O modo de endereçamento do Globo Repórter: uma análise a partir de três períodos historicamente distintos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Marília
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/1071
Resumo: O estudo segue a proposta analítica do Grupo de Pesquisa de Análise de Telejornalismo, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, que adota como premissa o jornalismo como instituição social e forma cultural, e faz uso articulado dos conceitos metodológicos de estrutura de sentimento, gênero e modo de endereçamento no exame de programas telejornalísticos. O primeiro conceito se refere aos significados e valores tal como são vividos no presente, mas envolve elementos historicamente variados e variáveis; o segundo permitiu pensar as relações sociais e históricas nas formas que o telejornalismo assume ao longo do tempo e as sociedades em que estas formas são praticadas; o terceiro está voltado para a especificidade do programa e como ele se relaciona com seus interlocutores a partir da construção de um estilo próprio. A partir desse referencial teórico, propôs-se uma análise do modo de endereçamento do Globo Repórter, programa jornalístico veiculado pela Rede Globo de Televisão há mais de 35 anos. O longo percurso do Globo Repórter na televisão brasileira permitiu um estudo comparativo de três períodos historicamente distintos do programa, a fim de perceber o que mudou no seu modo de endereçamento ao longo dos anos. O recorte abarca os anos 70, quando o programa é lançado pela Rede Globo; o início dos anos 80, momento de mudança na coordenação geral do Globo Repórter; e, por fim, analisou-se o ano de 2008, que diz do programa veiculado atualmente. Na investigação, fez-se uso de quatro operadores de análise do modo de endereçamento, a saber: mediador, contexto comunicativo, pacto do papel do jornalismo e organização temática. O estudo empreendido revelou diferenças significativas no estilo do programa, a depender do período analisado. Nos anos 70, o Globo Repórter apresentou um forte diálogo com o campo cinematográfico, o que foi possível graças ao momento de formação da linguagem televisiva; os anos 80 foi marcado por uma maior presença de jornalistas na equipe, com destaque para o repórter na condução da informação, construída de modo narrativo e emocional; nos dias de hoje, mantém-se o repórter, mas a informação disponibilizada pelo programa apresenta-se como um conselho a ser seguido pelo telespectador. Essas diferenças permitem pensar as transformação do Globo Repórter ao longo do tempo, e ajudam a entender como a informação tem sido tratada em um dos mais tradicionais programas de jornalismo do maior canal de TV aberta do Brasil.
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O primeiro conceito se refere aos significados e valores tal como são vividos no presente, mas envolve elementos historicamente variados e variáveis; o segundo permitiu pensar as relações sociais e históricas nas formas que o telejornalismo assume ao longo do tempo e as sociedades em que estas formas são praticadas; o terceiro está voltado para a especificidade do programa e como ele se relaciona com seus interlocutores a partir da construção de um estilo próprio. A partir desse referencial teórico, propôs-se uma análise do modo de endereçamento do Globo Repórter, programa jornalístico veiculado pela Rede Globo de Televisão há mais de 35 anos. O longo percurso do Globo Repórter na televisão brasileira permitiu um estudo comparativo de três períodos historicamente distintos do programa, a fim de perceber o que mudou no seu modo de endereçamento ao longo dos anos. O recorte abarca os anos 70, quando o programa é lançado pela Rede Globo; o início dos anos 80, momento de mudança na coordenação geral do Globo Repórter; e, por fim, analisou-se o ano de 2008, que diz do programa veiculado atualmente. Na investigação, fez-se uso de quatro operadores de análise do modo de endereçamento, a saber: mediador, contexto comunicativo, pacto do papel do jornalismo e organização temática. O estudo empreendido revelou diferenças significativas no estilo do programa, a depender do período analisado. Nos anos 70, o Globo Repórter apresentou um forte diálogo com o campo cinematográfico, o que foi possível graças ao momento de formação da linguagem televisiva; os anos 80 foi marcado por uma maior presença de jornalistas na equipe, com destaque para o repórter na condução da informação, construída de modo narrativo e emocional; nos dias de hoje, mantém-se o repórter, mas a informação disponibilizada pelo programa apresenta-se como um conselho a ser seguido pelo telespectador. Essas diferenças permitem pensar as transformação do Globo Repórter ao longo do tempo, e ajudam a entender como a informação tem sido tratada em um dos mais tradicionais programas de jornalismo do maior canal de TV aberta do Brasil.Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2011-04-20T12:23:58Z No. of bitstreams: 1 Marília Hughes.pdf: 58724014 bytes, checksum: 19ae1bcfbcbc33ac294e96de21d207cf (MD5)Made available in DSpace on 2011-04-20T12:23:58Z (GMT). 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