Tratamento da Coreia de Sydenham: Uma revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23579 |
Resumo: | A coreia de Sydenham é caracterizada por movimentos involuntários e incessantes. Sua patogênese envolve reação cruzada de anticorpos contra o Streptococcus pyogenes, com proteínas de superfície de neurônios dos núcleos da base. A prevalência de febre reumática no Brasil é de aproximadamente 3% entre crianças e adolescentes, dos quais 5% a 36% desenvolvem coreia. O diagnóstico é clínico e o tratamento é baseado em anticonvulsivantes, neurolépticos e terapias imunomoduladores. Justificativa: No Brasil, a febre reumática continua sendo prevalente e negligenciada. O tratamento reduz a intensidade dos sintomas e possibilita uma reintegração precoce às atividades cotidianas, entretanto, não há consenso quanto a melhor terapia. Objetivos: Revisar as evidências da literatura acerca dos diferentes tipos de tratamento sobre o curso clínico de pacientes com coreia de Sydenham e seus efeitos adversos. Métodos: Revisão sistemática da literatura até julho de 2015, com base nos critérios PRISMA. Os descritores empregados foram “Sydenham’s chorea”, “Rheumatic chorea” e “Treatment”. A busca foi realizada na Biblioteca Cochrane, PubMed e SciELO, e selecionados artigos publicados em inglês, português e espanhol que analisaram modalidades terapêuticas aplicadas em pacientes com coreia de Sydenham. Resultados: Foram identificadas 55 publicações, dentre as quais foram selecionados 10 estudos para leitura completa por dois revisores e 6 artigos foram incluídos para análise final. Discussão: O valproato e a carbamazepina se mostraram mais eficazes em comparação ao haloperidol. Embora tenha-se demonstrado superioridade do ácido valpróico em relação à carbamazepina em um dos estudos, em outro não houve diferença e ambas foram consideradas eficazes e seguras. Diferentes terapias imunomoduladoras foram empregadas com sucesso em quatro dos estudos analisados. Conclusões: Estudos maiores são necessários para estabelecer qual a melhor abordagem terapêutica para a coreia de Sydenham. |
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Couto, Raíza BarrosLucena, Rita de Cássia Saldanha deLucena, Rita de Cássia Saldanha deGusmão, Andre CunhaAguiar, Wânia Márcia de2017-07-18T13:21:00Z2017-07-18T13:21:00Z2017-07-182016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23579A coreia de Sydenham é caracterizada por movimentos involuntários e incessantes. Sua patogênese envolve reação cruzada de anticorpos contra o Streptococcus pyogenes, com proteínas de superfície de neurônios dos núcleos da base. A prevalência de febre reumática no Brasil é de aproximadamente 3% entre crianças e adolescentes, dos quais 5% a 36% desenvolvem coreia. O diagnóstico é clínico e o tratamento é baseado em anticonvulsivantes, neurolépticos e terapias imunomoduladores. Justificativa: No Brasil, a febre reumática continua sendo prevalente e negligenciada. O tratamento reduz a intensidade dos sintomas e possibilita uma reintegração precoce às atividades cotidianas, entretanto, não há consenso quanto a melhor terapia. Objetivos: Revisar as evidências da literatura acerca dos diferentes tipos de tratamento sobre o curso clínico de pacientes com coreia de Sydenham e seus efeitos adversos. Métodos: Revisão sistemática da literatura até julho de 2015, com base nos critérios PRISMA. Os descritores empregados foram “Sydenham’s chorea”, “Rheumatic chorea” e “Treatment”. A busca foi realizada na Biblioteca Cochrane, PubMed e SciELO, e selecionados artigos publicados em inglês, português e espanhol que analisaram modalidades terapêuticas aplicadas em pacientes com coreia de Sydenham. Resultados: Foram identificadas 55 publicações, dentre as quais foram selecionados 10 estudos para leitura completa por dois revisores e 6 artigos foram incluídos para análise final. Discussão: O valproato e a carbamazepina se mostraram mais eficazes em comparação ao haloperidol. Embora tenha-se demonstrado superioridade do ácido valpróico em relação à carbamazepina em um dos estudos, em outro não houve diferença e ambas foram consideradas eficazes e seguras. Diferentes terapias imunomoduladoras foram empregadas com sucesso em quatro dos estudos analisados. Conclusões: Estudos maiores são necessários para estabelecer qual a melhor abordagem terapêutica para a coreia de Sydenham.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2017-05-11T14:05:57Z No. of bitstreams: 1 Raiza Barros Couto.pdf: 781759 bytes, checksum: ba17565f0252e7c3e8740af11b44c241 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-07-18T13:21:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Raiza Barros Couto.pdf: 781759 bytes, checksum: ba17565f0252e7c3e8740af11b44c241 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-18T13:21:00Z (GMT). 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