Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, Ana Paula S.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Souza, Mayana de A. B. de, Pimentel, Adriana M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20520
Resumo: Na Paralisia Cerebral (PC), o ideal é associar o desempenho funcional com características topográficas e alterações de tônus. Entretanto, grande parte da bibliografia descreve apenas a doença e suas conseqüências, e, quando se avalia o desempenho funcional, não se consideram as diferenças existentes nos tipos de PC ou se utiliza apenas um tipo. Na literatura, foi encontrada apenas uma referência bibliográfica que diferencia diparéticos e hemiparéticos quanto ao seu autocuidado, e nenhuma que compare a mobilidade entre eles. Este trabalho teve por objetivo avaliar a relação do desempenho funcional de crianças com PC diparéticas e hemiparéticas. Para tanto, fez-se um estudo transversal com portadores de PC diparéticos e hemiparéticos espásticos, de ambos os sexos, de três a sete anos, que estavam realizando fisioterapia. Excluíram-se crianças que não andavam e (ou) com déficit cognitivo. Foram realizadas entrevistas com cuidadores, utilizando-se a parte 1 (desempenho funcional nas áreas de autocuidado e mobilidade) do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), assim como um questionário com dados pessoais das crianças. Utilizou-se programa BioEstat 4.0, e o teste estatístico Mann-Whitney, para verificação da associação proposta. Aceitou-se á £ 0,05 como inferência estatística. A amostra foi composta de 40 crianças, 22 diparéticas e 18 hemiparéticas. A maioria era do sexo feminino (53%) e realizava tratamento associado à fisioterapia (88%). A área de autocuidado (p=0,16) não apresentou diferença entre os grupos. Todavia mobilidade, (p=0,02) sugere que o grupo hemiparético possui melhor desempenho funcional. Concluiu-se que os hemiparéticos possuem melhor mobilidade que os diparéticos, enquanto que, no autocuidado, não se observou diferença estatística entre os grupos.
id UFBA-2_ab8d2f6e42cdfa8ba126e7313f6830a1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/20520
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Marinho, Ana Paula S.Souza, Mayana de A. B. dePimentel, Adriana M.Marinho, Ana Paula S.Souza, Mayana de A. B. dePimentel, Adriana M.2016-09-15T13:13:51Z2016-09-15T13:13:51Z2008-01MARINHO, A, P. S.; SOUZA, M. de A. B. de.; PIMENTEL, A. M. Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas. R. Ci. méd. biol., Salvador, v.7, n.1, p. 57-66, jan./abr. 2008.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20520v.7, n.1Na Paralisia Cerebral (PC), o ideal é associar o desempenho funcional com características topográficas e alterações de tônus. Entretanto, grande parte da bibliografia descreve apenas a doença e suas conseqüências, e, quando se avalia o desempenho funcional, não se consideram as diferenças existentes nos tipos de PC ou se utiliza apenas um tipo. Na literatura, foi encontrada apenas uma referência bibliográfica que diferencia diparéticos e hemiparéticos quanto ao seu autocuidado, e nenhuma que compare a mobilidade entre eles. Este trabalho teve por objetivo avaliar a relação do desempenho funcional de crianças com PC diparéticas e hemiparéticas. Para tanto, fez-se um estudo transversal com portadores de PC diparéticos e hemiparéticos espásticos, de ambos os sexos, de três a sete anos, que estavam realizando fisioterapia. Excluíram-se crianças que não andavam e (ou) com déficit cognitivo. Foram realizadas entrevistas com cuidadores, utilizando-se a parte 1 (desempenho funcional nas áreas de autocuidado e mobilidade) do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), assim como um questionário com dados pessoais das crianças. Utilizou-se programa BioEstat 4.0, e o teste estatístico Mann-Whitney, para verificação da associação proposta. Aceitou-se á £ 0,05 como inferência estatística. A amostra foi composta de 40 crianças, 22 diparéticas e 18 hemiparéticas. A maioria era do sexo feminino (53%) e realizava tratamento associado à fisioterapia (88%). A área de autocuidado (p=0,16) não apresentou diferença entre os grupos. Todavia mobilidade, (p=0,02) sugere que o grupo hemiparético possui melhor desempenho funcional. Concluiu-se que os hemiparéticos possuem melhor mobilidade que os diparéticos, enquanto que, no autocuidado, não se observou diferença estatística entre os grupos.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-09-15T13:13:51Z No. of bitstreams: 1 7_v.7_1.pdf: 204695 bytes, checksum: 74de9f2956b2011d336a5e6108bfa2b5 (MD5)Made available in DSpace on 2016-09-15T13:13:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 7_v.7_1.pdf: 204695 bytes, checksum: 74de9f2956b2011d336a5e6108bfa2b5 (MD5) Previous issue date: 2008-01SalvadorInstituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da BahiaBrasilhttp://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4358/3180reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAParalisia cerebral.Paralisia cerebral.Fisioterapia.Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicasRevista de Ciências Médicas e Biológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINAL7_v.7_1.pdf7_v.7_1.pdfapplication/pdf204695https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/1/7_v.7_1.pdf74de9f2956b2011d336a5e6108bfa2b5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXT7_v.7_1.pdf.txt7_v.7_1.pdf.txtExtracted texttext/plain30770https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/3/7_v.7_1.pdf.txtf67ef8110b28c485a7619f08e68aeb9aMD53ri/205202022-07-05 14:03:37.306oai:repositorio.ufba.br:ri/20520VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:37Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Revista de Ciências Médicas e Biológicas
title Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
spellingShingle Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
Marinho, Ana Paula S.
