O artesanato de si: uma leitura do devir matriarcal a partir de Rachel de Queiroz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Jailma dos Santos Pedreira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11414
Resumo: 208f.
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spelling Moreira, Jailma dos Santos PedreiraMoreira, Jailma dos Santos PedreiraLima, Rachel Esteves2013-05-27T21:37:11Z2013-05-27T21:37:11Z2008http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11414208f.Este trabalho promove um estudo de algumas imagens/metáforas da obra ficcional de Rachel de Queiroz e sua repercussão nos seus escritos autobiográficos, nos julgamentos de uma certa crítica literária e nos impasses e conquistas de instituições feministas como o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher e Relações de Gênero (NEIM), o Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre a Mulher e Relação de Gênero (Mulieribus) o Setor de Gênero do Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR). Além desse trabalho experimental de transformar metáforas em conceitos para ampliar o alcance dessa produção estética, esquecida e apagada por um sistema literário, outro objetivo da pesquisa foi o de visibilizar uma rede de mulheres, em movimento, tendo como elo de articulação uma outra Rachel de Queiroz, agora como personagem conceitual. O método utilizado nessa difícil e instigante tarefa envolveu desde a bricolagem e o confronto de cenas literárias, cenas teóricas e historiográficas, a entrevistas com estudiosas do feminismo e outras mulheres em movimento, e, como resultados, a constatação de que nenhuma luta feminista contra o patriarcado e o capital mundial integrado é possível sem que escritoras proliferem a anarquia dos signos, sem que mulheres analfabetas, e sertanejas, façam do artesanato, ainda refugo da produção capitalista, uma forma de invenção de si mesmas. O devir matriarcal em Rachel de Queiroz é, portanto, a lição de que sem experimentar, anarquizar, falsificar, jogar, nenhuma cultura política subjetiva, assim como nenhum agenciamento do espontâneo e do cotidiano como prática política transformadora, é possível.Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-13T15:54:15Z No. of bitstreams: 1 Tese Jailma Moreira.pdf: 962838 bytes, checksum: 943da3108b466fbaa41529982363dd6f (MD5)Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-27T21:37:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Jailma Moreira.pdf: 962838 bytes, checksum: 943da3108b466fbaa41529982363dd6f (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-27T21:37:11Z (GMT). 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