Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castelo Branco, Lucas Faillace
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37698
Resumo: A estrutura de capital diz respeito à relação entre capital próprio e capital de terceiros que maximiza o valor da empresa, partindo-se do pressuposto de que haja associação entre o endividamento e a rentabilidade. Diversas teorias buscam explicar essa associação, dentre elas a teoria da vantagem fiscal. A teoria da vantagem fiscal propugna haver benefícios do endividamento por conta da dedutibilidade dos juros sobre o capital de terceiros. Essa teoria foi expandida, no Brasil, para também considerar os benefícios da dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio, peculiar à realidade brasileira. Com o foco na dedutibilidade dos juros, seja sobre o capital próprio, seja sobre o capital de terceiros, a teoria da vantagem fiscal pode ser expandida. Estudos não empíricos demonstram que as empresas no Brasil optam por postergar ao máximo o pagamento de impostos, o que implica a disponibilidade de caixa e a desnecessidade de contração de (mais) empréstimos. Esses recursos disponíveis em caixa, então, podem ser utilizados para o financiamento das atividades da empresa. Esta pesquisa objetivou verificar os efeitos dos passivos tributários de longo prazo, considerando o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CLSS), na rentabilidade das empresas do setor de bens industriais da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), medida pelo Retorno sobre os Ativos (ROA) e pelo Retorno sobre os Passivos (ROE), formulando-se, portanto, duas hipóteses de pesquisa. Foram coletados dados no Economatica do setor de bens industrial da B3 dos anos de 2014 a 2019, relativos a 70 empresas, a fim de testar as hipóteses de pesquisas, totalizando 420 observações (empresa-ano). Utilizou-se o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com painel desbalanceado. Os resultados obtidos não confirmaram as hipóteses de pesquisa, segundo as quais as empresas com maior passivo tributário de longo prazo possuem maior rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE. Há evidências de que um aumento no passivo tributário de longo prazo, em relação ao ativo total e ao patrimônio líquido, está associado a uma redução na rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE, respectivamente. A utilização do MQO com painel desbalanceado pode ter levado à perda de eficiência do estimador MQO, sugerindo-se o uso de métodos específicos para painel desbalanceado, como o estimador dos momentos generalizados (GMM) ou o modelo de efeitos aleatórios em futuras pesquisas. Os achados e considerações deste estudo servem de norte para adequação de futuras pesquisas.
id UFBA-2_929ce4182b908a51dcc799b54409a4f4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/37698
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-08-21T13:46:22Z2023-08-21T13:46:22Z2023-06-16https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37698A estrutura de capital diz respeito à relação entre capital próprio e capital de terceiros que maximiza o valor da empresa, partindo-se do pressuposto de que haja associação entre o endividamento e a rentabilidade. Diversas teorias buscam explicar essa associação, dentre elas a teoria da vantagem fiscal. A teoria da vantagem fiscal propugna haver benefícios do endividamento por conta da dedutibilidade dos juros sobre o capital de terceiros. Essa teoria foi expandida, no Brasil, para também considerar os benefícios da dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio, peculiar à realidade brasileira. Com o foco na dedutibilidade dos juros, seja sobre o capital próprio, seja sobre o capital de terceiros, a teoria da vantagem fiscal pode ser expandida. Estudos não empíricos demonstram que as empresas no Brasil optam por postergar ao máximo o pagamento de impostos, o que implica a disponibilidade de caixa e a desnecessidade de contração de (mais) empréstimos. Esses recursos disponíveis em caixa, então, podem ser utilizados para o financiamento das atividades da empresa. Esta pesquisa objetivou verificar os efeitos dos passivos tributários de longo prazo, considerando o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CLSS), na rentabilidade das empresas do setor de bens industriais da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), medida pelo Retorno sobre os Ativos (ROA) e pelo Retorno sobre os Passivos (ROE), formulando-se, portanto, duas hipóteses de pesquisa. Foram coletados dados no Economatica do setor de bens industrial da B3 dos anos de 2014 a 2019, relativos a 70 empresas, a fim de testar as hipóteses de pesquisas, totalizando 420 observações (empresa-ano). Utilizou-se o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com painel desbalanceado. Os resultados obtidos não confirmaram as hipóteses de pesquisa, segundo as quais as empresas com maior passivo tributário de longo prazo possuem maior rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE. Há evidências de que um aumento no passivo tributário de longo prazo, em relação ao ativo total e ao patrimônio líquido, está associado a uma redução na rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE, respectivamente. A utilização do MQO com painel desbalanceado pode ter levado à perda de eficiência do estimador MQO, sugerindo-se o uso de métodos específicos para painel desbalanceado, como o estimador dos momentos