“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36725 |
Resumo: | A história do Brasil é marcada pela presença constante da brutalidade instituída, mas não uma brutalidade irracional, como nos leva a crer a definição do termo. A brutalidade a que nos referimos neste texto é letrada, civilizada e educada nas cartilhas e escrituras carregadas de autoritarismos, controle e dominação para a mansidão das justas revoltas de quem vem sendo maltratada, humilhada. O avanço do conservadorismo, intensificado na pandemia que ainda atravessamos, vem expondo sem o menor pudor as vergonhas dessa história não reparada. De forma bem desigual, mas intensa e barulhenta, as discussões sobre os sistemas de opressão têm sido aprofundadas e difundidas, como nunca antes, o que tem potencializado ainda mais os “contra-ataques” da tirania. A história do nosso país também é marcada pela presença constante de luta, de produção de vida. A Educação Escolar, da básica à superior, no meio disso tudo, é território em disputa, onde a ideologia dominante, que subalterniza as existências que escapam do padrão imposto, tenta seguir naturalizada. Na intensa ofensiva que se apresenta de forma potencializada para a população negra, indígena, sobretudo as mulheres cisgêneras e LGBTQIA+, mais ainda as economicamente subalternizadas, o capitalismo conservador cheio de traças segue impondo todo um arsenal para tentar impedir movimentos que desnaturalizam o que não é natural, em se tratando de opressão e exploração, como é o caso das categorias de gêneros e sexualidades. Ainda considerados tabus, demonizados e/ou sacralizados, esses temas complexos vêm se mostrando como eixos estruturantes do fortalecimento da extrema direita, onde pautas delirantes se sobrepõem à realidade concreta, insensibilizando um montante considerável da população para a intensificação da pobreza e da vulnerabilização das mais exploradas. Nesse mesmo espaço-tempo, não podemos perder de vista que o capitalismo inclusivo, desde que você possa pagar, também segue presente causando bastantes estragos. Vivendo a universidade nesses últimos dez anos (quase), 2013.2 à 2022.2, o objetivo deste trabalho é pensar a formação docente, no que diz respeito às discussões sobre gêneros e sexualidades em suas diversidades e interseccionalidades, a partir da vivência enquanto estudante do curso de Pedagogia, na Faculdade de Educação da UFBA. Cientes de que a formação está em movimento e segue em disputa, desejamos chamar a atenção para pontos sensíveis nas naturalizações ainda presentes, nos silêncios, ausências e/ou presenças ainda tímidas sobre esses temas tão necessários e urgentes, reconhecendo as lutas de quem veio antes e abriu caminhos para os importantes avanços, fortalecendo a importância de mais aprofundamento e difusão dessas questões na formação docente da Faced-UFBA. Por meio de cenários-pedagógicos e ficções testemunhadas, buscaremos aprofundar o olhar sobre esses sistemas de poder, em diálogo com outros estudos, tentando nos atentar para algumas das formas que passam muitas vezes despercebidos na formação de professoras, para que possamos cuidar coletivamente. Para isso, iniciaremos apresentando os caminhos metodológicos, concepções e compromissos éticos que orientaram nossas leituras e trans-escrituras nada sagradas, limitadas e localizadas, “nem totalmente lúcidas, nem totalmente alienadas”. Na sequência, profanando em diálogo com a materialidade de uma história não reparada, trataremos sobre a defesa da dessacralização da magnífica universidade e seus dispositivos de poder que exercem colonialidades sobre as diversidades. Em seguida, no movimento sankofa que nos ensina a importância de voltarmos o olhar para trás para entendermos o presente e imaginarmos o futuro, faremos um breve resgate histórico do “passado de nossas verdades”, sobre a ideologia de gênero dominante e alguns antecedentes históricos da formação em pedagogia, enquanto dispositivo para a educação das corpas nas cartilhas da branquitude cisheteronormativa. Por fim, breves considerações na aposta de que “é sobre fazermos o impossível por nós” . Entendendo crítica enquanto proposição, desejamos com essa peleja somar forças com as lutas implicadas com educações para a dignidade de todas as vidas, buscando contribuir com a vocação crítica e engajada desta instituição. |
id |
UFBA-2_8df503cd9b1dd02d267203aa7d88f1a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/36725 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
2023-03-10T13:55:53Z2023-03-10T13:55:53Z2022-12-13https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36725Submitted by Tito Carvalhal (titocarvalhal@gmail.com) on 2023-03-10T11:23:08Z No. of bitstreams: 1 TCC Versão Final Março 2023.pdf: 843752 bytes, checksum: add52ebbd79c869d601fd1b2f2423dec (MD5)Approved for entry into archive by Eleonora Guimaraes (esilva@ufba.br) on 2023-03-10T13:55:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC Versão Final Março 2023.pdf: 843752 bytes, checksum: add52ebbd79c869d601fd1b2f2423dec (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-10T13:55:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC Versão Final Março 2023.pdf: 843752 bytes, checksum: add52ebbd79c869d601fd1b2f2423dec (MD5) Previous issue date: 2022-12-13A história do Brasil é marcada pela presença constante da brutalidade instituída, mas não uma brutalidade irracional, como nos leva a crer a definição do termo. A brutalidade a que nos referimos neste texto é