), Lélia Gonzalez (1984), Sueli Carneiro (2011) e Denise Ferreira da Silva (2017). Pensando as relações das mulheres negras com a institucionalidade e com a produção de epistemologias próprias, foram fundamentais as presenças de Sônia Beatriz dos Santos (2007), Grada Kilomba (2019), Giovana Xavier (2019), bell hoooks (2019) e Maria de Lourdes Siqueira (2006). Já sobre a dimensão do corpo e da experiência, foram de importância inestimável as obras de Beatriz Nascimento (2018), Igiaba Scego (2018), Renata Felinto (2014) e Alex Ratts (2008). Analisando e elaborando mais detidamente o pensamento coreográfico, contribuíram Luciane Ramos Silva (2017), Nádir Nóbrega (2017) e Conceição Evaristo (2005). Concluímos levando em consideração a dimensão da incompletude, do silêncio e do lapso no tocante ao que elaboramos, exatamente por considerarmos essa a grande questão subjacente ao pensamento da afrodiáspora e de sua geografia da memória.
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spelling 2023-08-04T13:24:36Z2023-08-04T13:24:36Z2022-04-28https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37541A memória e o movimento, aqui transcritos enquanto relatos pessoais e coreografias, atuam como metodologias para refletir sobre o papel do corpo na produção do conhecimento em sentido amplo: teórico-artístico-científico. A partir de três ensaios coreográficos e um primeiro movimento, experiências de racialização são analisadas levando-se em consideração as relações entre dança, palavra e literatura, assim como as relações com outras artes. As dimensões da socialização racial, levando-se em consideração variados espaços de trânsito, mais notadamente os espaços da família, da universidade e da arte, são pensadas no sentido de buscar interpretações para o trauma, para a outridade e para o que é chamado de produção de conhecimento incorporado. 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Além disso, esta tese conta com as reflexões de Edimilson de Almeida Pereira e o que ele definiu como a epistemologia afrodiaspórica (2017) e a construção de uma residência simbólica e epistemológica de Lewis Gordon (2016); na dimensão do trauma, as interpretações possíveis advindas das obras de Rosana Paulino (1994-2015), Leno Sacramento (2017) e Zózimo Bulbul (1974). Levando em consideração as formas de socialização racial e as dimensões da atribuição de uma outridade, proponho leituras para as relações entre raça, Estado e família, contando, sobretudo, com as contribuições de Elizabeth Hordge-Freeman (2019), Lia Vainer Schuman (2018), Grada Kilomba (2019), Sueli Carneiro (2015) e Stuart Hall (2016). Mais estritamente sobre a dimensão do corpo e da experiência na construção do conhecimento – sobretudo, no que tange a realizada por mulheres negras, discutindo, de modo mais próximo, o que chamo de conhecimento incorporado e pensamento coreográfico, contei com as autoras Livia Natália (2015), Maya Angelou (2018), Beatriz Nascimento (2019) e Lubi Prates (2019). Também foram de grande importância as contribuições de Luiza Bairros (1995), Lélia Gonzalez (1984), Sueli Carneiro (2011) e Denise Ferreira da Silva (2017). Pensando as relações das mulheres negras com a institucionalidade e com a produção de epistemologias próprias, foram fundamentais as presenças de Sônia Beatriz dos Santos (2007), Grada Kilomba (2019), Giovana Xavier (2019), bell hoooks (2019) e Maria de Lourdes Siqueira (2006). Já sobre a dimensão do corpo e da experiência, foram de importância inestimável as obras de Beatriz Nascimento (2018), Igiaba Scego (2018), Renata Felinto (2014) e Alex Ratts (2008). Analisando e elaborando mais detidamente o pensamento coreográfico, contribuíram Luciane Ramos Silva (2017), Nádir Nóbrega (2017) e Conceição Evaristo (2005). Concluímos levando em consideração a dimensão da incompletude, do silêncio e do lapso no tocante ao que elaboramos, exatamente por considerarmos essa a grande questão subjacente ao pensamento da afrodiáspora e de sua geografia da memória.Memoria y movimiento, aquí transcritos como relatos personales y coreografías, actúan como metodologías para reflexionar sobre el papel del cuerpo en la producción de conocimiento en un sentido amplio: teórico-artístico-científico. A