Práticas de Saúde na atenção primária e uso de psicotrópicos: uma revisão sistemática da literatura

• Autor(a) principal: Wanderley, Thyago da Costa
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Cavalcanti, Alessandro Leite, Santos, Silvana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23063
• topic: Atenção Primária à Saúde; Psicotrópicos; Uso de medicamentos

Introdução: A Atenção Primária à Saúde é responsável pela solução dos principais problemas de saúde da comunidade inclusive o tratamento de pessoas com transtornos mentais, reforçando a necessidade do estreitamento dos vínculos entre equipes de saúde mental e saúde da família no que diz respeito o uso racional de psicotrópicos. Objetivo: descrever o que a literatura discute a respeito das práticas de saúde na atenção primária à saúde e o uso de psicotrópicos. Metodologia: realizou-se uma revisão sistemática da literatura baseada em dados da Biblioteca Virtual de Saúde e PUBMED. Resultados: foi prevalente o uso de psicofármacos em: mulheres; desempregados e indivíduos com níveis sociais mais elevados. O uso aumenta com o avançar da idade ocorrendo de forma prolongada e concomitante a outros psicotrópicos. No Brasil, as prescrições eram feitas por psiquiatras, não condizendo com a realidade de outros países onde as prescrições advinham da atenção básica por clínicos. As fontes de dados utilizadas nos estudos eram bancos de prescrições das farmácias dos municípios, o que impossibilita a real avaliação das prescrições dos indivíduos e a certeza do cumprimento do tratamento. Conclusão: é necessário o aperfeiçoamento das práticas de saúde na assistência em saúde mental, na perspectiva da atenção primária à saúde, relativo ao fenômeno do uso racional de psicotrópicos. Foi possível traçar um panorama da situação do uso indiscriminado e o insuficiente controle do uso dessa classe de medicamentos. A identificação de fragilidades pode contribuir para a proposta de intervenções a resolução da situação enquanto problema de saúde pública.