Avaliação epidemiológica e sorológica em pacientes portadores de HIV em ambulatório de referência - Salvador, Bahia

• Autor(a) principal: Oliveira, Ueliton Ramos de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36236
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Pessoas vivendo com HIV/SIDA; Coinfecção; TARV; Sorologias; People living with HIV/AIDS; Coinfection; TARV; Serologies

Introdução: A infecção pelo HIV-1 é um problema de saúde pública, mas com a instituição precoce da terapia antirretroviral (TARV), existe o controle adequado da infecção com menor carga de doenças oportunistas e mortalidade. PVHS se mantém vulneráveis às coinfecções e comorbidades advindas da transmissão dos agentes que é semelhante e do uso crônico da TARV, respectivamente. Objetivo: Conhecer a frequência das coinfecções em pacientes com sorologia positiva para o HIV em um serviço público de Salvador – Bahia, e suas características clínicas. Métodos: Foram revisados 196 prontuários de pacientes acompanhados no ambulatório de HIV/SIDA do Hospital Couto Maia, com base nos aspectos epidemiológicos e clínicos da infecção e marcadores sorológicos para coinfecções. Resultados: Observamos no estudo que a idade com maior frequência da infecção ocorre entre os 41-50 anos (31,1%) independentemente do gênero. O gênero masculino teve o maior percentual na amostra (67,8%). Foram observadas taxas adequadas de L-TCD4+ e CV corroborando com adesão à TARV, refletido no tempo de diagnóstico do HIV que na amostra foi entre 1-5 anos majoritariamente. Houve falta de informação em relação às sorologias na maioria dos prontuários. Apenas 5 (3,2%) pacientes eram portadores do vírus da hepatite B; 9 (5,9%) com anti-HCV reagente, 5 (4,4%) do HTLV, 26 (23%) pacientes estavam infectados com sífilis no momento da avaliação e PPD 9 (4,6%) reator. Discussão: O perfil epidemiológico da população geral se assemelhou aos estudos da literatura científica com pacientes jovens adultos infectados pelo HIV-1. Contagem de L-TCD4+ e carga viral do HIV-1 refletindo adesão dos pacientes à TARV. Apesar da escassez de resultados de exames na maioria dos prontuários, observou-se que sífilis foi a coinfecção mais frequente, e as outras (HCV, HBV, HTLV e TB) foram compatíveis com dados da literatura. Conclusão: A faixa etária e gênero mais frequentes corroboram com os achados epidemiológicos encontrados na literatura. A coinfecção mais frequente foi a sífilis. As coinfecções com outros agentes (HBV, HCV, HTLV e TB) foram semelhantes na literatura.