Aspectos da relação parasito-hospedeiro durante a infecção com linhagem selvagem e atenuada de Corynebacterium pseudotuberculosis em diferentes linhagens de camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Ricardo Evangelista
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12174
Resumo: O presente trabalho trata de estudos relacionados à Corynebacterium pseudotuberculosis (Cp), agente etiológico da linfadenite caseosa. Tem como finalidade estabelecer o perfil da resposta imune durante o percurso da infecção por estirpe atenuada (T1), relacionado ao primeiro experimento, ou selvagem (C57), segundo experimento, de Cp, em diferentes linhagens de camundongos, e desta forma estabelecer o padrão de resposta imune em animais susceptíveis e resistentes, além de avaliar o envolvimento do óxido nítrico, INF-gama e da citocina IL-10 no início do processo infeccioso. Uma comparação entre as respostas imunes a estas duas estirpes foi feita no terceiro experimento. Na metodologia empregada, para o primeiro e segundo experimento, foram utilizados 133 animais de diferentes linhagens, por experimento, sendo: de linhagem heterogênea - 28 Swiss; de linhagem isogênica - 28 Balb/c, 35 C57Black/6 selvagem, 14 C57Black/6 knockout (KO) para óxido nítrico (ON), 14 C57Black/6-KO-IFN-gama e 14 C57Black/6 knockout-KO-IL-10. Cada linhagem estudada foi dividida em dois grupos (controle e teste). Para o terceiro experimento foram utilizados 15 animais Balb/c divididos em três grupos. Os animais do grupo teste foram infectados com a estirpe T1 com 107/ml (1° experimento), a C57 com 102/ml (2° experimento) ou 104/ml das duas estirpes (T1 ou C57), no 3° experimento. Após a infecção os animais Swiss, Balb/c e C57Black/6 selvagens, foram avaliados aos 07, 30, 60 e 120 dias, enquanto que os animais C57Black/6 selvagens e knockout, foram analisados aos 07 e 14 dias (1° e 2° experimentos). Os animais referentes ao 3° experimento foram avaliados aos 70 dias após a infecção. Foi realizada a construção da curva de mortalidade; avaliação morfológica, que constava da identificação de granulomas, bem como dos locais de acometimento e avaliação do peso do baço; avaliação do direcionamento celular para o local da infecção, que corresponde a avaliação total e diferencial das células da cavidade peritoneal; produção das citocinas IL-1α, TNF-α, INF-γ, GMC-SF, IL-10, IL-6, IL-2, IL-17 por células aderentes da cavidade peritoneal estimuladas com antígenos secretados ou com bactéria viva (1° e 2° experimento); imunofenotipagem, avaliando as células T CD4+ e T CD8+; bem como a mensuração das citocinas IL-1α, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-13, IL-17, IL-21, IL-22, IL-27, INF-γ e TNF-α no homogenato do baço, em todos os experimentos. Os resultados obtidos mostram uma diferença entre as linhagens Balb/c, C57Black/6 e Swiss no tipo de resposta imune estabelecida durante infecção com T1 e com C57, onde os animais C57Black/6 demonstraram ser mais resistentes. Dentre os animais nocauteados, aqueles KO-IL-10 demonstraram ser mais resistentes, enquanto que os animais KO-ON e KO-INF-γ foram mais sensíveis à infecção. No 3° experimento foi possível visualizar que a estirpe C57 induziu alterações morfológicas mais acentuadas e maior direcionamento de células para o local da infecção, quando comparada com tais induções feitas pela estirpe T1. Com os experimentos realizados e resultados obtidos, pretendeu-se fornecer subsídios para uma melhor compreensão da relação parasito-hospedeiro no modelo murino, em infecções experimentais que confrontam duas estirpes desta bactéria com diferentes linhagens de camundongos. Estes conhecimentos poderão orientar a construção de protocolos de imunização/desafio visando o desenvolvimento de vacinas ou/e imunoterapias.
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