letrada, civilizada e educada nas cartilhas e escrituras carregadas de autoritarismos, controle e dominação para a mansidão das justas revoltas de quem vem sendo maltratada, humilhada. O avanço do conservadorismo, intensificado na pandemia que ainda atravessamos, vem expondo sem o menor pudor as vergonhas dessa história não reparada. De forma bem desigual, mas intensa e barulhenta, as discussões sobre os sistemas de opressão têm sido aprofundadas e difundidas, como nunca antes, o que tem potencializado ainda mais os “contra-ataques” da tirania. A história do nosso país também é marcada pela presença constante de luta, de produção de vida. A Educação Escolar, da básica à superior, no meio disso tudo, é território em disputa, onde a ideologia dominante, que subalterniza as existências que escapam do padrão imposto, tenta seguir naturalizada. Na intensa ofensiva que se apresenta de forma potencializada para a população negra, indígena, sobretudo as mulheres cisgêneras e LGBTQIA+, mais ainda as economicamente subalternizadas, o capitalismo conservador cheio de traças segue impondo todo um arsenal para tentar impedir movimentos que desnaturalizam o que não é natural, em se tratando de opressão e exploração, como é o caso das categorias de gêneros e sexualidades. Ainda considerados tabus, demonizados e/ou sacralizados, esses temas complexos vêm se mostrando como eixos estruturantes do fortalecimento da extrema direita, onde pautas delirantes se sobrepõem à realidade concreta, insensibilizando um montante considerável da população para a intensificação da pobreza e da vulnerabilização das mais exploradas. Nesse mesmo espaço-tempo, não podemos perder de vista que o capitalismo inclusivo, desde que você possa pagar, também segue presente causando bastantes estragos. Vivendo a universidade nesses últimos dez anos (quase), 2013.2 à 2022.2, o objetivo deste trabalho é pensar a formação docente, no que diz respeito às discussões sobre gêneros e sexualidades em suas diversidades e interseccionalidades, a partir da vivência enquanto estudante do curso de Pedagogia, na Faculdade de Educação da UFBA. Cientes de que a formação está em movimento e segue em disputa, desejamos chamar a atenção para pontos sensíveis nas naturalizações ainda presentes, nos silêncios, ausências e/ou presenças ainda tímidas sobre esses temas tão necessários e urgentes, reconhecendo as lutas de quem veio antes e abriu caminhos para os importantes avanços, fortalecendo a importância de mais aprofundamento e difusão dessas questões na formação docente da Faced-UFBA. Por meio de cenários-pedagógicos e ficções testemunhadas, buscaremos aprofundar o olhar sobre esses sistemas de poder, em diálogo com outros estudos, tentando nos atentar para algumas das formas que passam muitas vezes despercebidos na formação de professoras, para que possamos cuidar coletivamente. Para isso, iniciaremos apresentando os caminhos metodológicos, concepções e compromissos éticos que orientaram nossas leituras e trans-escrituras nada sagradas, limitadas e localizadas, “nem totalmente lúcidas, nem totalmente alienadas”. Na sequência, profanando em diálogo com a materialidade de uma história não reparada, trataremos sobre a defesa da dessacralização da magnífica universidade e seus dispositivos de poder que exercem colonialidades sobre as diversidades. Em seguida, no movimento sankofa que nos ensina a importância de voltarmos o olhar para trás para entendermos o presente e imaginarmos o futuro, faremos um breve resgate histórico do “passado de nossas verdades”, sobre a ideologia de gênero dominante e alguns antecedentes históricos da formação em pedagogia, enquanto dispositivo para a educação das corpas nas cartilhas da branquitude cisheteronormativa. Por fim, breves considerações na aposta de que “é sobre fazermos o impossível por nós” . Entendendo crítica enquanto proposição, desejamos com essa peleja somar forças com as lutas implicadas com educações para a dignidade de todas as vidas, buscando contribuir com a vocação crítica e engajada desta instituição.porUniversidade Federal da BahiaPEDAGOGIAUFBABrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOFormação DocenteEducação Escolar SuperiorGênerosSexualidadesInterseccionalidadeRacismoCapitalismo“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docenteLicenciaturainfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRebouças , Nanci Helena Francohttp://lattes.cnpq.br/6668613131852037Miranda, Amanaiara Conceição de SantanaCruz, Izaura Santiago daOdara, Thiffany0000-0002-5524-6505ehttp://lattes.cnpq.br/6831227311411866Carvalhal, Tito LoiolaADICHIE, C. N. O perigo da história única. TED (Technology, Entertainment, Design), 2013. Disponível no Youtube. ADORNO, T. W. Teoria da semicultura. de ciência da educação. In: Educação & Sociedade, Campinas, ano 17, n. 56, p.388, out./dez. 1996. AKOTIRENE, C. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte – MG: Letramento: Justificando, 2018. ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa. Fortaleza: PPGEB, 2012. Originalmente apresentada como tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, 2012. ANTRA. Nota da Antra sobre cotas e reservas de vagas em universidades destinadas às pessoas trans, 2020. ARAÚJO, Denise Bastos de. Gênero e sexualidade na escola / Denise Bastos de Araújo, Izaura Santiago da Cruz, Maria da Conceição Carvalho Dantas. - Salvador: UFBA, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências; Superintendência de Educação a Distância, 2018. BENEVIDES, Bruna; NOGUEIRA, Sayonara N.B. (org.). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. São Paulo, Expressão Popular; ANTRA; IBTE, 2021. BENTO, M. A. da S. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. (Tese de doutorado), São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, SP, 2002. BNEWS (Redação). Professora é acusada de agredir aluno em escola de Salvador. [11/07/2022] BOGDAN, R. & BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994. BONECA na mochila. Produção Estudos e Comunicação em Sexualidade e Reprodução Humana – ECOS. Direção de Reginaldo Bianco. Coordenação de Maria Helena Franco, Vera Simonetti. Intérprete de LIBRAS Fabiano Campos. Assessoria de LIBRAS Paulo Vieira, Rafaella Sessenta. São Paulo: Jah Comunicação Audiovisual (reedição), 2. Ed., 2010. 01 DVD (25 min), son., color. BONFIM, Lula. Racismo na Bahia: Jovem negra é impedida de entrar na escola por ter cabelo “não adequado”. Bahia Notícias on-line [26/03/2022]. BRAGHINI, Katya; SEPULVEDA, José Antonio. “Saber a verdade que ninguém conta”: Neoconservadorismo brasileiro, Educação, Formação e a “destruição” do Ensino Público. Dossiê Temático Revista Artes de Educar, 2022. BUSINARI, Maurício. Ataque a escola da BA foi anunciado dias antes: ‘se matar 2, já fico feliz’. Portal de Notícias UOL. [26/09/2022]. BRASIL. Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à violência e a discriminação contra LGBT e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. CÂMARA LEGISLATIVA (2021). Mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio e as que mais sofrem com desigualdade social. [13/08/2021]. CARVALHO, Bernardo. Literatura que deixa de contrariar abandona diálogo com o mundo. Folha de São Paulo On-line, dez, 2021. CERQUEIRA, Daniel.. Atlas da Violência 2021 / Daniel Cerqueira et al., — São Paulo: FBSP, 2021. COLLING, Leandro. O corpo intersex e a politização do abjeto em XXY. 2014. COLLINS, P. H. Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de análise e conexão. Reflexões e práticas de transformação feminista/ Renata Moreno (org.). São Paulo: SOF, 2015. CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. In: Revista Estudos Feministas, Florianópolis, UFSC, v. 10, n. 01, p. 171-188, 2002. CRUZ, Izaura Santiago da. Educação Sexual na Bahia nas primeiras décadas do século XX / Tese (Doutorado - Doutorado em ensino,filosofia e história das ciências) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Física - Salvador, 2017. DAVIS, A. (2016). A liberdade é uma luta constante. Organização de Frank Barat e tradução de Heci regina Candiani. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018. DUNKER, Christian. Reinvenção da intimidade: políticas do sofrimento cotidiano. São Paulo: Ubu Editora, 2017. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silveira. Salvador, EDUFBA, 2008. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017, 406p. FELIPE, E. da S.; CUNHA, E. R.; BRITO, A. R. P. de. O avanço do projeto neoliberal nas diretrizes para a formação de professores no Brasil . Práxis Educacional, [S. l.], v. 17, n. 46, p. 127-151, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i46.8920. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8920. Acesso em: 29 nov. 2022. FERNANDES, Estevão R. “Existe índio gay?”: a colonização das sexualidades indígenas no Brasil. Curitiba: Editora Prismas, 2017. 245p. FÓRUM SOBRE A MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE. Manifesto Desmedicalizante e Interseccional: “existirmos, a que será que se destina?”. SEMINÁRIO SOBRE A EDUCAÇÃO MEDICALIZADA, 5, 2018, Salvador-BA. Anais... Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, 2019, v.1, n.1, p. 12-20. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. __________. História da sexualidade I a vontade de saber. Tradução de Thereza da Costa Albuquerque J.A. Guilhon Albuquerque. 17. ed. Rio de Janeiro, Edições Graal, 2006. FRANCO, Nanci Helena Rebouças; FERREIRA, Fernando Ilídio da Silva. Pesquisar e educar para as relações étnico-raciais na educação infantil: uma luta contra o ruído do silêncio. Zero-a-Seis. 19. 252. 10.5007/1980-4512.2017v19n36p252. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 64.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2017 [1974]. GALEANO, E. En la acampada BCN, 2013. GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador: saberes constuídos nas lutas pela emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017. GONZALEZ, Lélia. O movimento negro na última década. In: Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982. ______. Por um feminismo Afro-latino-americano. 1988. GOULD, S. J. A Falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 G1 (Redação). Adolescente de 15 anos sofre homofobia... [01/03/2022] G1 (Redação). Casa de Adolescente Transgênero é apedrejada após ele reivindicar ser chamado pelo nome social em escola na Bahia. [06/06/2022] G1 (Redação) Negros tem mais do que o dobro de chance de serem assassinados no Brasil. [31/08/2021]. HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu. 2004, n. 22, p. 201-246. _____. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilegio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu. N 5. 