Preditores do comprometimento organizacional ao longo do tempo: o papel da propensão ao vínculo e da avaliação das políticas e práticas de gestão de pessoas
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38521 |
Resumo: | Introdução: Na presente pesquisa, o comprometimento organizacional é tratado como um vínculo unidimensional que une o indivíduo à organização devido ao compartilhamento tanto de valores quanto de objetivos. É um construto que medeia comportamentos de contribuição ativa que direcionam o indivíduo ao atingimento dos resultados organizacionais. A propensão a se comprometer com a organização é um conceito novo e com poucas pesquisas realizadas até então. Ele busca analisar fatores que aumentam ou diminuem a probabilidade de o trabalhador vir a se comprometer ou não a sua organização empregadora. Objetivo: Analisar o valor preditivo da propensão ao comprometimento organizacional sobre a permanência e a intensidade do comprometimento organizacional estabelecidos, em um curto prazo e no longo prazo (sete anos após a admissão dos trabalhadores) considerando o efeito das políticas de gestão de pessoas, como possível moderador da relação propensão e vínculo de comprometimento na organização. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, envolvendo a aplicação de um questionário estruturado em três momentos; a Fase 1 ocorreu a primeira coleta em 2015-2016 configurando o tempo 1 e 2 (T1-T2). Já a Fase 2, ocorreu a terceira coleta realizada em 2022 (T3), com os mesmos indivíduos participantes da Fase 1. Na presente fase, foram também analisados os motivos que levaram os servidores, ao longo desses anos a se desligarem da organização. Resultados: Os resultados encontrados apontam que a propensão ao comprometimento tem poder preditivo sobre o comprometimento no curto prazo (T1 e T2 da pesquisa); no entanto esse poder diminuiu no tempo T3. No longo prazo, variáveis contextuais representadas pelas práticas e políticas de gestão de pessoas exercem maior influência sobre o comprometimento organizacional do servidor. Conclusão: No caso estudado, verificou-se que os níveis de comprometimento decrescem com a passagem do tempo, diminuindo o poder explicativo da propensão mensurada no ingresso na organização e revelando que a forma como as políticas e práticas de gestão de pessoas são implementadas pela Organização se torna o principal fator explicativo do comprometimento organizacional. Os indivíduos ao entrarem na organização já possuem uma tendência a desenvolver determinado vínculo, em um curto prazo. Essa tendência é determinante da vinculação futura estabelecida a partir do seu ingresso, a qual pode afetar a sua adaptação ao novo emprego, bem como seu desempenho no ambiente de trabalho. Já no longo prazo, sugere-se que a interferência de outras variáveis se sobrepõem à propensão a se comprometer. Ademais, ao longo do tempo, o comprometimento diminui sofrendo influências de algumas práticas e políticas de gestão de pessoas, principalmente no que se refere a dimensão de Envolvimento. |
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2023-11-21T15:11:11Z2023-11-21T15:11:11Z2023-08-08https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38521Introdução: Na presente pesquisa, o comprometimento organizacional é tratado como um vínculo unidimensional que une o indivíduo à organização devido ao compartilhamento tanto de valores quanto de objetivos. É um construto que medeia comportamentos de contribuição ativa que direcionam o indivíduo ao atingimento dos resultados organizacionais. A propensão a se comprometer com a organização é um conceito novo e com poucas pesquisas realizadas até então. Ele busca analisar fatores que aumentam ou diminuem a probabilidade de o trabalhador vir a se comprometer ou não a sua organização empregadora. Objetivo: Analisar o valor preditivo da propensão ao comprometimento organizacional sobre a permanência e a intensidade do comprometimento organizacional estabelecidos, em um curto prazo e no longo prazo (sete anos após a admissão dos trabalhadores) considerando o efeito das políticas de gestão de pessoas, como possível moderador da relação propensão e vínculo de comprometimento na organização. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, envolvendo a aplicação de um questionário estruturado em três momentos; a Fase 1 ocorreu a primeira coleta em 2015-2016 configurando o tempo 1 e 2 (T1-T2). Já a Fase 2, ocorreu a terceira coleta realizada em 2022 (T3), com os mesmos indivíduos participantes da Fase 1. Na presente fase, foram também analisados os motivos que levaram os servidores, ao longo desses anos a se desligarem da organização. Resultados: Os resultados encontrados apontam que a propensão ao comprometimento tem poder preditivo sobre o comprometimento no curto prazo (T1 e T2 da pesquisa); no entanto esse poder diminuiu no tempo T3. No longo prazo, variáveis contextuais representadas pelas práticas e políticas de gestão de pessoas exercem maior influência sobre o comprometimento organizacional do servidor. Conclusão: No caso estudado, verificou-se que os níveis de comprometimento decrescem com a passagem do tempo, diminuindo o poder explicativo da propensão mensurada no ingresso na organização e revelando que a forma como as políticas e práticas de gestão de pessoas são implementadas pela Organização se torna o principal fator explicativo do comprometimento organizacional. Os indivíduos ao entrarem na organização já possuem uma tendência a desenvolver determinado vínculo, em um curto prazo. 