Insuficiência Renal E Ajuste De Dose De Medicamentos Em Pacientes De Unidade De Terapia Intensiva
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28884 |
Resumo: | A insuficiência renal (IR) é uma das comorbidades mais comuns nos pacientes hospitalizados. Atinge cerca de 10% dos pacientes e é a décima segunda causa de mortalidade mundial. A presença dessa comorbidade favorece o desenvolvimento de eventos adversos a medicamentos, pois ocasiona mudanças farmacocinéticas e farmacodinâmicas importantes que exigem cuidados especiais na administração de medicamentos. O ajuste de dose dos medicamentos durante o quadro de insuficiência renal contribui com a diminuição dos custos do tratamento, mortalidade e tempo de internação, visto que mais da metade dos eventos adversos produzidos por medicamentos estão relacionados a prescrições em doses que deveriam ter sido ajustadas. Contudo, discordâncias na literatura, nas equações para estimativa da TFG e a falta de uma base de dados que contemple todos os medicamentos que necessitam de alterações no quadro de insuficiência renal, têm gerado incertezas a respeito da melhor forma de realizar o ajuste. Ainda assim, a despeito dos riscos, a necessidade de ajuste de dose ou a não e a utilização de medicamentos contraindicados são subestimados na prática clínica. Diante das incertezas e dos riscos associados às falhas no uso de medicamentos durante a insuficiência renal, diversos estudos têm tratado do tema. Entretanto, mesmo diante da maior incidência de disfunção renal e da falta de padrões nos ajustes de dose durante a internação em UTIs, são escassos os dados que tenham avaliado a adequação das equações e doses de medicamentos na insuficiência renal de pacientes sob cuidados intensivos. |
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Camargo, Mariane SilveiraCamargo, Mariane SilveiraPassos, Luiz Carlos SantanaMelo, Rodrigo Morel Vieira deOliveira, Márcio Galvão Guimarães deSantos, Pablo de Moura2019-03-18T14:40:14Z2019-03-182018-11-29http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28884A insuficiência renal (IR) é uma das comorbidades mais comuns nos pacientes hospitalizados. Atinge cerca de 10% dos pacientes e é a décima segunda causa de mortalidade mundial. A presença dessa comorbidade favorece o desenvolvimento de eventos adversos a medicamentos, pois ocasiona mudanças farmacocinéticas e farmacodinâmicas importantes que exigem cuidados especiais na administração de medicamentos. O ajuste de dose dos medicamentos durante o quadro de insuficiência renal contribui com a diminuição dos custos do tratamento, mortalidade e tempo de internação, visto que mais da metade dos eventos adversos produzidos por medicamentos estão relacionados a prescrições em doses que deveriam ter sido ajustadas. Contudo, discordâncias na literatura, nas equações para estimativa da TFG e a falta de uma base de dados que contemple todos os medicamentos que necessitam de alterações no quadro de insuficiência renal, têm gerado incertezas a respeito da melhor forma de realizar o ajuste. Ainda assim, a despeito dos riscos, a necessidade de ajuste de dose ou a não e a utilização de medicamentos contraindicados são subestimados na prática clínica. Diante das incertezas e dos riscos associados às falhas no uso de medicamentos durante a insuficiência renal, diversos estudos têm tratado do tema. 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A insuficiência renal (IR) é uma das comorbidades mais comuns nos pacientes hospitalizados. Atinge cerca de 10% dos pacientes e é a décima segunda causa de mortalidade mundial. A presença dessa comorbidade favorece o desenvolvimento de eventos adversos a medicamentos, pois ocasiona mudanças farmacocinéticas e farmacodinâmicas importantes que exigem cuidados especiais na administração de medicamentos. O ajuste de dose dos medicamentos durante o quadro de insuficiência renal contribui com a diminuição dos custos do tratamento, mortalidade e tempo de internação, visto que mais da metade dos eventos adversos produzidos por medicamentos estão relacionados a prescrições em doses que deveriam ter sido ajustadas. Contudo, discordâncias na literatura, nas equações para estimativa da TFG e a falta de uma base de dados que contemple todos os medicamentos que necessitam de alterações no quadro de insuficiência renal, têm gerado incertezas a respeito da melhor forma de realizar o ajuste. Ainda assim, a despeito dos riscos, a necessidade de ajuste de dose ou a não e a utilização de medicamentos contraindicados são subestimados na prática clínica. Diante das incertezas e dos riscos associados às falhas no uso de medicamentos durante a insuficiência renal, diversos estudos têm tratado do tema. Entretanto, mesmo diante da maior incidência de disfunção renal e da falta de padrões nos ajustes de dose durante a internação em UTIs, são escassos os dados que tenham avaliado a adequação das equações e doses de medicamentos na insuficiência renal de pacientes sob cuidados intensivos. |
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