A argumentação e o entendimento de estudantes surdos e ouvintes sobre cinemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porto, Klayton Santana
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28069
Resumo: Neste trabalho buscamos analisar a qualidade da argumentação produzida por estudantes surdos e ouvintes e o nível de entendimento explicitado por eles na resolução de atividades de natureza escrita, discursiva e experimental que demandam análise, interpretação e discussão de situações-problema da Cinemática. Para a intervenção e coleta dos dados, elaboramos uma sequencia didática investigativa sobre o conteúdo Cinemática, que foi aplicada em três turmas de Física do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola da Rede Estadual de Educação do Estado da Bahia. O trabalho apresenta uma metodologia qualitativa-quantitativa. Para identificarmos os níveis de complexidade dos diferentes tipos de entendimento, explicitados em cada um dos contextos, adotamos a perspectiva teórica de níveis hierárquicos estabelecidos por meio da Teoria de Habilidades Dinâmicas. Dessa forma, criamos um modelo categórico para a análise de cada uma das questões das três atividades escritas, a fim de classificarmos as respostas dos estudantes, a partir do nível de complexidade estabelecido do ponto de vista formal. Para avaliarmos a qualidade da argumentação, produzida em LIBRAS e em lingua portuguesa, pelos surdos e ouvintes, respectivamente, desenvolvemos uma Taxonomia, cujas categorias foram pautadas no Layout de Argumentação de Toulmin e numa adaptação da ferramenta elaborada por Penha e Carvalho para a análise da qualidade dos argumentos e da qualidade das oposições entre eles. Por meio desta Taxonomia, avaliamos a qualidade da argumentação produzida pelos estudantes surdos e ouvintes na resolução das atividades discursiva e experimental. De uma maneira geral, constatamos que nossa sequência didática contribuiu para que os estudantes aprendessem o conteúdo Cinemática, uma vez que verificamos que tanto os surdos como os ouvintes apresentaram um aumento dos níveis de entendimento sobre o conteúdo ao longo da intervenção. Embora, ressaltamos que o processo foi diferenciado entre os estudantes surdos e ouvintes, visto que percebemos que os ouvintes apresentaram níveis de entendimento superiores aos explicitados pelos surdos, nas três atividades escritas. Em relação à qualidade da argumentação, verificamos que tanto os surdos como os ouvintes conseguiram argumentar nas duas atividades. Entretanto, ressaltamos que tanto surdos como ouvintes produziram uma argumentação de maior qualidade na atividade experimental e, consequentemente, uma argumentação de menor qualidade na realização da atividade discursiva. Além disso, percebemos que os surdos, por serem eminentemente visuais, lançaram mão de estratégias pautadas na linguagem não verbal, como a cinésica e a proxêmica, no momento em que argumentavam. No entanto, mesmo que tenhamos levado em consideração tais aspectos linguísticos para a avaliação da argumentação produzida em LIBRAS pelos surdos, percebemos que a qualidade da argumentação produzida pelos surdos apresentou níveis inferiores à produzida pelos ouvintes. Por fim, por meio da análise de correlação linear, verificamos que o nível de entendimento apresentado pelos estudantes nas atividades escritas contribuiu diretamente na qualidade da argumentação e, também, que a argumentação contribuiu para o entendimento da Cinemática.
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Para identificarmos os níveis de complexidade dos diferentes tipos de entendimento, explicitados em cada um dos contextos, adotamos a perspectiva teórica de níveis hierárquicos estabelecidos por meio da Teoria de Habilidades Dinâmicas. Dessa forma, criamos um modelo categórico para a análise de cada uma das questões das três atividades escritas, a fim de classificarmos as respostas dos estudantes, a partir do nível de complexidade estabelecido do ponto de vista formal. Para avaliarmos a qualidade da argumentação, produzida em LIBRAS e em lingua portuguesa, pelos surdos e ouvintes, respectivamente, desenvolvemos uma Taxonomia, cujas categorias foram pautadas no Layout de Argumentação de Toulmin e numa adaptação da ferramenta elaborada por Penha e Carvalho para a análise da qualidade dos argumentos e da qualidade das oposições entre eles. 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Entretanto, ressaltamos que tanto surdos como ouvintes produziram uma argumentação de maior qualidade na atividade experimental e, consequentemente, uma argumentação de menor qualidade na realização da atividade discursiva. Além disso, percebemos que os surdos, por serem eminentemente visuais, lançaram mão de estratégias pautadas na linguagem não verbal, como a cinésica e a proxêmica, no momento em que argumentavam. No entanto, mesmo que tenhamos levado em consideração tais aspectos linguísticos para a avaliação da argumentação produzida em LIBRAS pelos surdos, percebemos que a qualidade da argumentação produzida pelos surdos apresentou níveis inferiores à produzida pelos ouvintes. 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