Esquenta! Regina Casé e periferia: uma representação racial da diferença
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30524 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo investigativo analisar os mecanismos de representatividade da favela na rede Globo, a partir de uma análise crítica do programa Esquenta!, apresentado por Regina Casé. O programa revela um processo de atribuição de significado e valor à diferença, a partir da representação da periferia sob a luz do regime habitual da subalternidade, caracterizado pela invisibilidade do sujeito subalterno. A crítica que se estabelece diz respeito aos modos pelos quais o discurso dominante organiza sua relação com a diferença e de como essa diferença possui caráter racial. Para isso, se lança mão dos preceitos que definem a existência e o conhecimento das coisas a partir do seu sentido, dentro do processo de significação que se estabelece naquela troca comunicativa. A forma como periferia faz sentido, de forma que não causa “estranhamento” ao telespectador, remete a um modo de representação estabelecida pelo movimento de celebração, fetichização, romantização e silenciamento das vozes subalternas característico do programa. Tal movimento teve algumas de suas marcas discutidas na análise, dentro da perspectiva que pensa o Esquenta!, enquanto regime de representatibilidade e como repetição do regime de subalternidade nos meios de comunicação. |
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Silva, Juliana Freire daMatos, MaurícioMatos, DanielaSeverino, José Roberto2019-09-03T17:00:41Z2019-09-03T17:00:41Z2019-09-032019-05-17http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30524Esta dissertação tem como objetivo investigativo analisar os mecanismos de representatividade da favela na rede Globo, a partir de uma análise crítica do programa Esquenta!, apresentado por Regina Casé. O programa revela um processo de atribuição de significado e valor à diferença, a partir da representação da periferia sob a luz do regime habitual da subalternidade, caracterizado pela invisibilidade do sujeito subalterno. A crítica que se estabelece diz respeito aos modos pelos quais o discurso dominante organiza sua relação com a diferença e de como essa diferença possui caráter racial. Para isso, se lança mão dos preceitos que definem a existência e o conhecimento das coisas a partir do seu sentido, dentro do processo de significação que se estabelece naquela troca comunicativa. A forma como periferia faz sentido, de forma que não causa “estranhamento” ao telespectador, remete a um modo de representação estabelecida pelo movimento de celebração, fetichização, romantização e silenciamento das vozes subalternas característico do programa. Tal movimento teve algumas de suas marcas discutidas na análise, dentro da perspectiva que pensa o Esquenta!, enquanto regime de representatibilidade e como repetição do regime de subalternidade nos meios de comunicação.Submitted by Juliana da Silva (julifreire84@gmail.com) on 2019-09-02T16:39:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Juliana Freire_Esquenta Regina Casé e Periferia_Uma representação racial da diferença.pdf: 2901841 bytes, checksum: 2e9faf2c1cf860e3e2daf57f6628632f (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2019-09-03T17:00:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Juliana Freire_Esquenta Regina Casé e Periferia_Uma representação racial da diferença.pdf: 2901841 bytes, checksum: 2e9faf2c1cf860e3e2daf57f6628632f (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-03T17:00:41Z (GMT). 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