A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Uiá Freire Dias dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37717
Resumo: A tese que ora apresentamos se propôs analisar a experiência histórica da Capitania de Porto Seguro no período entre os conflitos que causaram a expulsão dos jesuítas, nos anos finais do século XVI, até a fundação da Vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, em 1701. Como chave interpretativa ou fio condutor da análise nos valemos das experiências e processos históricos que puseram em evidência a continuidade e dependência da exploração das diversas formas de recrutamento e exploração do trabalho dos indígenas como meio de manutenção de uma colonização pouco expressiva e de limitado desenvolvimento. Através de um variado conjunto de fontes, depositadas em arquivos e fundos diversos, buscamos entender a condição precária da presença portuguesa na Capitania de Porto Seguro em contraposição à massiva e resistente presença indígena no território recortado. Evidenciamos que o pouco sucesso econômico da capitania teve como resultado a mobilização e deslocamento de grupos indígenas variados por meio do uso abusivo do recurso à violência que provocou a reiteração da exaustão de populações acompanhada da busca pela recomposição de mão de obra nas povoações coloniais e aldeamentos. Finalmente, a análise pôs em evidência que a exaustão dos grupos que habitavam o litoral, pela intensa exploração do trabalho, guerras e doenças infectocontagiosas forçou descimentos de grupos que habitavam regiões cada vez mais distantes do litoral tendo como resultado o crescimento da ocupação dos núcleos coloniais de indígenas do grupo Macro-Jê nas povoações portuguesas da Capitania de Porto Seguro. Para tanto, operamos de forma crítica com o conceito de sertão e seus múltiplos significados objetivando evidenciar o recurso à sua circulação praticado pelos agentes bem como pelos indígenas. Todo o processo foi acompanhado por uma leitura e interpretação crítica das leis oriundas da política indigenista da Coroa portuguesa.
id UFBA-2_9fb100ae84decd34c7b6c8a3ef0864a7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/37717
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-08-24T10:39:50Z2023-08-24T10:39:50Z2023-07-04https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37717A tese que ora apresentamos se propôs analisar a experiência histórica da Capitania de Porto Seguro no período entre os conflitos que causaram a expulsão dos jesuítas, nos anos finais do século XVI, até a fundação da Vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, em 1701. Como chave interpretativa ou fio condutor da análise nos valemos das experiências e processos históricos que puseram em evidência a continuidade e dependência da exploração das diversas formas de recrutamento e exploração do trabalho dos indígenas como meio de manutenção de uma colonização pouco expressiva e de limitado desenvolvimento. Através de um variado conjunto de fontes, depositadas em arquivos e fundos diversos, buscamos entender a condição precária da presença portuguesa na Capitania de Porto Seguro em contraposição à massiva e resistente presença indígena no território recortado. Evidenciamos que o pouco sucesso econômico da capitania teve como resultado a mobilização e deslocamento de grupos indígenas variados por meio do uso abusivo do recurso à violência que provocou a reiteração da exaustão de populações acompanhada da busca pela recomposição de mão de obra nas povoações coloniais e aldeamentos. Finalmente, a análise pôs em evidência que a exaustão dos grupos que habitavam o litoral, pela intensa exploração do trabalho, guerras e doenças infectocontagiosas forçou descimentos de grupos que habitavam regiões cada vez mais distantes do litoral tendo como resultado o crescimento da ocupação dos núcleos coloniais de indígenas do grupo Macro-Jê nas povoações portuguesas da Capitania de Porto Seguro. Para tanto, operamos de forma crítica com o conceito de sertão e seus múltiplos significados objetivando evidenciar o recurso à sua circulação praticado pelos agentes bem como pelos indígenas. Todo o processo foi acompanhado por uma leitura e interpretação crítica das leis oriundas da política indigenista da Coroa portuguesa.The thesis presented here proposed to analyze the historical experience of the Captaincy of Porto Seguro in the period between the conflicts that caused the expulsion of the Jesuits, in the final years of the 16th century, until the foundation of Vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, in 1701 As an interpretative key or guiding principle of the analysis, we used the experiences and historical processes that highlighted the continuity and dependence of the exploitation of the different forms of recruitment and exploitation of indigenous labor as a means of maintaining an insignificant colonization and limited development . Through a varied set of sources, deposited in archives and various funds, we seek to understand the precarious condition of the Portuguese presence in the Captaincy of Porto Seguro as opposed to the massive and resistant indigenous presence in the cut territory. We evidenced that the little economic success of the captaincy resulted in the mobilization and displacement of varied indigenous groups through the abusive use of the resource to violence that provoked the reiteration of the exhaustion of populations accompanied by the search for the recomposition of labor in the colonial settlements and villages. Finally, the analysis showed that the exhaustion of the groups that inhabited the coast, due to the intense exploitation of labor, wars and infectious diseases, forced the descent of groups that inhabited regions increasingly distant from the coast, resulting in the growth of occupation of colonial centers of indigenous people from the Macro-Jê group in the Portuguese settlements of the Captaincy of Porto Seguro. To do so, we operate critically with the concept of sertão and its multiple meanings, aiming to highlight the use of its circulation practiced by the agents as well as by the indigenous people. The entire process was accompanied by a critical reading and interpretation of the laws arising from the Portuguese Crown's indigenist policy.Submitted by Uiá Freire Dias dos Santos (uiafreire@gmail.com) on 2023-08-24T10:26:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf: 4499022 bytes, checksum: fd9ae17ad671f5d3ed121d041821fccb (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-08-24T10:39:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf: 4499022 bytes, checksum: fd9ae17ad671f5d3ed121d041821fccb (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-24T10:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf: 4499022 bytes, checksum: fd9ae17ad671f5d3ed121d041821fccb (MD5) Previous issue date: 2023-07-04Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESBporUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em História (PPGH) UFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)CC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCaptaincy of Porto SeguroIndigenous historySertõesCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL COLONIACapitania de Porto SeguroHistória indígenaSertõesA prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)The practice in the sertões in the captaincy of Porto Seguro: paulistas