Avaliação de um modelo biogeográfico de refúgios pleistocênicos para Mata Atlântica a partir da modelagem de distribuição de fauna terrestre
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13066 |
Resumo: | Objetivo Objetivamos avançar na investigação do modelo mais atual de refúgios da Mata Atlântica, testando duas hipóteses: a adição de variáveis topográficas e de solo às climáticas aumenta a acurácia de modelos de distribuição de espécies endêmicas do bioma; a capacidade explicativa do modelo de refúgios do bioma sobre a localização dos refúgios das espécies é influenciada pela identidade taxonômica e/ou por características de distribuição das espécies (região e área de ocorrência e número de fitofisionomias ocupadas). Local Mata Atlântica do Brasil. Métodos Compilamos e filtramos registros de 14 espécies (aranhas, opiliões, escorpiões, anfíbios, aves, lagartos e mamíferos), e geramos modelos de distribuição utilizando o MAXENT. Para testar a primeira hipótese, comparamos a acurácia dos modelos produzidos a partir de diferentes conjuntos de variáveis ambientais. Para avaliar a segunda, mensuramos a inclusão do refúgio da espécie no refúgio do bioma e o preenchimento do refúgio do bioma pelo refúgio da espécie, e analisamos a influência da distância taxonômica entre as espécies e das características de distribuição sobre estas métricas. Resultados Os modelos mais acurados, numericamente, foram gerados ao adicionar a altitude às variáveis climáticas, embora a qualidade dos modelos com diferentes combinações de variáveis tenha sido similar. As métricas de inclusão e preenchimento não foram influenciadas pela identidade taxonômica das espécies, e as características de distribuição influenciaram apenas o preenchimento, com valores mais altos para espécies amplamente distribuídas e com ocorrência registradas para a região Nordeste-Sudeste do Brasil. Principais conclusões A capacidade preditiva do modelo de refúgios da Mata Atlântica não é mais similar para espécies mais proximamente relacionadas, o que evidencia sua aplicabilidade sem distinção do táxon. Para a inclusão, percebemos que o modelo do bioma pode ser aplicado para espécies com diferentes características de distribuição, sem alteração direcional da capacidade preditiva. Para o preenchimento, percebemos que o modelo do bioma pode ser utilizado tanto para espécies especialistas quanto generalistas com relação às fitofisionomias, e os melhores resultados foram obtidos para espécies mais amplamente distribuídas e com ocorrência na faixa Nordeste-Sudeste da Mata Atlântica. |
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Principais conclusões A capacidade preditiva do modelo de refúgios da Mata Atlântica não é mais similar para espécies mais proximamente relacionadas, o que evidencia sua aplicabilidade sem distinção do táxon. Para a inclusão, percebemos que o modelo do bioma pode ser aplicado para espécies com diferentes características de distribuição, sem alteração direcional da capacidade preditiva. 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