A história de inversão do aulacógeno do Paramirim contada pela sinclinal de Ituaçu, extremo sul da Chapada Diamantina (BA)
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Data de Publicação: | 2007 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24925 |
Resumo: | Resumo O Aulacógeno do Paramirim, localizado na porção nordeste do Cráton do São Francisco, é um rifte parcialmente invertido e representa o sítio deposicional das duas maiores unidades de cobertura, os supergrupos Espinhaço e São Francisco, de idades paleo/mesoproterozóica e neoproterozóica, respectivamente. A inversão do aulacógeno resultou em um sistema de falhas e dobras com trend NNW-SSE que domina o cenário estrutural regional. A idade da inversão e seu mecanismo vêm persistindo ao longo dos anos como matéria de debate na literatura geológica brasileira. Localizada no extremo sul do Aulacógeno, a sinclinal de Ituaçu é uma depressão sinformal que pertence ao conjunto de estruturas de inversão dominantes. Repousando sobre o embasamento, a sinclinal de Ituaçu envolve todas as unidades sedimentares proterozóicas de preenchimento do aulacógeno. Por causa disso, a sinclinal de Ituaçu pode ser vista como uma miniatura do Aulacógeno do Paramirim, representando um laboratório natural para a análise das estruturas de inversão e teste de hipóteses relativas à sua evolução tectônica. A investigação estrutural detalhada baseada em dados de campo permitiu documentar duas famílias de estruturas relacionadas com essa inversão. A família mais antiga, Da, marca o descolamento entre a cobertura e o substrato cristalino, sendo constituída por falhas e dobras que mostram uma orientação geral segundo WSWENE e vergência dirigida para NNE. A família mais jovem, D p , compreende um rico e diversifcado acervo de estruturas com trend NNW-SSE, vergência para ENE. Está representado por falhas e dobras que estruturam a sinclinal e que foram desenvolvidas inicialmente acima e no limite entre o substrato cristalino e a cobertura, seguido por envolvimento do embasamento na deformação. Ambas as famílias de estruturas afetam os carbonatos da Formação Salitre, a mais jovem unidade de preenchimento do aulacógeno, indicando assim uma idade máxima neoproterozóica para a inversão da porção sul do Aulacógeno do Paramirim. As estruturas Da foram interpretadas como uma conseqüência da migração do front de deformação brasiliana para norte, em direção ao aulacógeno, da mesma forma como documentada em muitas outras áreas próximas à borda sudeste do Cráton do São Francisco. As estruturas D p refletem o fechamento frontal do aulacógeno, em função a um encurtamento geral WSW-ENE, que foi provavelmente induzida pelas colisões durante a colagem Brasiliana-Panafricana. |
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Cruz, Simone Cerqueira PereiraAlkmim, Fernando FlechaCruz, Simone Cerqueira PereiraAlkmim, Fernando Flecha2018-01-08T13:37:17Z2018-01-08T13:37:17Z2007CRUZ, Simone Cerqueira Pereira, ALKMIM, Fernando Flecha. A história de inversão do aulacógeno do Paramirim contada pela sinclinal de Ituaçu, extremo sul da Chapada Diamantina (BA). Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 37, n.4, 2007. Suplemento.0375-7536http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24925v.37, n.4Resumo O Aulacógeno do Paramirim, localizado na porção nordeste do Cráton do São Francisco, é um rifte parcialmente invertido e representa o sítio deposicional das duas maiores unidades de cobertura, os supergrupos Espinhaço e São Francisco, de idades paleo/mesoproterozóica e neoproterozóica, respectivamente. A inversão do aulacógeno resultou em um sistema de falhas e dobras com trend NNW-SSE que domina o cenário estrutural regional. A idade da inversão e seu mecanismo vêm persistindo ao longo dos anos como matéria de debate na literatura geológica brasileira. Localizada no extremo sul do Aulacógeno, a sinclinal de Ituaçu é uma depressão sinformal que pertence ao conjunto de estruturas de inversão dominantes. Repousando sobre o embasamento, a sinclinal de Ituaçu envolve todas as unidades sedimentares proterozóicas de preenchimento do aulacógeno. Por causa disso, a sinclinal de Ituaçu pode ser vista como uma miniatura do Aulacógeno do Paramirim, representando um laboratório natural para a análise das estruturas de inversão e teste de hipóteses relativas à sua evolução tectônica. A investigação estrutural detalhada baseada em dados de campo permitiu documentar duas famílias de estruturas relacionadas com essa inversão. A família