partir de tres ensayos coreográficos y un primer movimiento, se analizan experiencias de racialización teniendo en cuenta las relaciones entre danza, palabra y literatura, así como las relaciones con otras artes. Las dimensiones de la socialización racial, teniendo en cuenta diversos espacios de tránsito, entre los que destacan los espacios de la familia, la universidad y el arte, son pensadas en el sentido de buscar interpretaciones para el trauma, para la alteridad y para lo que se denomina producción de conocimiento incrustado . Para llevar a cabo tal empresa, las discusiones desarrolladas se apoyan en el pensamiento de Saidiya Hartman y su método de fabulación crítica (2021); Mahomed Bamba y la fabulación como elemento esencial para las poblaciones de la diáspora africana (2012); Grada Kilomba y su método de investigación a partir de sujetos, relatos personales y el contenido episódico del racismo (2019); la dimensión de la experiencia para los intelectuales negros en diferentes contextos del mundo, entre los que destacan las brasileñas Lélia Gonzalez (1984), Beatriz Nascimento (2018) y Sueli Carneiro (2011); la importancia de las danzas negras de Inaicyra Falcão dos Santos (2021) y Nádir Nóbrega (2017); las reflexiones de André Lepecki sobre los significados del pensamiento coreográfico y las políticas del movimiento (2017); las relaciones entre cuerpo y memoria de Esiaba Irobi (2002), Leda Maria Martins (1997) y Conceição Evaristo (2003). Además, esta tesis se apoya en las reflexiones de Edimilson de Almeida Pereira y lo que él definió como la epistemología afrodiaspórica (2017) y la construcción de una residencia simbólica y epistemológica de Lewis Gordon (2016); en la dimensión del trauma, las posibles interpretaciones surgidas de los trabajos de Rosana Paulino (1994-2015), Leno Sacramento (2017) y Zózimo Bulbul (1974). Teniendo en cuenta las formas de socialización racial y las dimensiones de la atribución de una alteridad, propongo lecturas para las relaciones entre raza, Estado y familia, apoyándome, sobre todo, en los aportes de Elizabeth Hordge-Freeman (2019), Lia Vainer Schuman (2018), Grada Kilomba (2019), Sueli Carneiro (2015) y Stuart Hall (2016). Más estrictamente sobre la dimensión del cuerpo y la experiencia en la construcción del saber –sobre todo, en lo que se refiere al realizado por las mujeres negras, discutiendo, más de cerca, lo que llamo saber corporeizado y pensamiento coreográfico, conté con la autoras Livia Natália (2015), Maya Angelou (2018), Beatriz Nascimento (2019) y Lubi Prates (2019). También fueron de gran importancia las contribuciones de Luiza Bairros (1995), Lélia Gonzalez (1984), Sueli Carneiro (2011) y Denise Ferreira da Silva (2017). Pensando en las relaciones de las mujeres negras con la institucionalidad y la producción de epistemologías propias, la presencia de Sônia Beatriz dos Santos (2007), Grada Kilomba (2019), Giovana Xavier (2019), bell hooks (2019) y Maria de Lourdes Siqueira (2006). En cuanto a la dimensión del cuerpo y la experiencia, los trabajos de Beatriz Nascimento (2018), Igiaba Scego (2018), Renata Felinto (2014) y Alex Ratts (2008) fueron de inestimable importancia. Luciane Ramos Silva (2017), Nádir Nóbrega (2017) y Conceição Evaristo (2005) contribuyeron en un análisis más detallado y elaboración del pensamiento coreográfico. Concluimos teniendo en cuenta la dimensión de incompletitud, silencio y lapso en lo que hemos elaborado, precisamente porque consideramos que esta es la gran pregunta que subyace en el pensamiento de la Afrodiáspora y su geografía de la memoria.Submitted by navarro ramos (navarroramos@ufba.br) on 2023-08-04T10:40:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) tese_com_ficha_catalogrfica_-_MARIA_DOLORES_SOSIN_RODRIGUEZ.pdf: 65434772 bytes, checksum: 845c36e7f68c3055a0761c04c21e3d39 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-08-04T13:24:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) tese_com_ficha_catalogrfica_-_MARIA_DOLORES_SOSIN_RODRIGUEZ.pdf: 65434772 bytes, checksum: 845c36e7f68c3055a0761c04c21e3d39 (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-04T13:24:36Z (GMT). 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