Paralisia cerebral.
Paralisia cerebral.
Fisioterapia.
title_short Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
title_full Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
title_fullStr Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
title_full_unstemmed Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
title_sort Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas
author Marinho, Ana Paula S.
author_facet Marinho, Ana Paula S.
Souza, Mayana de A. B. de
Pimentel, Adriana M.
author_role author
author2 Souza, Mayana de A. B. de
Pimentel, Adriana M.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marinho, Ana Paula S.
Souza, Mayana de A. B. de
Pimentel, Adriana M.
Marinho, Ana Paula S.
Souza, Mayana de A. B. de
Pimentel, Adriana M.
dc.subject.por.fl_str_mv Paralisia cerebral.
Paralisia cerebral.
Fisioterapia.
topic Paralisia cerebral.
Paralisia cerebral.
Fisioterapia.
description Na Paralisia Cerebral (PC), o ideal é associar o desempenho funcional com características topográficas e alterações de tônus. Entretanto, grande parte da bibliografia descreve apenas a doença e suas conseqüências, e, quando se avalia o desempenho funcional, não se consideram as diferenças existentes nos tipos de PC ou se utiliza apenas um tipo. Na literatura, foi encontrada apenas uma referência bibliográfica que diferencia diparéticos e hemiparéticos quanto ao seu autocuidado, e nenhuma que compare a mobilidade entre eles. Este trabalho teve por objetivo avaliar a relação do desempenho funcional de crianças com PC diparéticas e hemiparéticas. Para tanto, fez-se um estudo transversal com portadores de PC diparéticos e hemiparéticos espásticos, de ambos os sexos, de três a sete anos, que estavam realizando fisioterapia. Excluíram-se crianças que não andavam e (ou) com déficit cognitivo. Foram realizadas entrevistas com cuidadores, utilizando-se a parte 1 (desempenho funcional nas áreas de autocuidado e mobilidade) do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), assim como um questionário com dados pessoais das crianças. Utilizou-se programa BioEstat 4.0, e o teste estatístico Mann-Whitney, para verificação da associação proposta. Aceitou-se á £ 0,05 como inferência estatística. A amostra foi composta de 40 crianças, 22 diparéticas e 18 hemiparéticas. A maioria era do sexo feminino (53%) e realizava tratamento associado à fisioterapia (88%). A área de autocuidado (p=0,16) não apresentou diferença entre os grupos. Todavia mobilidade, (p=0,02) sugere que o grupo hemiparético possui melhor desempenho funcional. Concluiu-se que os hemiparéticos possuem melhor mobilidade que os diparéticos, enquanto que, no autocuidado, não se observou diferença estatística entre os grupos.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-15T13:13:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-15T13:13:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MARINHO, A, P. S.; SOUZA, M. de A. B. de.; PIMENTEL, A. M. Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas. R. Ci. méd. biol., Salvador, v.7, n.1, p. 57-66, jan./abr. 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20520
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2236-5222
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv v.7, n.1
identifier_str_mv MARINHO, A, P. S.; SOUZA, M. de A. B. de.; PIMENTEL, A. M. Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral diparéticas e hemiparéicas. R. Ci. méd. biol., Salvador, v.7, n.1, p. 57-66, jan./abr. 2008.
2236-5222
v.7, n.1
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20520
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
dc.source.pt_BR.fl_str_mv http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4358/3180
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/1/7_v.7_1.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/20520/3/7_v.7_1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 74de9f2956b2011d336a5e6108bfa2b5
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
f67ef8110b28c485a7619f08e68aeb9a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502570953310208