mais antiga, Da, marca o descolamento entre a cobertura e o substrato cristalino, sendo constituída por falhas e dobras que mostram uma orientação geral segundo WSWENE e vergência dirigida para NNE. A família mais jovem, D p , compreende um rico e diversifcado acervo de estruturas com trend NNW-SSE, vergência para ENE. Está representado por falhas e dobras que estruturam a sinclinal e que foram desenvolvidas inicialmente acima e no limite entre o substrato cristalino e a cobertura, seguido por envolvimento do embasamento na deformação. Ambas as famílias de estruturas afetam os carbonatos da Formação Salitre, a mais jovem unidade de preenchimento do aulacógeno, indicando assim uma idade máxima neoproterozóica para a inversão da porção sul do Aulacógeno do Paramirim. As estruturas Da foram interpretadas como uma conseqüência da migração do front de deformação brasiliana para norte, em direção ao aulacógeno, da mesma forma como documentada em muitas outras áreas próximas à borda sudeste do Cráton do São Francisco. As estruturas D p refletem o fechamento frontal do aulacógeno, em função a um encurtamento geral WSW-ENE, que foi provavelmente induzida pelas colisões durante a colagem Brasiliana-Panafricana.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-01-07T19:08:32Z No. of bitstreams: 1 Cruz & Alkmim 2007.pdf: 2583578 bytes, checksum: 86b6de22d397a517d27943b7f4386c54 (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-01-08T13:37:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cruz & Alkmim 2007.pdf: 2583578 bytes, checksum: 86b6de22d397a517d27943b7f4386c54 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-08T13:37:17Z (GMT). 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Besides basement, the Ituaçu syncline involves all Proterozoic sedimentary units in very good exposure conditions. Because of that, the Ituaçu syncline can be viewed as a miniature of the Paramirim aulacogen, thereby representing a natural laboratory for both analysis of inversion structures and test of hypothesis concerning its tectonic evolution. A detailed and field based structural investigation performed in the syncline area allows us to document two distinct families of inversion structures. The older family, Da, consists of a system of thin-skinned faults and folds, which shows a general WNW-ESE orientation and a systematic NNE-directed vergence. The younger family, Dp, comprises a very rich and diverse set of NNW-SSE-trending and ENE-verging fabric elements, associated with thin-skinned and basement-involved faults and folds, among them the Ituaçu syncline as a whole. Both families of structures affect the carbonates of the Salitre Formation, the youngest among the aulacogen fill units, indicting thus a maximum late Neoproterozoic age for the inversion of the southern Paramirim aulacogen. We interpret the Da structures as a consequence of the migration of Brasiliano deformation front further north, into the aulacogen trough, in the same way as document in many other areas close to São Francisco craton boundaries. The Dp structures clearly reflect the frontal closure of the aulacogen, due to an overall WSW-ENE oriented compression, which was probably induced by the collisions the São Francisco craton became involved during the Brasiliano-PanAfrican tectonic collage.São PauloSociedade Brasileira de Geologia - SBGBrasilhttp://ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/9227/8706reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAsinclinalCráton do São FranciscoChapada DiamantinaNeoproterozóicoevento brasilianoA história de inversão do aulacógeno do Paramirim contada pela sinclinal de Ituaçu, extremo sul da Chapada Diamantina (BA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporORIGINALCruz & Alkmim 2007.pdfCruz & Alkmim 2007.pdfapplication/pdf2583578https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/24925/1/Cruz%20%26%20Alkmim%202007.pdf86b6de22d397a517d27943b7f4386c54MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/24925/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTCruz & Alkmim 2007.pdf.txtCruz & Alkmim 2007.pdf.txtExtracted texttext/plain59708https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/24925/3/Cruz%20%26%20Alkmim%202007.pdf.txtd76b1abbfde79b8be140e618a85ea68dMD53ri/249252022-10-11 10:52:10.216oai:repositorio.ufba.br:ri/24925VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-10-11T13:52:10Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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