generalizados (GMM) ou o modelo de efeitos aleatórios em futuras pesquisas. Os achados e considerações deste estudo servem de norte para adequação de futuras pesquisas.The capital structure refers to the relationship between equity capital and third-party capital (debt capital) that maximizes the value of the company, assuming that there is an association between indebtedness and profitability. Several theories seek to explain this association, among them the tax advantage theory. The tax advantage theory suggests that there are benefits from company indebtedness due to the deductibility of interest payments on third-party capital. This theory was expanded in Brazil to also consider the benefits of the deductibility of interest on equity capital, peculiar to the Brazilian reality. By focusing on the deductibility of interest, whether on equity or on third-party capital, the tax advantage theory can be expanded. Nonempirical studies show that firms in Brazil choose to postpone the payment of taxes as long as possible, which implies the availability of cash reserves and a reduced need for (further) borrowing. These available cash reserves can then be used to finance the company's activities. This research aimed to verify the effects of long-term tax liabilities, considering Corporate Income Tax (IRPJ) and Social Contribution on Net Income (CSLL), on the profitability of companies in the industrial goods sector of B3 (Brazil, Bolsa, Balcão), measured by Return on Assets (ROA) and Return on Liabilities (ROE), thus formulating two research hypotheses. Data from the industrial goods sector of B3 for the years 2014 to 2019 were collected from Economatica, covering 70 companies, to test the research hypotheses, totalling 420 observations (company-year). The Ordinary Least Squares Method (OLS) with unbalanced panel was used. The results obtained did not confirm the research hypotheses, according to which companies with higher long-term tax liabilities have higher profitability measured by ROA and ROE. There is evidence that an increase in long-term tax liabilities, in relation to total assets and shareholders' equity, is associated with a reduction in profitability measured by ROA and ROE, respectively. The use of OLS with an unbalanced panel may have led to a loss of efficiency of the OLS estimator, suggesting the use of specific methods for unbalanced panels, such as the generalized moments estimator (GMM) or the random effects model in future research. The findings and considerations of this study serve as a guide for future research.Submitted by Lucas Castelo Branco (lucasfaillace@me.com) on 2023-08-21T11:42:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGCONT v. Final.pdf: 1584830 bytes, checksum: 585b0a1b02871c87a0d3f0673602f1f0 (MD5)Approved for entry into archive by Marivalda Araujo (masilva@ufba.br) on 2023-08-21T13:46:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGCONT v. Final.pdf: 1584830 bytes, checksum: 585b0a1b02871c87a0d3f0673602f1f0 (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-21T13:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação PPGCONT v. Final.pdf: 1584830 bytes, checksum: 585b0a1b02871c87a0d3f0673602f1f0 (MD5) Previous issue date: 2023-06-16porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-graduação em Ciências Contábeis UFBABrasilFaculdade de Ciências ContábeisCapital StructureTax DebtLong-Term Tax LiabilitiesReturn on Assets (ROA)Return on Equity (ROE)AccountingDebts -TaxCapital (Economy)Assets (Accounting)CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASEstrutura de CapitalEndividamento TributárioPassivos Tributários de Longo PrazoRetorno sobre os Ativos (ROA)Retorno sobre os Passivos (ROE)ContabilidadeDívidas -TributosCapital(Economia)Ativos(Contabilidade)Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3Mestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionBispo, Jorge de Souzahttp://lattes.cnpq.br/9357659868811983Bispo, Jorge de SouzaCunha, Jacqueline Veneroso Alves daRocha, Joseilton Silveira dahttp://lattes.cnpq.br/8207128322459263Castelo Branco, Lucas Faillacereponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTDissertação PPGCONT v. Final.pdf.txtDissertação PPGCONT v. Final.pdf.txtExtracted texttext/plain217550https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20PPGCONT%20v.%20Final.pdf.txt703beb4bc896c9cf804b946ef59daa76MD53ORIGINALDissertação PPGCONT v. Final.pdfDissertação PPGCONT v. Final.pdfapplication/pdf1584830https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20PPGCONT%20v.%20Final.pdf585b0a1b02871c87a0d3f0673602f1f0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52ri/376982023-08-26 02:04:04.855oai:repositorio.ufba.br:ri/37698TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-26T05:04:04Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
title Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
spellingShingle Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
Castelo Branco, Lucas Faillace
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Estrutura de Capital
Endividamento Tributário
Passivos Tributários de Longo Prazo
Retorno sobre os Ativos (ROA)
Retorno sobre os Passivos (ROE)
Contabilidade
Dívidas -Tributos
Capital(Economia)
Ativos(Contabilidade)
Capital Structure
Tax Debt
Long-Term Tax Liabilities
Return on Assets (ROA)
Return on Equity (ROE)
Accounting
Debts -Tax
Capital (Economy)
Assets (Accounting)
