Caracterização petrográfica, litogeoquímica e geocronológica da zona de transição entre o embasamento e a cobertura supracrustal contendas-mirante no município de Tanhaçu, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matias, Juliana Fernandes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25920
Resumo: A construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL fez aflorar as litologias da porção do embasamento do Cráton São Francisco – CSF, na região de Tanhaçu – Ba, permitindo caracterizar petrograficamente, geoquímicamente e geocronológicamente as rochas da zona de transição oeste, embasamento (Complexo Gavião, CG) - cobertura (Sequência Metavulcanossedimentar Contendas Mirante, SMCM), a fim de verificar se estas são ou não o embasamento da SMCM. O referido embasamento é representado por ortognaisses, migmatitos e enclaves de rochas meta-máficas e metaultramáficas, equilibradas na fácies anfibolito, enquanto que as rochas basais da SMCM são constituídas por meta-basaltos da Formação Jurema-Travessão (FJT), sendo equilibradas na fácies xisto verde. Tanto as rochas do embasamento como as de cobertura foram atingidas pela orogênese Riaciana/Orosiriana impondo duas fases de deformação dúctil. A primeira fase, F1 (planos Sn) produziu dobras deitadas, com vergência para oeste, produto da colisão do Bloco Jequié com o CG, durante a construção do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. A segunda fase F2 (planos Sn+1), redobrou a foliação/bandamento e os planos axiais da fase F1, sendo marcada pela presença de dobras com vergência forte para oeste. Para verificar se o CG é ou não o embasamento do SMCM, utilizou-se a comparação petrográfica e litogeoquímica das rochas meta-básicas e meta-ultrabásicas, encravadas nos ortognaisses graníticos, granodioriticos e tonaliticos do CG, com os meta-basaltos da FJT, bem como com alguns enclaves komatiíticos do CG. As primeiras estão representadas por anfibolitos (Hb, Pl, Qz e Bt), tremolititos (Tr, Pl) e meta-olivina websteritos (Hb, Ol, Opx, Srp, Tl), com características metamórficas retrogradas, enquanto as da FTJ por meta-basaltos (Tr, Pl, Bt, Qz). Foram realizadas análises geoquímicas de rocha total para elementos maiores, menores, traços e Terras Raras. Para os anfibolitos o comportamento dos elementos maiores mostra química semelhante à FJT, apresentando uma composição basáltica toleitica rica em ferro, sendo posteriormente anfibolitizados pelas deformações e metamorfismo. Já os padrões dos ETR das rochas do CG são diferentes da FJT, visto que esses últimos possuam uma forte depleção em La. Quanto aos tremolititos o comportamento geoquímico indica proveniência komatiítica parecidas com os enclaves komatiíticos do BG, assim como os meta-olivina websteritos, isso quando utilizados os elementos maiores e alguns elementos traços. Entretanto, os padrões de ETR e dos spidergramas são incomparáveis aos meta-basaltos da FJT. Apesar de algumas semelhanças no comportamento químico das meta-máficas com as rochas da FJT, com relação aos elementos maiores as idades são constrantantes. Os ortognaisses do CG, que abrigam meta- máficas e meta- ultramáficas são paleoarqueanos, com idades em torno de 3,3 Ga, enquanto as rochas da FJT, mesoarqueanas, com idades em torno de 2,6 Ga. Logo, em função do contraste geoquímico marcado pelo comportamento dos elementos terras raras e dos spidergramas nota-se que os enclaves estudados são de fato parte do embasamento do CG.
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O referido embasamento é representado por ortognaisses, migmatitos e enclaves de rochas meta-máficas e metaultramáficas, equilibradas na fácies anfibolito, enquanto que as rochas basais da SMCM são constituídas por meta-basaltos da Formação Jurema-Travessão (FJT), sendo equilibradas na fácies xisto verde. Tanto as rochas do embasamento como as de cobertura foram atingidas pela orogênese Riaciana/Orosiriana impondo duas fases de deformação dúctil. A primeira fase, F1 (planos Sn) produziu dobras deitadas, com vergência para oeste, produto da colisão do Bloco Jequié com o CG, durante a construção do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. A segunda fase F2 (planos Sn+1), redobrou a foliação/bandamento e os planos axiais da fase F1, sendo marcada pela presença de dobras com vergência forte para oeste. Para verificar se o CG é ou não o embasamento do SMCM, utilizou-se a comparação petrográfica e litogeoquímica das rochas meta-básicas e meta-ultrabásicas, encravadas nos ortognaisses graníticos, granodioriticos e tonaliticos do CG, com os meta-basaltos da FJT, bem como com alguns enclaves komatiíticos do CG. As primeiras estão representadas por anfibolitos (Hb, Pl, Qz e Bt), tremolititos (Tr, Pl) e meta-olivina websteritos (Hb, Ol, Opx, Srp, Tl), com características metamórficas retrogradas, enquanto as da FTJ por meta-basaltos (Tr, Pl, Bt, Qz). Foram realizadas análises geoquímicas de rocha total para elementos maiores, menores, traços e Terras Raras. Para os anfibolitos o comportamento dos elementos maiores mostra química semelhante à FJT, apresentando uma composição basáltica toleitica