Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18576 |
Resumo: | Introdução: Anticorpos contra Antígeno Leucocitário Humano (HLA) são produzidos pelo sistema imunológico de um individuo ao entrar em contato com tecidos humanos estranhos. O desenvolvimento desses anticorpos pode ser um fator complicador na sobrevida do enxerto renal. Metodologia: Foram analisados prontuários de pacientes que realizaram transplante renal no Hospital Ana Néry no período de 2010 a 2013, na forma de uma coorte retrospectiva. Resultados: A prevalência encontrada de anticorpos específicos contra doador (DSA) na amostra estudada foi 9,3%, a presença desses anticorpos não foi estatisticamente significante na correlação com a perda de enxerto a longo prazo. Os pacientes com anticorpos reativos contra painel (PRA) classe I abaixo de 40% constituíram 84% da amostra enquanto os acima de 40% foram 16%, os de classe II abaixo de 40% constituíram 86,7% e acima 13,3%. Discussão: A presença de DSA no pré-transplante renal não se mostrou significativo no desfecho do enxerto ou na função renal a longo prazo. A presença de PRA aumentado no pré-tranplante foi um fator de risco para o desenvolvimento de DSA.Conclusões: Os anticorpos específicos contra doador não são preponderantes no desfecho do transplante renal a longo prazo, porém, a realização de mais estudos com amostras maiores e maior estratificação de níveis de DSA é necessária. |
id |
UFBA-2_a96f8679b7da232219f72332f3246cee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/18576 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Silva, Guilherme QueirozNeves, Carolina Lara2016-02-01T14:53:02Z2016-02-01T14:53:02Z2016-02-012015-12http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18576Introdução: Anticorpos contra Antígeno Leucocitário Humano (HLA) são produzidos pelo sistema imunológico de um individuo ao entrar em contato com tecidos humanos estranhos. O desenvolvimento desses anticorpos pode ser um fator complicador na sobrevida do enxerto renal. Metodologia: Foram analisados prontuários de pacientes que realizaram transplante renal no Hospital Ana Néry no período de 2010 a 2013, na forma de uma coorte retrospectiva. Resultados: A prevalência encontrada de anticorpos específicos contra doador (DSA) na amostra estudada foi 9,3%, a presença desses anticorpos não foi estatisticamente significante na correlação com a perda de enxerto a longo prazo. Os pacientes com anticorpos reativos contra painel (PRA) classe I abaixo de 40% constituíram 84% da amostra enquanto os acima de 40% foram 16%, os de classe II abaixo de 40% constituíram 86,7% e acima 13,3%. Discussão: A presença de DSA no pré-transplante renal não se mostrou significativo no desfecho do enxerto ou na função renal a longo prazo. A presença de PRA aumentado no pré-tranplante foi um fator de risco para o desenvolvimento de DSA.Conclusões: Os anticorpos específicos contra doador não são preponderantes no desfecho do transplante renal a longo prazo, porém, a realização de mais estudos com amostras maiores e maior estratificação de níveis de DSA é necessária.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-12-02T18:49:52Z No. of bitstreams: 1 Guilherme Queiroz Silva.pdf: 480139 bytes, checksum: 489dba1e31b170f607499a83942ad0aa (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2016-02-01T14:53:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Guilherme Queiroz Silva.pdf: 480139 bytes, checksum: 489dba1e31b170f607499a83942ad0aa (MD5)Made available in DSpace on 2016-02-01T14:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guilherme Queiroz Silva.pdf: 480139 bytes, checksum: 489dba1e31b170f607499a83942ad0aa (MD5)Transplante de rimAnticorpoAntígenos HLAPrevalênciaPrevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFaculdade de Medicina da BahiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALGuilherme Queiroz Silva.pdfGuilherme Queiroz Silva.pdfapplication/pdf480139https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/1/Guilherme%20Queiroz%20Silva.pdf489dba1e31b170f607499a83942ad0aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/2/license.txt0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900MD52TEXTGuilherme Queiroz Silva.pdf.txtGuilherme Queiroz Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain50776https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/3/Guilherme%20Queiroz%20Silva.pdf.txt5c2c6f68d2b03d881c9aaab3df2094f4MD53ri/185762022-02-21 00:32:06.248oai:repositorio.ufba.br:ri/18576VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIAplc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdD9yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSAKbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgYz9waWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXQ/cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YT8/by4gCkVzc2VzIHRlcm1vcywgbj9vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnQ/bSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIApjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpPz9vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EgCmVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/cmlvCnBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHU/P28gY2llbnQ/ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyaT8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sP3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwP3NpdG9zIApjb21wdWxzP3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdD9yaW8gbWFudD9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudD9tIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIAphbyBtZXRhZGFkb3MgZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhPz9vIGRlc3NlIHRlcm1vIG4/byBuZWNlc3NpdGEgZGUgY29uc2VudGltZW50bwogcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T03:32:06Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
title |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
spellingShingle |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil Silva, Guilherme Queiroz Transplante de rim Anticorpo Antígenos HLA Prevalência |
title_short |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
title_full |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
title_fullStr |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
title_full_unstemmed |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
title_sort |
Prevalência e impacto clínico de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal em hospital de referência em Salvador, Bahia, Brasil |
author |
Silva, Guilherme Queiroz |
author_facet |
Silva, Guilherme Queiroz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Guilherme Queiroz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Neves, Carolina Lara |
contributor_str_mv |
Neves, Carolina Lara |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transplante de rim Anticorpo Antígenos HLA Prevalência |
topic |
Transplante de rim Anticorpo Antígenos HLA Prevalência |
description |
Introdução: Anticorpos contra Antígeno Leucocitário Humano (HLA) são produzidos pelo sistema imunológico de um individuo ao entrar em contato com tecidos humanos estranhos. O desenvolvimento desses anticorpos pode ser um fator complicador na sobrevida do enxerto renal. Metodologia: Foram analisados prontuários de pacientes que realizaram transplante renal no Hospital Ana Néry no período de 2010 a 2013, na forma de uma coorte retrospectiva. Resultados: A prevalência encontrada de anticorpos específicos contra doador (DSA) na amostra estudada foi 9,3%, a presença desses anticorpos não foi estatisticamente significante na correlação com a perda de enxerto a longo prazo. Os pacientes com anticorpos reativos contra painel (PRA) classe I abaixo de 40% constituíram 84% da amostra enquanto os acima de 40% foram 16%, os de classe II abaixo de 40% constituíram 86,7% e acima 13,3%. Discussão: A presença de DSA no pré-transplante renal não se mostrou significativo no desfecho do enxerto ou na função renal a longo prazo. A presença de PRA aumentado no pré-tranplante foi um fator de risco para o desenvolvimento de DSA.Conclusões: Os anticorpos específicos contra doador não são preponderantes no desfecho do transplante renal a longo prazo, porém, a realização de mais estudos com amostras maiores e maior estratificação de níveis de DSA é necessária. |
publishDate |
2015 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2015-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-02-01T14:53:02Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-02-01T14:53:02Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-02-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18576 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18576 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/1/Guilherme%20Queiroz%20Silva.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/18576/3/Guilherme%20Queiroz%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
489dba1e31b170f607499a83942ad0aa 0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900 5c2c6f68d2b03d881c9aaab3df2094f4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459504502702080 |