title_short Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
title_full Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
title_fullStr Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
title_full_unstemmed Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
title_sort Rentabilidade e endividamento tributário das empresas do setor de bens industriais da B3
author Castelo Branco, Lucas Faillace
author_facet Castelo Branco, Lucas Faillace
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bispo, Jorge de Souza
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9357659868811983
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Bispo, Jorge de Souza
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Cunha, Jacqueline Veneroso Alves da
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Rocha, Joseilton Silveira da
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8207128322459263
dc.contributor.author.fl_str_mv Castelo Branco, Lucas Faillace
contributor_str_mv Bispo, Jorge de Souza
Bispo, Jorge de Souza
Cunha, Jacqueline Veneroso Alves da
Rocha, Joseilton Silveira da
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Estrutura de Capital
Endividamento Tributário
Passivos Tributários de Longo Prazo
Retorno sobre os Ativos (ROA)
Retorno sobre os Passivos (ROE)
Contabilidade
Dívidas -Tributos
Capital(Economia)
Ativos(Contabilidade)
Capital Structure
Tax Debt
Long-Term Tax Liabilities
Return on Assets (ROA)
Return on Equity (ROE)
Accounting
Debts -Tax
Capital (Economy)
Assets (Accounting)
dc.subject.por.fl_str_mv Estrutura de Capital
Endividamento Tributário
Passivos Tributários de Longo Prazo
Retorno sobre os Ativos (ROA)
Retorno sobre os Passivos (ROE)
Contabilidade
Dívidas -Tributos
Capital(Economia)
Ativos(Contabilidade)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Capital Structure
Tax Debt
Long-Term Tax Liabilities
Return on Assets (ROA)
Return on Equity (ROE)
Accounting
Debts -Tax
Capital (Economy)
Assets (Accounting)
description A estrutura de capital diz respeito à relação entre capital próprio e capital de terceiros que maximiza o valor da empresa, partindo-se do pressuposto de que haja associação entre o endividamento e a rentabilidade. Diversas teorias buscam explicar essa associação, dentre elas a teoria da vantagem fiscal. A teoria da vantagem fiscal propugna haver benefícios do endividamento por conta da dedutibilidade dos juros sobre o capital de terceiros. Essa teoria foi expandida, no Brasil, para também considerar os benefícios da dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio, peculiar à realidade brasileira. Com o foco na dedutibilidade dos juros, seja sobre o capital próprio, seja sobre o capital de terceiros, a teoria da vantagem fiscal pode ser expandida. Estudos não empíricos demonstram que as empresas no Brasil optam por postergar ao máximo o pagamento de impostos, o que implica a disponibilidade de caixa e a desnecessidade de contração de (mais) empréstimos. Esses recursos disponíveis em caixa, então, podem ser utilizados para o financiamento das atividades da empresa. Esta pesquisa objetivou verificar os efeitos dos passivos tributários de longo prazo, considerando o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CLSS), na rentabilidade das empresas do setor de bens industriais da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), medida pelo Retorno sobre os Ativos (ROA) e pelo Retorno sobre os Passivos (ROE), formulando-se, portanto, duas hipóteses de pesquisa. Foram coletados dados no Economatica do setor de bens industrial da B3 dos anos de 2014 a 2019, relativos a 70 empresas, a fim de testar as hipóteses de pesquisas, totalizando 420 observações (empresa-ano). Utilizou-se o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com painel desbalanceado. Os resultados obtidos não confirmaram as hipóteses de pesquisa, segundo as quais as empresas com maior passivo tributário de longo prazo possuem maior rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE. Há evidências de que um aumento no passivo tributário de longo prazo, em relação ao ativo total e ao patrimônio líquido, está associado a uma redução na rentabilidade medida pelo ROA e pelo ROE, respectivamente. A utilização do MQO com painel desbalanceado pode ter levado à perda de eficiência do estimador MQO, sugerindo-se o uso de métodos específicos para painel desbalanceado, como o estimador dos momentos generalizados (GMM) ou o modelo de efeitos aleatórios em futuras pesquisas. Os achados e considerações deste estudo servem de norte para adequação de futuras pesquisas.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-21T13:46:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-21T13:46:22Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-06-16
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Acadêmico
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37698
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37698
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Contábeis
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20PPGCONT%20v.%20Final.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/1/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20PPGCONT%20v.%20Final.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37698/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 703beb4bc896c9cf804b946ef59daa76
585b0a1b02871c87a0d3f0673602f1f0
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502784749568000