rica em ferro, sendo posteriormente anfibolitizados pelas deformações e metamorfismo. Já os padrões dos ETR das rochas do CG são diferentes da FJT, visto que esses últimos possuam uma forte depleção em La. Quanto aos tremolititos o comportamento geoquímico indica proveniência komatiítica parecidas com os enclaves komatiíticos do BG, assim como os meta-olivina websteritos, isso quando utilizados os elementos maiores e alguns elementos traços. Entretanto, os padrões de ETR e dos spidergramas são incomparáveis aos meta-basaltos da FJT. Apesar de algumas semelhanças no comportamento químico das meta-máficas com as rochas da FJT, com relação aos elementos maiores as idades são constrantantes. Os ortognaisses do CG, que abrigam meta- máficas e meta- ultramáficas são paleoarqueanos, com idades em torno de 3,3 Ga, enquanto as rochas da FJT, mesoarqueanas, com idades em torno de 2,6 Ga. Logo, em função do contraste geoquímico marcado pelo comportamento dos elementos terras raras e dos spidergramas nota-se que os enclaves estudados são de fato parte do embasamento do CG.ABSTRACT - The construction of the West-East Integration Railroad (FIOL) brought out the lithologies of the portion of the basement of the São Francisco Craton (CSF), in the Tanhaçu-Ba region, allowing to characterize petrochemically, geochemically and geochronologically the rocks of the west transition zone, basement (Gavião Complex, GC) - coverage (Metavulcanosedimentary Sequence Contendas Mirante, SMCM), in order to verify whether or not these are the basis of the SMCM. This basement is represented by orthogneisses, migmatites and enclaves of meta-mafic and meta-ultramafic rocks, balanced in the amphibolite facies, whereas the basal rocks of the SMCM are composed of meta-basalts of the JuremaTravessão Formation (FJT), being balanced in green shale facies. Both basement and cover rocks were affected by the Riaciana / Orosiriana orogenesis imposing two phases of ductile deformation. The first phase, F1 (Sn plans) produced folds lying down, with vergence to the west, as a result of the collision between the Jequié Block and the GC, during the construction of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen. The second phase F2 (Sn + 1 planes), doubled the foliation / banding and axial planes of the F1 phase, being marked by the presence of folds with strong vergence to the west. In order to verify if the GC is or not the base of the SMCM, the petrographic and litogeochemical comparison of the meta-basic and meta-ultrabasic rocks embedded in the granite or granodioritic and tonalitic orthogneisses of the GC with the meta-basalts of the FJT, as well as with some GC komatitic enclaves. The former are represented by amphibolites (Hb, Pl, Qz and Bt), tremoliths (Tr, Pl) and meta-olivine websterites (Hb, Ol, Opx, Srp, Tl) with retrograded metamorphic characteristics, while those of FTJ by meta -basalts (Tr, Pl, Bt, Qz). Total rock geochemical analyzes were performed for larger, smaller, traces and Rare Earths. For the amphibolites the behavior of the larger elements shows similar chemical to the FJT, presenting a toleitic basaltic composition rich in iron, being later amphibolitized by the deformations and metamorphism. The ETR patterns of the GC rocks are different from the FJT, since the latter have a strong depletion in La. As for tremoliths the geochemical behavior indicates komatiítica provenance similar to the komatiítico enclaves of the GC, as well as the meta-olivina websteritos, this when used the greater elements and some elements traces. However, the ETR and spidergrams standards are unmatched to the meta-basalts of the FJT. Despite some similarities in the chemical behavior of the metaphors with the rocks of the FJT, with respect to the larger elements the ages are constraining. The orthogneisses of the GC, which harbor metaphysical and meta-ultramafic are paleoarqueanos, with ages around 3.3 Ga, while the FJT rocks, mesoarqueanas, with ages around 2.6 Ga. Therefore, due to the geochemical contrast marked by the behavior of the rare earth elements and the spidergrams, it is noted that the studied enclaves are indeed part of the GC base. Keywords: Metamafic. Complex Gavião. Metavulcancosedimentary Sequence Contendas Mirante.Litogeoquchemical. GeochronologySubmitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T15:06:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de mestrado. 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Juliana Matias.pdf: 4558256 bytes, checksum: 6b9a772d582a67ff350fefa08f923cd3 (MD5)Petrologia, Metalogênese e Exploração MineralMeta-Máficas.Bloco GaviãoSequência Metavulcanossedimentar de Contendas Mirante.Litogeoquímica.GeocronologiaCaracterização petrográfica, litogeoquímica e geocronológica da zona de transição entre o embasamento e a cobertura supracrustal contendas-mirante no município de Tanhaçu, Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInstituto de GeociênciasEm GeologiaUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação de mestrado. Juliana Matias.pdfDissertação de mestrado. 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