LUZ, CÂMERA, CALIBAN: POSSIBILIDADES INTERPRETATIVAS DA PERSONAGEM DE A TEMPESTADE A PARTIR DA RELAÇÃO ENTRE IMAGEM, PODER E IMAGINÁRIO SOCIOCULTURAL.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, MARIA OLIVEIRA BOAVENTURA DOS
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37140
Resumo: A presente monografia se insere no campo dos Estudos de Tradução, tendo como objeto de estudo a peça A Tempestade (1611), escrita pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, e a adaptação cinematográfica A Tempestade (2010), dirigida pela diretora estadunidense Julie Taymor. Compreendendo a inexistência da neutralidade discursiva e interpretativa e apontando a linguagem como mecanismo operacional de poder, a pesquisa busca através dos estudos desconstrutivistas da tradução, e sob a luz dos estudos culturais e teoria crítica contemporânea identificar as influências da relação entre imagem, poder e imaginário sociocultural nas possibilidades interpretativas do sujeito Caliban, na adaptação fílmica A Tempestade (Julie Taymor, 2010). Para isso, num primeiro momento realizaremos uma breve contextualização histórica, política, social e biográfica do cenário teatral londrino e do dramaturgo William Shakespeare amparados por Margort Berthold (2001), Anthony Burgess (1996), Bill Bryson (2007), Lisa Hilton (2016) e Jacques Le Goff (1996). Em seguida apresentamos o enredo da peça, o contexto sociopolítico na qual a peça estava inserida, principais características, resumo da obra e análise do processo de construção da personagem através das contribuições de Barbara Heliodora (2017), Harold Bloom (1996), David Howard (2002), Homi Bhabha (1998), Bertold Brecht (1975) e Albert Memmi (1960). Então, discorreremos sobre a construção do cânone e a criação de novas obras a partir das peças shakespearianas e a necessidade de coexistência e diálogo entre literatura e cinema sem hierarquização, conduzidos pelos textos de Pierre Bourdieu (2006), Harold Bloom (2001), Bárbara Heliodora (2001), Walter Benjamin (1935), Rosemary Arrojo (2007), Ferdinand de Saussure (1916), Geoffrey Benningnton (2015) Jacques Derrida (1967), Roland Barthes (1988) e Linda Hutcheon (2006). E por fim, discutimos o processo de adaptação como apropriação e recriação e analisamos a relação entre poder, imagem e imaginário sociocultural nas possibilidades interpretativas de Caliban a fim de promover uma disputa de narrativa, guiados pelas reflexões de Cida Bento (2002), Stuart Hall (2016), Giorgio Agamben (2009) Friedrich Nietzsche (1874), Michael Foucault (1999), Gilles Deleuze (1991), Achillie Mbembe, Patricia Hill Collins (1990), Chimamanda Adiche (2019), Audre Lorde (1980), Franz Fanon (1968). Palavras-chave: A Tempestade; Caliban; Poder; Imagem; Tradução intersemiótica.
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Para isso, num primeiro momento realizaremos uma breve contextualização histórica, política, social e biográfica do cenário teatral londrino e do dramaturgo William Shakespeare amparados por Margort Berthold (2001), Anthony Burgess (1996), Bill Bryson (2007), Lisa Hilton (2016) e Jacques Le Goff (1996). Em seguida apresentamos o enredo da peça, o contexto sociopolítico na qual a peça estava inserida, principais características, resumo da obra e análise do processo de construção da personagem através das contribuições de Barbara Heliodora (2017), Harold Bloom (1996), David Howard (2002), Homi Bhabha (1998), Bertold Brecht (1975) e Albert Memmi (1960). Então, discorreremos sobre a construção do cânone e a criação de novas obras a partir das peças shakespearianas e a necessidade de coexistência e diálogo entre literatura e cinema sem hierarquização, conduzidos pelos textos de Pierre Bourdieu (2006), Harold Bloom (2001), Bárbara Heliodora (2001), Walter Benjamin (1935), Rosemary Arrojo (2007), Ferdinand de Saussure (1916), Geoffrey Benningnton (2015) Jacques Derrida (1967), Roland Barthes (1988) e Linda Hutcheon (2006). E por fim, discutimos o processo de adaptação como apropriação e recriação e analisamos a relação entre poder, imagem e imaginário sociocultural nas possibilidades interpretativas de Caliban a fim de promover uma disputa de narrativa, guiados pelas reflexões de Cida Bento (2002), Stuart Hall (2016), Giorgio Agamben (2009) Friedrich Nietzsche (1874), Michael Foucault (1999), Gilles Deleuze (1991), Achillie Mbembe, Patricia Hill Collins (1990), Chimamanda Adiche (2019), Audre Lorde (1980), Franz Fanon (1968). Palavras-chave: A Tempestade; Caliban; Poder; Imagem; Tradução intersemiótica.The monograph here presented is within in the field of Translation Studies and comprehends, as its research objects, the play The Tempest (1611), written by the English playwright William Shakespeare, and the film adaptation The Tempest (2010), directed by the American director Julie Taymor. Understanding the inexistence of discursive and interpretative neutrality and pointing to language as an operational mechanism of power, the research seeks through the deconstructivist studies of translation, and under the light of cultural studies and contemporary critical theory to identify the influences of the relationship between image, power and sociocultural imaginary in the interpretative possibilities of Caliban, in the film adaptation The Tempest (Julie Taymor, 2010). For this, in a first moment we present a brief historical, political, social and biographical contextualization of the London theatre scene and the playwright William Shakespeare supported by Margort Berthold (2001), Anthony Burgess (1996), Bill Bryson (2007), Lisa Hilton (2016) and Jacques Le Goff (1996). Then we present the plot of the play, the sociopolitical context in which the play was set, main characteristics, summary of the work, and the analysis of the process of character construction through the contributions of Barbara Heliodora (2017), Harold Bloom (1996), David Howard (2002), Homi Bhabha (1998), Bertolt Brecht (1975), and Albert Memmi (1960). After that, we discuss the construction of the canon and the creation of new works from Shakespearean plays and the need for coexistence and dialogue between literature and cinema without hierarchization, led by texts of Pierre Bourdieu (2006), Harold Bloom (2001), Bárbara Heliodora (2001), Walter Benjamin (1935), Rosemary Arrojo (2007), Ferdinand de Saussure (1916), Geoffrey Benningnton (2015) Jacques Derrida (1967), Roland Barthes (1988) and Linda Hutcheon (2006). And finally, we discuss the process of adaptation as appropriation and recreation and analyze the relationship between power, image and sociocultural imaginary in the interpretative possibilities of Caliban in order to promote a dispute of narrative, guided by the reflections of Cida Bento (2002), Stuart Hall (2016), Giorgio Agamben (2009) Friedrich Nietzsche (1874), Michael Foucault (1999), Gilles Deleuze (1991), Achillie Mbembe, Patricia Hill Collins (1990), Chimamanda Adiche (2019), Audre Lorde (1980), Franz Fanon (1968). Key Words: The Tempest; Caliban; Power; Image; Intersemiotic Translation.Submitted by Silvia Pinto (silviarej@ufba.br) on 2023-06-02T16:09:40Z No. of bitstreams: 1 (TCC MARIA BOAVEN) final.pdf: 2298372 bytes, checksum: 8120229223f1bbb01990b9cf9bf88944 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-06-02T16:38:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 (TCC MARIA BOAVEN) final.pdf: 2298372 bytes, checksum: 8120229223f1bbb01990b9cf9bf88944 (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-02T16:38:00Z (GMT). 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