1995. p. 07-41. IBAHIA.COM. (Redação). Família denuncia agressão e estupro coletivo de menina de 12 anos em Salvador. [11/08/2022]. JESUS, J. G. de. O conceito de heterocentrismo: um conjunto de crenças enviesadas e sua permanência. Psico-USF, Itatiba, v. 18, n. 3, p. 363 – 372, 2013. JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Currículo heteronormativo e cotidiano escolar homofóbico. Espaço do currículo, v.2, n.2, pp.208-230, Setembro de 2009 a Março de 2010. ___________A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário políticodiscursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Psicologia Política. vol. 18. nº 43. pp. 449-502 set. – dez. 2018. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro, Cobogó, 2019. Tradução: Jess Oliveira LORDE, Audre. A Transformação do Silêncio em Linguagem e Ação. 1978. (retirado de um zine com compilados dela) _______. Não há hierarquias de opressão. Traduzido: “I Am Your Sister - COLLECTED AND UNPUBLISHED WRITINGS OF AUDRE LORDE”, Oxford University Press, 2009. Disponível em REEXISTÊNCIAS: As punições institucionalizadas para negritude feminina 126 . Acesso em 21 out. 2017. LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade / Guacira Lopes Louro (organizadora); tradução dos artigos: Tomaz Tadeu da Silva – 2. ed. – Belo Horizonte : Autêntica, 176p. 2001. MACHADO, Adriana Marcondes; FONSECA, Paula Fontana. Armadilhas da escrita acadêmica na discussão dos processos de medicalização. In: CECCIM, Ricardo Burg; FREITAS; Cláudia Rodrigues de; ANGELLUCI, Carla Biancha (Org). Fármacos, remédios, medicamentos: o que a Educação tem com isso? Volume 2 – debates continuados, diálogos interdisciplinares / Organizadores: Freitas e Angelucci. – 1. ed. – Porto Alegre, RS: Editora Rede Unida, 2022. MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra [1.ª edição: 1979], 5.ª edição, São Paulo: Editora Hucitec, 1993. MARX, Karl.; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Tradução Álvaro Pina e Ivana Jinkings. Org. e introdução: Osvaldo Coggiola. rev. São Paulo: Boitempo, 2010. MIRANDA, Amanaiara Conceição de Santana. Gênero/Sexo/Sexualidade: representações e práticas elaboradas por professoras/es da educação infantil na rede municipal de ensino em Salvador / Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2014. MOIRA, Amara. A imposição da LGBTfobia nos primórdios do Brasil. Buzz Feed, 2022. NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. NUÑEZ, Geni. Monoculturas do pensamento e a importância do reflorestamento do imaginário. Revista ClimaCom, Diante dos Negacionismos | pesquisa – ensaios | ano 8, no. 21, 2021. ODARA, Thiffany. Pedagogia da desobediência: travestilizando a educação. Salvador, Devires, 2020. OLIVEIRA, Isaías Batista de (Junior). Kit de combate a homofobia do MEC: a polemização em torno dos recursos audiovisuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, nº70, p.319-334, dez. 2016. OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. Nem ao centro, nem à margem: corpos que escapam às normas de raça e de gênero. Salvador, Devires, 2020a. PALHA, AMANDA. “Não dá para fazer uma crítica a LGBTfobia sem questionar a família”. Entrevista pro site apublica.org, 2020. PASSOS, Elizete. Leda Jesuíno. Salvador: EDUFBA - FACED, 2004. PATTO, Maria Helena Souza; MELLO, Sylvia Leser; SCHMIDT, Maria Luiza Sandoval; CROCHIK, José Leon (Orgs.). Perspectivas teóricas acerca do preconceito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, p. 9-25. ______ Freud e a Pedagogia. In: MACEDO, Lino de; ASSIS, Bernadete Amêndola de. (Orgs.). Psicanálise e Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 145-157. ______.Formação de Professores: o lugar das humanidades. In: BARBOSA, Raquel Lazzari Leite. (Org.). Trajetórias e perspectivas da formação de educadores. São Paulo: Editora UNESP, 2004, p. 61-78. _______. De gestores e cães de guarda: sobre Psicologia e violência. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 17, n. 2, p. 405-415, 2009. PATZDORF, Danilo. Artista-educa-dor: A somatopolítica neoliberal e a crise da sensibilidade do corpo ocidental. Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 40, mar./abr. 2021. PINHO, Stefanie Rocha Carneiro. “Ela mereceu?”: Uma visão da violência justificada em Santo Antônio de Jesus, Bahia (1890-1930). ANPUH - Brasil. 30º Simpósio Nacional de História - Recife, 2019. PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro, Zahar, 2020b. Tradução: Eliana Aguiar. ROLNIK, Suely. A hora da micropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2016. R7 NOTÍCIAS (Redação). Aluno agride professora com mata-leão após discussão. [26/05/2022]. SANTOS, A. B. Somos da terra. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 12, p. 44 - 51, 2018. SCOTT-DIXON, K. Public Health, Private Parts: A Feminist Public-Health Approach to Trans Issues. Hypatia, v. 24, n. 3, p. 33 – 55, 2009. Trechos traduzidos por VERGUEIRO, 2016. SERANO, Julia. Whipping Girl. A transexual woman on sexism and the scapegoating of femininity Emeryville: Seal Press, 2007. SILVA, C. R. C. da. A queixa escolar na educação infantil : uma incursão em uma sala de aula de uma escola popular na cidade do Salvador. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. SILVA, Elenita Pinheiro Queiroz da. A invenção do corpo e seus abalos: Diálogos com o Ensino de Biologia. Tese (doutorado) Universidade Federal de Uberlândia, 2010. SOARES, Lissandra Vieira; MACHADO, Paula Sandrine. "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Rev. psicol. polít., São Paulo , v. 17, n. 39, p. 203-219, ago. 2017. SOUZA, Regis Glauciane Santos de. Gênero e Mulheres nas Universidades: um estudo de caso na UFBA / Dissertação de Mestrado, UFBA, 2014. _____________________________. Gênero e Raça na Política Educacional: um exercício de justiça social? Tese de Doutorado, UFBA, 2021. VEJA SP (Redação). Menina Trans de 13 anos é espancada até a morte. [06/01/2021] VERGUEIRO, Viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade / Viviane Vergueiro. - 2016. VIANNA, Claudia P. A feminização do magistério na educação básica e os desafios para a prática e a identidade coletiva docente. In. YANNOULAS, Silvia Cristina (coord). Trabalhadoras, Análise da Feminização das profissões e Ocupações. Brasília, Editorial Abaré, 2013. p. 159 – 180. VIÉGAS, L. de S., & CARVALHAL, T. L. (2020). A Medicalização da/na educação em uma perspectiva interseccional: desafios à formação docente. Movimento-Revista De educação , 7(15). VIEIRA, Amiel; COSTA, Anacely Guimarães; PIRES, Barbara Gomes; CORTEZ, Marina. “Intersexualidade: desafios de gênero”. Periódicus, Salvador, n. 16, v.1, Revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades. Publicação periódica vinculada ao Núcleo de Pesquisa NuCuS - UFBA, 2021.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCC Versão Final Março 2023.pdfTCC Versão Final Março 2023.pdfapplication/pdf843752https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/1/TCC%20Vers%c3%a3o%20Final%20Mar%c3%a7o%202023.pdfadd52ebbd79c869d601fd1b2f2423decMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52TEXTTCC Versão Final Março 2023.pdf.txtTCC Versão Final Março 2023.pdf.txtExtracted texttext/plain237889https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/3/TCC%20Vers%c3%a3o%20Final%20Mar%c3%a7o%202023.pdf.txte3125b91c191c957c43a6bd0adf0f717MD53ri/367252023-03-31 12:41:54.729oai:repositorio.ufba.br:ri/36725TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-03-31T15:41:54Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
title |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
spellingShingle |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente Carvalhal, Tito Loiola CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Formação Docente Educação Escolar Superior Gêneros Sexualidades Interseccionalidade Racismo Capitalismo |
title_short |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
title_full |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
title_fullStr |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
title_full_unstemmed |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
title_sort |
“O tempo se refloresta todo dia, o que fomos ontem não precisa ser a profecia do que seremos”: Sobre gêneros e sexualidades na formação docente |
author |
Carvalhal, Tito Loiola |
author_facet |
Carvalhal, Tito Loiola |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rebouças , Nanci Helena Franco |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6668613131852037 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Miranda, Amanaiara Conceição de Santana |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Cruz, Izaura Santiago da |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Odara, Thiffany |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
0000-0002-5524-6505e |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6831227311411866 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalhal, Tito Loiola |
contributor_str_mv |
Rebouças , Nanci Helena Franco Miranda, Amanaiara Conceição de Santana Cruz, Izaura Santiago da Odara, Thiffany |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Formação Docente Educação Escolar Superior Gêneros Sexualidades Interseccionalidade Racismo Capitalismo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Formação Docente Educação Escolar Superior Gêneros Sexualidades Interseccionalidade Racismo Capitalismo |
description |
A história do Brasil é marcada pela presença constante da brutalidade instituída, mas não uma brutalidade irracional, como nos leva a crer a definição do termo. A brutalidade a que nos referimos neste texto é letrada, civilizada e educada nas cartilhas e escrituras carregadas de autoritarismos, controle e dominação para a mansidão das justas revoltas de quem vem sendo maltratada, humilhada. O avanço do conservadorismo, intensificado na pandemia que ainda atravessamos, vem expondo sem o menor pudor as vergonhas dessa história não reparada. De forma bem desigual, mas intensa e barulhenta, as discussões sobre os sistemas de opressão têm sido aprofundadas e difundidas, como nunca antes, o que tem potencializado ainda mais os “contra-ataques” da tirania. A história do nosso país também é marcada pela presença constante de luta, de produção de vida. A Educação Escolar, da básica à superior, no meio disso tudo, é território em disputa, onde a ideologia dominante, que subalterniza as existências que escapam do padrão imposto, tenta seguir naturalizada. Na intensa ofensiva que se apresenta de forma potencializada para a população negra, indígena, sobretudo as mulheres cisgêneras e LGBTQIA+, mais ainda as economicamente subalternizadas, o capitalismo conservador cheio de traças segue impondo todo um arsenal para tentar impedir movimentos que desnaturalizam o que não é natural, em se tratando de opressão e exploração, como é o caso das categorias de gêneros e sexualidades. Ainda considerados tabus, demonizados e/ou sacralizados, esses temas complexos vêm se mostrando como eixos estruturantes do fortalecimento da extrema direita, onde pautas delirantes se sobrepõem à realidade concreta, insensibilizando um montante considerável da