Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29706 |
Resumo: | Caracterização das visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. Estudo transversal, amostragem aleatória por conglomerados. 1.526 agentes entrevistados em 100 municípios, com representatividade nacional. A maioria dos agentes era composta por mulheres, com ensino médio completo e mediana de idade de 39 anos. Visitas domiciliares são realizadas frequentemente por 99,1% dos agentes, sendo que 67,4% fazem pelo menos uma visita mensal. Visitar famílias com menores de um ano de idade e gestantes de risco até 15 dias foi referido por 70,4% dos agentes; 40,3% afirmaram programar frequentemente visitas com profissionais da unidade; 80,9% adotavam critérios para sua realização. Nas visitas, mais de 45% orientavam sobre serviços de saúde e verificavam cartão de vacinação; quase um terço questionava sobre doenças prevalentes; entre 20% e 25% entregavam e orientavam o uso de medicamentos, pesavam crianças e cadastravam famílias; menos de 20% verificavam condições ambientais e realizavam busca ativa de faltosos. Essas falhas podem estar associadas à baixa participação da equipe no planejamento da visita, indicando problemas na organização do processo de trabalho dos agentes. Destaca-se a importância da Visita Domiciliar no desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos no âmbito da Atenção Primária à Saúde. |
id |
UFBA-2_96b524b1874d04acb90066dbcbb9f821 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/29706 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Nunes, Cristiane AbdonAquino, RosanaMedina, Maria GuadalupeVilasbôas, Ana Luiza QueirozPinto Júnior, Elzo PereiraLuz, Leandro Alves daNunes, Cristiane AbdonAquino, RosanaMedina, Maria GuadalupeVilasbôas, Ana Luiza QueirozPinto Júnior, Elzo PereiraLuz, Leandro Alves da2019-05-28T20:26:20Z2019-05-28T20:26:20Z20182358-2898http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29706Saúde Debate, v.42, n.esp.2, p.127-144, 2018.Caracterização das visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. Estudo transversal, amostragem aleatória por conglomerados. 1.526 agentes entrevistados em 100 municípios, com representatividade nacional. A maioria dos agentes era composta por mulheres, com ensino médio completo e mediana de idade de 39 anos. Visitas domiciliares são realizadas frequentemente por 99,1% dos agentes, sendo que 67,4% fazem pelo menos uma visita mensal. Visitar famílias com menores de um ano de idade e gestantes de risco até 15 dias foi referido por 70,4% dos agentes; 40,3% afirmaram programar frequentemente visitas com profissionais da unidade; 80,9% adotavam critérios para sua realização. Nas visitas, mais de 45% orientavam sobre serviços de saúde e verificavam cartão de vacinação; quase um terço questionava sobre doenças prevalentes; entre 20% e 25% entregavam e orientavam o uso de medicamentos, pesavam crianças e cadastravam famílias; menos de 20% verificavam condições ambientais e realizavam busca ativa de faltosos. Essas falhas podem estar associadas à baixa participação da equipe no planejamento da visita, indicando problemas na organização do processo de trabalho dos agentes. Destaca-se a importância da Visita Domiciliar no desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos no âmbito da Atenção Primária à Saúde.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2019-05-28T18:24:07Z No. of bitstreams: 2 Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5) Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2019-05-28T20:26:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5) Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-28T20:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5) Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdf: 640373 bytes, checksum: 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 (MD5)Rio de Janeirohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-11042018000600127&lng=en&nrm=iso&tlng=ptreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAAgentes Comunitários de SaúdeVisita domiciliarAtenção Primária à SaúdeVisitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINALArtigo Cristiane Abdon. 2018.pdfArtigo Cristiane Abdon. 2018.pdfapplication/pdf640373https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/1/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55MD51Artigo Cristiane Abdon. 2018.pdfArtigo Cristiane Abdon. 2018.pdfapplication/pdf640373https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/2/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/3/license.txt690bb9e0ab0d79c4ae420a800ae539f0MD53TEXTArtigo Cristiane Abdon. 2018.pdf.txtArtigo Cristiane Abdon. 