and indigenous people in the (trans)formation of colonial society (1585-1701)Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionParaíso, Maria Hilda Baqueirohttp://lattes.cnpq.br/4206330852837470Cancela, Francisco Eduardo Torreshttps://orcid.org/0000-0003-4807-5215http://lattes.cnpq.br/0120529986058551Barbosa, Bartira Ferrazhttp://lattes.cnpq.br/1088612482852098Santos, Fabricio Lyriohttp://lattes.cnpq.br/7444297444270123Magalhães, Pablo Antônio Iglesiashttps://orcid.org/0000-0001-5590-3889http://lattes.cnpq.br/2208149605868630Cancela, Francisco Eduardo Torreshttps://orcid.org/0000-0003-4807-5215http://lattes.cnpq.br/0120529986058551Rego, André de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/9968427878549062http://lattes.cnpq.br/8927179527250084Santos, Uiá Freire Dias dosreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTUIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf.txtUIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf.txtExtracted texttext/plain664243https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/4/UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf.txtd71fb35d362edda20c16e75b5b29040fMD54ORIGINALUIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdfUIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdfTeseapplication/pdf4499022https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/1/UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdffd9ae17ad671f5d3ed121d041821fccbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/377172023-08-26 02:04:03.608oai:repositorio.ufba.br:ri/37717TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-26T05:04:03Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The practice in the sertões in the captaincy of Porto Seguro: paulistas and indigenous people in the (trans)formation of colonial society (1585-1701)
title A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
spellingShingle A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
Santos, Uiá Freire Dias dos
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL COLONIA
Capitania de Porto Seguro
História indígena
Sertões
Captaincy of Porto Seguro
Indigenous history
Sertões
title_short A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
title_full A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
title_fullStr A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
title_full_unstemmed A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
title_sort A prática nos sertões na Capitania de Porto Seguro: paulistas e indígenas na (trans)formação da sociedade colonial (1585-1701)
author Santos, Uiá Freire Dias dos
author_facet Santos, Uiá Freire Dias dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Paraíso, Maria Hilda Baqueiro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4206330852837470
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Cancela, Francisco Eduardo Torres
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-4807-5215
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0120529986058551
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Barbosa, Bartira Ferraz
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1088612482852098
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Santos, Fabricio Lyrio
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7444297444270123
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Magalhães, Pablo Antônio Iglesias
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-5590-3889
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2208149605868630
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Cancela, Francisco Eduardo Torres
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-4807-5215
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0120529986058551
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Rego, André de Almeida
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9968427878549062
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8927179527250084
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Uiá Freire Dias dos
contributor_str_mv Paraíso, Maria Hilda Baqueiro
Cancela, Francisco Eduardo Torres
Barbosa, Bartira Ferraz
Santos, Fabricio Lyrio
Magalhães, Pablo Antônio Iglesias
Cancela, Francisco Eduardo Torres
Rego, André de Almeida
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL COLONIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASIL::HISTORIA DO BRASIL COLONIA
Capitania de Porto Seguro
História indígena
Sertões
Captaincy of Porto Seguro
Indigenous history
Sertões
dc.subject.por.fl_str_mv Capitania de Porto Seguro
História indígena
Sertões
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Captaincy of Porto Seguro
Indigenous history
Sertões
description A tese que ora apresentamos se propôs analisar a experiência histórica da Capitania de Porto Seguro no período entre os conflitos que causaram a expulsão dos jesuítas, nos anos finais do século XVI, até a fundação da Vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, em 1701. Como chave interpretativa ou fio condutor da análise nos valemos das experiências e processos históricos que puseram em evidência a continuidade e dependência da exploração das diversas formas de recrutamento e exploração do trabalho dos indígenas como meio de manutenção de uma colonização pouco expressiva e de limitado desenvolvimento. Através de um variado conjunto de fontes, depositadas em arquivos e fundos diversos, buscamos entender a condição precária da presença portuguesa na Capitania de Porto Seguro em contraposição à massiva e resistente presença indígena no território recortado. Evidenciamos que o pouco sucesso econômico da capitania teve como resultado a mobilização e deslocamento de grupos indígenas variados por meio do uso abusivo do recurso à violência que provocou a reiteração da exaustão de populações acompanhada da busca pela recomposição de mão de obra nas povoações coloniais e aldeamentos. Finalmente, a análise pôs em evidência que a exaustão dos grupos que habitavam o litoral, pela intensa exploração do trabalho, guerras e doenças infectocontagiosas forçou descimentos de grupos que habitavam regiões cada vez mais distantes do litoral tendo como resultado o crescimento da ocupação dos núcleos coloniais de indígenas do grupo Macro-Jê nas povoações portuguesas da Capitania de Porto Seguro. Para tanto, operamos de forma crítica com o conceito de sertão e seus múltiplos significados objetivando evidenciar o recurso à sua circulação praticado pelos agentes bem como pelos indígenas. Todo o processo foi acompanhado por uma leitura e interpretação crítica das leis oriundas da política indigenista da Coroa portuguesa.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-24T10:39:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-24T10:39:50Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-07-04
dc.type.driver.fl_str_mv Doutorado
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37717
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37717
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/4/UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/1/UIA_SANTOS_A_PRATICA_DOS_SERTOES_CAPITANIA_PORTO_SEGURO.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37717/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d71fb35d362edda20c16e75b5b29040f
fd9ae17ad671f5d3ed121d041821fccb
42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502785012760576