população para a intensificação da pobreza e da vulnerabilização das mais exploradas. Nesse mesmo espaço-tempo, não podemos perder de vista que o capitalismo inclusivo, desde que você possa pagar, também segue presente causando bastantes estragos. Vivendo a universidade nesses últimos dez anos (quase), 2013.2 à 2022.2, o objetivo deste trabalho é pensar a formação docente, no que diz respeito às discussões sobre gêneros e sexualidades em suas diversidades e interseccionalidades, a partir da vivência enquanto estudante do curso de Pedagogia, na Faculdade de Educação da UFBA. Cientes de que a formação está em movimento e segue em disputa, desejamos chamar a atenção para pontos sensíveis nas naturalizações ainda presentes, nos silêncios, ausências e/ou presenças ainda tímidas sobre esses temas tão necessários e urgentes, reconhecendo as lutas de quem veio antes e abriu caminhos para os importantes avanços, fortalecendo a importância de mais aprofundamento e difusão dessas questões na formação docente da Faced-UFBA. Por meio de cenários-pedagógicos e ficções testemunhadas, buscaremos aprofundar o olhar sobre esses sistemas de poder, em diálogo com outros estudos, tentando nos atentar para algumas das formas que passam muitas vezes despercebidos na formação de professoras, para que possamos cuidar coletivamente. Para isso, iniciaremos apresentando os caminhos metodológicos, concepções e compromissos éticos que orientaram nossas leituras e trans-escrituras nada sagradas, limitadas e localizadas, “nem totalmente lúcidas, nem totalmente alienadas”. Na sequência, profanando em diálogo com a materialidade de uma história não reparada, trataremos sobre a defesa da dessacralização da magnífica universidade e seus dispositivos de poder que exercem colonialidades sobre as diversidades. Em seguida, no movimento sankofa que nos ensina a importância de voltarmos o olhar para trás para entendermos o presente e imaginarmos o futuro, faremos um breve resgate histórico do “passado de nossas verdades”, sobre a ideologia de gênero dominante e alguns antecedentes históricos da formação em pedagogia, enquanto dispositivo para a educação das corpas nas cartilhas da branquitude cisheteronormativa. Por fim, breves considerações na aposta de que “é sobre fazermos o impossível por nós” . Entendendo crítica enquanto proposição, desejamos com essa peleja somar forças com as lutas implicadas com educações para a dignidade de todas as vidas, buscando contribuir com a vocação crítica e engajada desta instituição. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-12-13 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-10T13:55:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-10T13:55:53Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Licenciatura info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36725 |
url |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36725 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv |
ADICHIE, C. N. O perigo da história única. TED (Technology, Entertainment, Design), 2013. Disponível no Youtube. ADORNO, T. W. Teoria da semicultura. de ciência da educação. In: Educação & Sociedade, Campinas, ano 17, n. 56, p.388, out./dez. 1996. AKOTIRENE, C. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte – MG: Letramento: Justificando, 2018. ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa. Fortaleza: PPGEB, 2012. Originalmente apresentada como tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, 2012. ANTRA. Nota da Antra sobre cotas e reservas de vagas em universidades destinadas às pessoas trans, 2020. ARAÚJO, Denise Bastos de. Gênero e sexualidade na escola / Denise Bastos de Araújo, Izaura Santiago da Cruz, Maria da Conceição Carvalho Dantas. - Salvador: UFBA, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências; Superintendência de Educação a Distância, 2018. BENEVIDES, Bruna; NOGUEIRA, Sayonara N.B. (org.). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. São Paulo, Expressão Popular; ANTRA; IBTE, 2021. BENTO, M. A. da S. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. (Tese de doutorado), São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, SP, 2002. BNEWS (Redação). Professora é acusada de agredir aluno em escola de Salvador. [11/07/2022] BOGDAN, R. & BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994. BONECA na mochila. Produção Estudos e Comunicação em Sexualidade e Reprodução Humana – ECOS. Direção de Reginaldo Bianco. Coordenação de Maria Helena Franco, Vera Simonetti. Intérprete de LIBRAS Fabiano Campos. Assessoria de LIBRAS Paulo Vieira, Rafaella Sessenta. São Paulo: Jah Comunicação Audiovisual (reedição), 2. Ed., 2010. 01 DVD (25 min), son., color. BONFIM, Lula. Racismo na Bahia: Jovem negra é impedida de entrar na escola por ter cabelo “não adequado”. Bahia Notícias on-line [26/03/2022]. BRAGHINI, Katya; SEPULVEDA, José Antonio. “Saber a verdade que ninguém conta”: Neoconservadorismo brasileiro, Educação, Formação e a “destruição” do Ensino Público. Dossiê Temático Revista Artes de Educar, 2022. BUSINARI, Maurício. Ataque a escola da BA foi anunciado dias antes: ‘se matar 2, já fico feliz’. Portal de Notícias UOL. [26/09/2022]. BRASIL. Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à violência e a discriminação contra LGBT e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. CÂMARA LEGISLATIVA (2021). Mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio e as que mais sofrem com desigualdade social. [13/08/2021]. CARVALHO, Bernardo. Literatura que deixa de contrariar abandona diálogo com o mundo. Folha de São Paulo On-line, dez, 2021. CERQUEIRA, Daniel.. Atlas da Violência 2021 / Daniel Cerqueira et al., — São Paulo: FBSP, 2021. COLLING, Leandro. O corpo intersex e a politização do abjeto em XXY. 2014. COLLINS, P. H. Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de análise e conexão. Reflexões e práticas de transformação feminista/ Renata Moreno (org.). São Paulo: SOF, 2015. CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. In: Revista Estudos Feministas, Florianópolis, UFSC, v. 10, n. 01, p. 171-188, 2002. CRUZ, Izaura Santiago da. Educação Sexual na Bahia nas primeiras décadas do século XX / Tese (Doutorado - Doutorado em ensino,filosofia e história das ciências) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Física - Salvador, 2017. DAVIS, A. (2016). A liberdade é uma luta constante. Organização de Frank Barat e tradução de Heci regina Candiani. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018. DUNKER, Christian. Reinvenção da intimidade: políticas do sofrimento cotidiano. São Paulo: Ubu Editora, 2017. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silveira. Salvador, EDUFBA, 2008. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017, 406p. FELIPE, E. da S.; CUNHA, E. R.; BRITO, A. R. P. de. O avanço do projeto neoliberal nas diretrizes para a formação de professores no Brasil . Práxis Educacional, [S. l.], v. 17, n. 46, p. 127-151, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i46.8920. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8920. Acesso em: 29 nov. 2022. FERNANDES, Estevão R. “Existe índio gay?”: a colonização das sexualidades indígenas no Brasil. Curitiba: Editora Prismas, 2017. 245p. FÓRUM SOBRE A MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE. Manifesto Desmedicalizante e Interseccional: “existirmos, a que será que se destina?”. SEMINÁRIO SOBRE A EDUCAÇÃO MEDICALIZADA, 5, 2018, Salvador-BA. Anais... Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, 2019, v.1, n.1, p. 12-20. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. __________. História da sexualidade I a vontade de saber. Tradução de Thereza da Costa Albuquerque J.A. Guilhon Albuquerque. 17. ed. Rio de Janeiro, Edições Graal, 2006. FRANCO, Nanci Helena Rebouças; FERREIRA, Fernando Ilídio da Silva. Pesquisar e educar para as relações étnico-raciais na educação infantil: uma luta contra o ruído do silêncio. Zero-a-Seis. 19. 252. 10.5007/1980-4512.2017v19n36p252. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 64.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2017 [1974]. GALEANO, E. En la acampada BCN, 2013. GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador: saberes constuídos nas lutas pela emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017. GONZALEZ, Lélia. O movimento negro na última década. In: Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982. ______. Por um feminismo Afro-latino-americano. 1988. GOULD, S. J. A Falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 G1 (Redação). Adolescente de 15 anos sofre homofobia... [01/03/2022] G1 (Redação). Casa de Adolescente Transgênero é apedrejada após ele reivindicar ser chamado pelo nome social em escola na Bahia. [06/06/2022] G1 (Redação) Negros tem mais do que o dobro de chance de serem assassinados no Brasil. [31/08/2021]. HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu. 2004, n. 22, p. 201-246. _____. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilegio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu. N 5. 1995. p. 07-41. IBAHIA.COM. (Redação). Família denuncia agressão e estupro coletivo de menina de 12 anos em Salvador. [11/08/2022]. JESUS, J. G. de. O conceito de heterocentrismo: um conjunto de crenças enviesadas e sua permanência. Psico-USF, Itatiba, v. 18, n. 3, p. 363 – 372, 2013. JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Currículo heteronormativo e cotidiano escolar homofóbico. Espaço do currículo, v.2, n.2, pp.208-230, Setembro de 2009 a Março de 2010. ___________A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário políticodiscursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Psicologia Política. vol. 18. nº 43. pp. 449-502 set. – dez. 2018. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro, Cobogó, 2019. Tradução: Jess Oliveira LORDE, Audre. A Transformação do Silêncio em Linguagem e Ação. 1978. (retirado de um zine com compilados dela) _______. Não há hierarquias de opressão. Traduzido: “I Am Your Sister - COLLECTED AND UNPUBLISHED WRITINGS OF AUDRE LORDE”, Oxford University Press, 2009. Disponível em REEXISTÊNCIAS: As punições institucionalizadas para negritude feminina 126 . Acesso em 21 out. 2017. LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade / Guacira Lopes Louro (organizadora); tradução dos artigos: Tomaz Tadeu da Silva – 2. ed. – Belo Horizonte : Autêntica, 176p. 2001. MACHADO, Adriana Marcondes; FONSECA, Paula Fontana. Armadilhas da escrita acadêmica na discussão dos processos de medicalização. In: CECCIM, Ricardo Burg; FREITAS; Cláudia Rodrigues de; ANGELLUCI, Carla Biancha (Org). Fármacos, remédios, medicamentos: o que a Educação tem com isso? Volume 2 – debates continuados, diálogos interdisciplinares / Organizadores: Freitas e Angelucci. – 1. ed. – Porto Alegre, RS: Editora Rede Unida, 2022. MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra [1.ª edição: 1979], 5.