2018.pdf.txtExtracted texttext/plain56818https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/4/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf.txt68a710f89512b18c2329f9e566b95989MD54ri/297062022-10-24 21:56:45.071oai:repositorio.ufba.br:ri/29706VGVybW8gZGUgTGljZW4/P2EsIG4/P28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVwPz9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzPz9vIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW4/P2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdD8/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGM/P3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdD8/cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YT8/Pz9vLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuPz9vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnQ/P20gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1aT8/Pz9vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuPz9hIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhPz8/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/P3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYT8/Pz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHU/Pz8/byBjaWVudD8/ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyaT8/Pz9lcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpPz9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/Pz8/ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2w/P3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwPz9zaXRvcyAKY29tcHVscz8/cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0Pz9yaW8gbWFudD8/bSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnQ/P20gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGE/Pz8/byBkZXNzZSB0ZXJtbyBuPz9vIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-10-25T00:56:45Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
title |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
spellingShingle |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde Nunes, Cristiane Abdon Agentes Comunitários de Saúde Visita domiciliar Atenção Primária à Saúde |
title_short |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
title_full |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
title_fullStr |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
title_full_unstemmed |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
title_sort |
Visitas domiciliares no Brasil: características da atividade basilar dos Agentes Comunitários de Saúde |
author |
Nunes, Cristiane Abdon |
author_facet |
Nunes, Cristiane Abdon Aquino, Rosana Medina, Maria Guadalupe Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz Pinto Júnior, Elzo Pereira Luz, Leandro Alves da |
author_role |
author |
author2 |
Aquino, Rosana Medina, Maria Guadalupe Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz Pinto Júnior, Elzo Pereira Luz, Leandro Alves da |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Cristiane Abdon Aquino, Rosana Medina, Maria Guadalupe Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz Pinto Júnior, Elzo Pereira Luz, Leandro Alves da Nunes, Cristiane Abdon Aquino, Rosana Medina, Maria Guadalupe Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz Pinto Júnior, Elzo Pereira Luz, Leandro Alves da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agentes Comunitários de Saúde Visita domiciliar Atenção Primária à Saúde |
topic |
Agentes Comunitários de Saúde Visita domiciliar Atenção Primária à Saúde |
description |
Caracterização das visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. Estudo transversal, amostragem aleatória por conglomerados. 1.526 agentes entrevistados em 100 municípios, com representatividade nacional. A maioria dos agentes era composta por mulheres, com ensino médio completo e mediana de idade de 39 anos. Visitas domiciliares são realizadas frequentemente por 99,1% dos agentes, sendo que 67,4% fazem pelo menos uma visita mensal. Visitar famílias com menores de um ano de idade e gestantes de risco até 15 dias foi referido por 70,4% dos agentes; 40,3% afirmaram programar frequentemente visitas com profissionais da unidade; 80,9% adotavam critérios para sua realização. Nas visitas, mais de 45% orientavam sobre serviços de saúde e verificavam cartão de vacinação; quase um terço questionava sobre doenças prevalentes; entre 20% e 25% entregavam e orientavam o uso de medicamentos, pesavam crianças e cadastravam famílias; menos de 20% verificavam condições ambientais e realizavam busca ativa de faltosos. Essas falhas podem estar associadas à baixa participação da equipe no planejamento da visita, indicando problemas na organização do processo de trabalho dos agentes. Destaca-se a importância da Visita Domiciliar no desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos no âmbito da Atenção Primária à Saúde. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-05-28T20:26:20Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-05-28T20:26:20Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29706 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
2358-2898 |
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv |
Saúde Debate, v.42, n.esp.2, p.127-144, 2018. |
identifier_str_mv |
2358-2898 Saúde Debate, v.42, n.esp.2, p.127-144, 2018. |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29706 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-11042018000600127&lng=en&nrm=iso&tlng=pt |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/1/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/2/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/3/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29706/4/Artigo%20Cristiane%20Abdon.%202018.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 5aaf0de60a48caa71c2c0b3be2523f55 690bb9e0ab0d79c4ae420a800ae539f0 68a710f89512b18c2329f9e566b95989 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459593170288640 |