O potencial mineral das rochas alcalinas: estudo de caso no batólito sienítico Itarantim, província alcalina do sul do Estado da Bahia
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26230 |
Resumo: | No sul do Estado da Bahia afloram, encaixados em rochas arqueanas a mesoproterozoicas,corpos ígneos alcalinos anorogênicos datados do Neoproterozoico, e pertencentes à Província Alcalina do sul da Bahia – PASEBA. Itarantim, o município sede do estudo, localiza-se no extremo sul da Província, estando localizado nos limites entre dois domínios tectônicos denominados por Cráton do São Francisco e a Faixa de Dobramento Neoproterozoica Araçuaí. O presente trabalho visa o estudo litogeoquímico (através da análise de elementos maiores, traços e terras raras) e a caracterização petrográfica da porção norte do Maciço Itarantim, a qual abrange a Fácies Sienito Rancho Queimado, a Fácies Fenito e o Embasamento não fenitizado do Complexo Itapetinga. As rochas do embasamento são ortognaisses e predominantemente granitos peralcalinos potássicos, e os sienitos e fenitos apresentam um caráter sódico. Na petrografia, constatou-se para o nefelina sienito a ocorrência de nefelina sericitizada nos interstícios dos feldspatos alcalinos, além de agregados máficos com presença de magnetita titanífera. No embasamento foram classificados dois litotipos nomeados muscovita gnaisse e monzogranito; para os fenitos identificaram-se dois litotipos diferenciados de acordo com a orientação ou não dos cristais de biotita. Analisando o manto residual, os feldspatóides são os primeiros minerais a serem atingidos pela alteração, podem apresentar uma fase direta na formação das albitas, bem como indireta gerando a caulinita, que por sua vez é pratìcamente obrigatória na evolução das muscovitas e biotitas. No caso dos feldspatos, a formação de albita em geral, é direta. Para a geoquímica, levou-se em consideração a mobilidade geoquímica envolvendo a distribuição dos elementos nestas rochas e como eles se comportam no ciclo geoquímico, relacionando suas concentrações em rocha fresca e manto de intemperismo. Geoquimicamente, a saprolitização é marcada pela perda de sílica associada com considerável perda de álcalis. Avaliando-se o comportamento da alumina, são apresentados teores superiores a 26% para os sienitos alterados, contrastando com os 15-18% no foid-sienito, e similar ocorre para as rochas feníticas. Sendo assim, indicase um enriquecimento supergênico para Al, bem como potencial para Nb e Cu nos sienitos saprolitizados, para Ba, Sr, Cs nos alteritos do fácies fenitos, e para Ba e Zr em alteritos do embasamento. |
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Torres, José Diógenes PereiraRios, Débora CorreiaRios, Débora CorreiaRosa, Maria de Lourdes da SilvaTeixeira, Léo Rodrigues2018-06-25T14:10:23Z2018-06-25T14:10:23Z2018-06-252017-03-24http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26230No sul do Estado da Bahia afloram, encaixados em rochas arqueanas a mesoproterozoicas,corpos ígneos alcalinos anorogênicos datados do Neoproterozoico, e pertencentes à Província Alcalina do sul da Bahia – PASEBA. Itarantim, o município sede do estudo, localiza-se no extremo sul da Província, estando localizado nos limites entre dois domínios tectônicos denominados por Cráton do São Francisco e a Faixa de Dobramento Neoproterozoica Araçuaí. O presente trabalho visa o estudo litogeoquímico (através da análise de elementos maiores, traços e terras raras) e a caracterização petrográfica da porção norte do Maciço Itarantim, a qual abrange a Fácies Sienito Rancho Queimado, a Fácies Fenito e o Embasamento não fenitizado do Complexo Itapetinga. 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Para a geoquímica, levou-se em consideração a mobilidade geoquímica envolvendo a distribuição dos elementos nestas rochas e como eles se comportam no ciclo geoquímico, relacionando suas concentrações em rocha fresca e manto de intemperismo. Geoquimicamente, a saprolitização é marcada pela perda de sílica associada com considerável perda de álcalis. Avaliando-se o comportamento da alumina, são apresentados teores superiores a 26% para os sienitos alterados, contrastando com os 15-18% no foid-sienito, e similar ocorre para as rochas feníticas. Sendo assim, indicase um enriquecimento supergênico para Al, bem como potencial para Nb e Cu nos sienitos saprolitizados, para Ba, Sr, Cs nos alteritos do fácies fenitos, e para Ba e Zr em alteritos do embasamento.ABSTRACT - Alkaline anorogenic igneous bodies crop out at southern Bahia State (Brazil), these intrusive rocks have been dated as Neoproterozoic, are emplaced in Archean and Upper Mesoproterezoic rocks, and belong to the Alkaline Province of Southern Bahia (PASEBA). The study is focused on Itarantim city area, located at the southern border of the province, between two tectonic domains namely the São Francisco Craton and the Neoproterozoic Araçuaí fold belt. This study aims to study the lithogeochemistry (major, trace, and rare earth elements) and the petrography of the northern sector of the Itarantim Massive (MI), which includes the Rancho Queimado Syenite Facies (FSRQ), the Fenite Facies (FF), and the unfenitized Basement (E) of the Itapetinga Complex. The basement rocks are orthogneisses and peralkaline potatssic granites, while the syenites and fenites display a sodic signature. The presence of sericitized nepheline among alkaline feldspars interstices in nepheline syenite, and the presence of titaniferous magnetite in mafic aggregates, have been described over the petrographic studies. The basement rocks were classified in two lithotypes namely muscovite gneiss and monzogranite. The fenites are divided in two groups, which differ each other from the presence or the lack of biotite orientation. Regarding the weathering mantle, the early weathered minerals are the feldspathoids that can be altered to albite or directly to kaolinite, the main result of muscovite and biotite weathering. The albite formation after feldspars is generally direct. Geochemically, the saprolitization is marked by a widespread silica loss associated to a considerable alkalis leaching. Alumina grades of over 25% occur in weathered syenites, contrasting to the 15-18% foid-syenite grades, which is similar to the fenitic rocks. Hence, an alumina supergenic enrichment is indicated, as well as Nb and Cu mineral potential related to syenite saprolites, and Ba, Sr, and Cs in fenite facies alterites, additionally Ba and Zr in basement alterites.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-06-25T13:39:46Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - JOSÉ DIÓGENES PEREIRA TORRES.pdf: 4467664 bytes, checksum: ed484bb8de7871d00b0efd13a0e699be (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-06-25T14:10:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - JOSÉ DIÓGENES PEREIRA TORRES.pdf: 4467664 bytes, checksum: ed484bb8de7871d00b0efd13a0e699be (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-25T14:10:23Z (GMT). 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