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It seeks to analyze factors that increase or decrease the probability of the worker committing himself or not to his employing organization. Objective: To analyze the predictive value of the propensity for organizational commitment on the permanence and intensity of established organizational commitment, in a short term and in the long term (seven years after hiring workers) considering the effect of people management policies, such as possible moderator of the relationship propensity and bond of commitment in the organization. Method: This is a quantitative, longitudinal study, involving the application of a structured questionnaire in three moments; Phase 1 took place the first collection in 2015-2016 setting time 1 and 2 (T1-T2). In Phase 2, the third collection was carried out in 2022 (T3), with the same individuals participating in Phase 1. In this phase, the reasons given by public servants who, over these years, left the organization were also analyzed. Results: The results found indicate that the propensity to commitment has predictive power over commitment in the short term (T1 and T2 of the research); however, this power diminished in time T3. In the long term, contextual variables represented by people management practices and policies exert greater influence on the employee's organizational commitment. Conclusion: In the case studied, it was verified that the levels of commitment decrease with the passage of time, reducing the explanatory power of the propensity measured when joining the organization and revealing that the way in which people management policies and practices are implemented by the Organization becomes the main explanatory factor of organizational commitment. When individuals enter the organization, they already have a tendency to develop a certain bond in the short term. This tendency is determinant of the future link established from their entry, which may affect their adaptation to the new job, as well as their performance in the work environment. In the long term, the interference of other variables that overlap the propensity to commit is suggested. In addition, over time, commitment decreases, influenced by some people management practices and policies, especially with regard to the Involvement dimension, in which it creates an affective bond with its employees.Submitted by Paula Cruz (pauladoriaba@gmail.com) on 2023-11-20T11:11:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) dissertação final 10.11.23-última versão.pdf: 2270257 bytes, checksum: d409533da1b4efe8859b3228247f0880 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-11-21T15:11:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 dissertação final 10.11.23-última versão.pdf: 2270257 bytes, checksum: d409533da1b4efe8859b3228247f0880 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-11-21T15:11:11Z (GMT). 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Introdução: Na presente pesquisa, o comprometimento organizacional é tratado como um vínculo unidimensional que une o indivíduo à organização devido ao compartilhamento tanto de valores quanto de objetivos. É um construto que medeia comportamentos de contribuição ativa que direcionam o indivíduo ao atingimento dos resultados organizacionais. A propensão a se comprometer com a organização é um conceito novo e com poucas pesquisas realizadas até então. Ele busca analisar fatores que aumentam ou diminuem a probabilidade de o trabalhador vir a se comprometer ou não a sua organização empregadora. Objetivo: Analisar o valor preditivo da propensão ao comprometimento organizacional sobre a permanência e a intensidade do comprometimento organizacional estabelecidos, em um curto prazo e no longo prazo (sete anos após a admissão dos trabalhadores) considerando o efeito das políticas de gestão de pessoas, como possível moderador da relação propensão e vínculo de comprometimento na organização. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, envolvendo a aplicação de um questionário estruturado em três momentos; a Fase 1 ocorreu a primeira coleta em 2015-2016 configurando o tempo 1 e 2 (T1-T2). Já a Fase 2, ocorreu a terceira coleta realizada em 2022 (T3), com os mesmos indivíduos participantes da Fase 1. Na presente fase, foram também analisados os motivos que levaram os servidores, ao longo desses anos a se desligarem da organização. Resultados: Os resultados encontrados apontam que a propensão ao comprometimento tem poder preditivo sobre o comprometimento no curto prazo (T1 e T2 da pesquisa); no entanto esse poder diminuiu no tempo T3. No longo prazo, variáveis contextuais representadas pelas práticas e políticas de gestão de pessoas exercem maior influência sobre o comprometimento organizacional do servidor. Conclusão: No caso estudado, verificou-se que os níveis de comprometimento decrescem com a passagem do tempo, diminuindo o poder explicativo da propensão mensurada no ingresso na organização e revelando que a forma como as políticas e práticas de gestão de pessoas são implementadas pela Organização se torna o principal fator explicativo do comprometimento organizacional. Os indivíduos ao entrarem na organização já possuem uma tendência a desenvolver determinado vínculo, em um curto prazo. Essa tendência é determinante da vinculação futura estabelecida a partir do seu ingresso, a qual pode afetar a sua adaptação ao novo emprego, bem como seu desempenho no ambiente de trabalho. Já no longo prazo, sugere-se que a interferência de outras variáveis se sobrepõem à propensão a se comprometer. Ademais, ao longo do tempo, o comprometimento diminui sofrendo influências de algumas práticas e políticas de gestão de pessoas, principalmente no que se refere a dimensão de Envolvimento. |
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