Observações da dinâmica no contorno continental noroeste da Austrália durante o final do inverno de 2013
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27671 |
Resumo: | A circulação próxima à quebra da plataforma continental é complexa devido à justaposição de sistemas de águas rasas e profundas em presença de um forte gradiente topográfico, o qual possibilita a formação de processos físicos característicos, como correntes de contorno e marés internas. A plataforma continental noroeste da Austrália (PCNA) é uma região de macro maré, contorno continental de batimetria complexa, e apresenta região externa marcada por forte estratificação da coluna d’água ao longo de todo o ano. Condições que favorecem a degeneração de marés internas em trens de ondas solitárias (solitons). Apesar do campo de onda interna para a PCNA ser um tópico relativamente bem explorado, não existe na literatura um estudo para essa região que explore as transformações dinâmicas na transição entre plataforma e contorno continental. O fundeio de diferentes sensores oceanográficos próximos ao contorno da PCNA durante o final do inverno de 2013, como parte do projeto de integração de dados oceanográficos IMOS (Integrated Marine Observing System), possibilitou a obtenção de observações relevantes para suprir essa lacuna. O campo de onda interna para esse período foi coerente com o apresentado por estudos predecessores para o mesmo local entre os meses de janeiro e julho, caracterizado por ser semi-diurno e de desigualdade diurna, direção de propagação costa adentro, e predominantemente de forma baroclínica 1. Foram observadas evidências de que próximo à isóbata de 200 m (PIL200) a degeneração da maré interna se da por fissão, enquanto que próximo à isóbata de 100 m (PIL100) é sugerido que a quebra por capotamento tenha originado boluses turbulentos. A densidade de energia concentrou-se em bandas largas do espectro, principalmente em M2, K1, e períodos entre 3-10 dias. A energia na janela espectral de 3-10 dias foi equiparável à M2 para a maior parte da coluna d’água. A elevada energia nessa banda foi atribuída à incoerência de marés internas na região, associada ao ajuste do campo de densidade à ação de processos físicos de mesoescala. As correntes subinerciais tanto em PIL100 quanto em PIL200 apresentaram evidências do impacto das referidas mudanças no campo de densidade sobre o escoamento geostrófico pré-estabelecido. |
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Oliveira, Gustavo Lauton deLessa, Guilherme CamargoLentini, Carlos A. D.Pereira, JaniniLessa, Guilherme Camargo2018-10-10T18:02:36Z2018-10-10T18:02:36Z2018-10-102016-06-03http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27671A circulação próxima à quebra da plataforma continental é complexa devido à justaposição de sistemas de águas rasas e profundas em presença de um forte gradiente topográfico, o qual possibilita a formação de processos físicos característicos, como correntes de contorno e marés internas. A plataforma continental noroeste da Austrália (PCNA) é uma região de macro maré, contorno continental de batimetria complexa, e apresenta região externa marcada por forte estratificação da coluna d’água ao longo de todo o ano. Condições que favorecem a degeneração de marés internas em trens de ondas solitárias (solitons). Apesar do campo de onda interna para a PCNA ser um tópico relativamente bem explorado, não existe na literatura um estudo para essa região que explore as transformações dinâmicas na transição entre plataforma e contorno continental. O fundeio de diferentes sensores oceanográficos próximos ao contorno da PCNA durante o final do inverno de 2013, como parte do projeto de integração de dados oceanográficos IMOS (Integrated Marine Observing System), possibilitou a obtenção de observações relevantes para suprir essa lacuna. O campo de onda interna para esse período foi coerente com o apresentado por estudos predecessores para o mesmo local entre os meses de janeiro e julho, caracterizado por ser semi-diurno e de desigualdade diurna, direção de propagação costa adentro, e predominantemente de forma baroclínica 1. Foram observadas evidências de que próximo à isóbata de 200 m (PIL200) a degeneração da maré interna se da por fissão, enquanto que próximo à isóbata de 100 m (PIL100) é sugerido que a quebra por capotamento tenha originado boluses turbulentos. A densidade de energia concentrou-se em bandas largas do espectro, principalmente em M2, K1, e períodos entre 3-10 dias. A energia na janela espectral de 3-10 dias foi equiparável à M2 para a maior parte da coluna d’água. A elevada energia nessa banda foi atribuída à incoerência de marés internas na região, associada ao ajuste do campo de densidade à ação de processos físicos de mesoescala. As correntes subinerciais tanto em PIL100 quanto em PIL200 apresentaram evidências do impacto das referidas mudanças no campo de densidade sobre o escoamento geostrófico pré-estabelecido.Submitted by Pablo Santos (pablosantos@ufba.br) on 2018-10-08T14:39:12Z No. of bitstreams: 1 Monografia_Gustavo_Lauton.pdf: 2534225 bytes, checksum: 9544539830bf4bc9598a571986d14497 (MD5)Approved for entry into archive by Rafael Nunes (rafaeln@ufba.br) on 2018-10-10T18:02:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia_Gustavo_Lauton.pdf: 2534225 bytes, checksum: 9544539830bf4bc9598a571986d14497 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-10T18:02:36Z (GMT). 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