Controles ambientais da variabilidade da calcificação do esqueleto do coral Mussismilia Braziliensis em recifes costeiros de Garapuá, baixo-sul baiano, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Thaise Sena
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27661
Resumo: A alta biodiversidade encontrada nos recifes de corais faz com que esses ecossistemas sejam classificados como os ambientes costeiros mais ricos dos oceanos tropicais. Esses ecossistemas têm seu desenvolvimento influenciado por fatores ambientais. Este trabalho verificou como se comportam as variáveis ambientais (temperatura, turbidez e pluviosidade) para a região de Garapuá e qual a resposta fisiológica correspondente da calcificação observada nos corais da espécie Mussismilia braziliensis a esses parâmetros. O comportamento do coral foi observado por meio de estudos esclerocronólogicos, em que foram analisadas sua extensão linear, densidade e taxa de calcificação. Os dados das variáveis oceanográficas foram coletados de bancos de dados orbitais da NOAA, obtidos a partir dos sensores remotos (SeaWIFS e MODIS) a bordo de satélites. As análises da série temporal da temperatura superficial da água do mar mostraram que o período de aquecimento são superiores aos de resfriamento. As bandas de densidade dos corais apresentaram um padrão cíclico anual de crescimento bem definido. A extensão linear se correlacionou de forma moderada com o K490. A correlação entre temperatura e densidade do esqueleto do coral não deixou clara a dependência entre essas duas variáveis. Também não houve correlações conclusivas entre calcificação e variáveis ambientais. O comportamento aleatório com que as variáveis físicas afetaram as características dos corais nos leva a concluir que fatores exógenos possuem uma importância secundária no desenvolvimento dos corais. Este trabalho fornecerá uma contribuição ao entendimento da formação de arquivos naturais de fatores ambientais atuantes na formação de um registro geológico e biológico, simultaneamente.
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Os dados das variáveis oceanográficas foram coletados de bancos de dados orbitais da NOAA, obtidos a partir dos sensores remotos (SeaWIFS e MODIS) a bordo de satélites. As análises da série temporal da temperatura superficial da água do mar mostraram que o período de aquecimento são superiores aos de resfriamento. As bandas de densidade dos corais apresentaram um padrão cíclico anual de crescimento bem definido. A extensão linear se correlacionou de forma moderada com o K490. A correlação entre temperatura e densidade do esqueleto do coral não deixou clara a dependência entre essas duas variáveis. Também não houve correlações conclusivas entre calcificação e variáveis ambientais. O comportamento aleatório com que as variáveis físicas afetaram as características dos corais nos leva a concluir que fatores exógenos possuem uma importância secundária no desenvolvimento dos corais. 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