ª edição, São Paulo: Editora Hucitec, 1993. MARX, Karl.; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Tradução Álvaro Pina e Ivana Jinkings. Org. e introdução: Osvaldo Coggiola. rev. São Paulo: Boitempo, 2010. MIRANDA, Amanaiara Conceição de Santana. Gênero/Sexo/Sexualidade: representações e práticas elaboradas por professoras/es da educação infantil na rede municipal de ensino em Salvador / Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2014. MOIRA, Amara. A imposição da LGBTfobia nos primórdios do Brasil. Buzz Feed, 2022. NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. NUÑEZ, Geni. Monoculturas do pensamento e a importância do reflorestamento do imaginário. Revista ClimaCom, Diante dos Negacionismos | pesquisa – ensaios | ano 8, no. 21, 2021. ODARA, Thiffany. Pedagogia da desobediência: travestilizando a educação. Salvador, Devires, 2020. OLIVEIRA, Isaías Batista de (Junior). Kit de combate a homofobia do MEC: a polemização em torno dos recursos audiovisuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, nº70, p.319-334, dez. 2016. OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. Nem ao centro, nem à margem: corpos que escapam às normas de raça e de gênero. Salvador, Devires, 2020a. PALHA, AMANDA. “Não dá para fazer uma crítica a LGBTfobia sem questionar a família”. Entrevista pro site apublica.org, 2020. PASSOS, Elizete. Leda Jesuíno. Salvador: EDUFBA - FACED, 2004. PATTO, Maria Helena Souza; MELLO, Sylvia Leser; SCHMIDT, Maria Luiza Sandoval; CROCHIK, José Leon (Orgs.). Perspectivas teóricas acerca do preconceito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, p. 9-25. ______ Freud e a Pedagogia. In: MACEDO, Lino de; ASSIS, Bernadete Amêndola de. (Orgs.). Psicanálise e Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 145-157. ______.Formação de Professores: o lugar das humanidades. In: BARBOSA, Raquel Lazzari Leite. (Org.). Trajetórias e perspectivas da formação de educadores. São Paulo: Editora UNESP, 2004, p. 61-78. _______. De gestores e cães de guarda: sobre Psicologia e violência. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 17, n. 2, p. 405-415, 2009. PATZDORF, Danilo. Artista-educa-dor: A somatopolítica neoliberal e a crise da sensibilidade do corpo ocidental. Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 40, mar./abr. 2021. PINHO, Stefanie Rocha Carneiro. “Ela mereceu?”: Uma visão da violência justificada em Santo Antônio de Jesus, Bahia (1890-1930). ANPUH - Brasil. 30º Simpósio Nacional de História - Recife, 2019. PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro, Zahar, 2020b. Tradução: Eliana Aguiar. ROLNIK, Suely. A hora da micropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2016. R7 NOTÍCIAS (Redação). Aluno agride professora com mata-leão após discussão. [26/05/2022]. SANTOS, A. B. Somos da terra. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 12, p. 44 - 51, 2018. SCOTT-DIXON, K. Public Health, Private Parts: A Feminist Public-Health Approach to Trans Issues. Hypatia, v. 24, n. 3, p. 33 – 55, 2009. Trechos traduzidos por VERGUEIRO, 2016. SERANO, Julia. Whipping Girl. A transexual woman on sexism and the scapegoating of femininity Emeryville: Seal Press, 2007. SILVA, C. R. C. da. A queixa escolar na educação infantil : uma incursão em uma sala de aula de uma escola popular na cidade do Salvador. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. SILVA, Elenita Pinheiro Queiroz da. A invenção do corpo e seus abalos: Diálogos com o Ensino de Biologia. Tese (doutorado) Universidade Federal de Uberlândia, 2010. SOARES, Lissandra Vieira; MACHADO, Paula Sandrine. "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Rev. psicol. polít., São Paulo , v. 17, n. 39, p. 203-219, ago. 2017. SOUZA, Regis Glauciane Santos de. Gênero e Mulheres nas Universidades: um estudo de caso na UFBA / Dissertação de Mestrado, UFBA, 2014. _____________________________. Gênero e Raça na Política Educacional: um exercício de justiça social? Tese de Doutorado, UFBA, 2021. VEJA SP (Redação). Menina Trans de 13 anos é espancada até a morte. [06/01/2021] VERGUEIRO, Viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade / Viviane Vergueiro. - 2016. VIANNA, Claudia P. A feminização do magistério na educação básica e os desafios para a prática e a identidade coletiva docente. In. YANNOULAS, Silvia Cristina (coord). Trabalhadoras, Análise da Feminização das profissões e Ocupações. Brasília, Editorial Abaré, 2013. p. 159 – 180. VIÉGAS, L. de S., & CARVALHAL, T. L. (2020). A Medicalização da/na educação em uma perspectiva interseccional: desafios à formação docente. Movimento-Revista De educação , 7(15). VIEIRA, Amiel; COSTA, Anacely Guimarães; PIRES, Barbara Gomes; CORTEZ, Marina. “Intersexualidade: desafios de gênero”. Periódicus, Salvador, n. 16, v.1, Revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades. Publicação periódica vinculada ao Núcleo de Pesquisa NuCuS - UFBA, 2021. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia PEDAGOGIA |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia PEDAGOGIA |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/1/TCC%20Vers%c3%a3o%20Final%20Mar%c3%a7o%202023.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36725/3/TCC%20Vers%c3%a3o%20Final%20Mar%c3%a7o%202023.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
add52ebbd79c869d601fd1b2f2423dec 67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b e3125b91c191c957c43a6bd0adf0f717 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459660418613248 |