Panorama dos montes por afogamento de criança e adolescente em Salvador, (Brasil)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18347 |
Resumo: | PANORAMA DAS MORTES POR AFOGAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SALVADOR, BAHIA (BRASIL) INTRODUÇÃO: No mundo, por ano, 500.000 pessoas morrem afogadas, 98,1% ocorre em países de média e baixa renda. No Brasil ocorrem 7.210 mortes por afogamento ao ano, sendo 88% de causa acidental, que poderiam ser evitadas com a adoção de medidas preventivas e socioeducativas. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico das mortes por afogamento de crianças e adolescentes na região metropolitana de Salvador. METODOLOGIA: Estudo de agregados realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), de 692 crianças e adolescentes que foram a óbito no período de Janeiro de 1996 a Dezembro de 2012. Utilizou-se o programa TabWin para importar os dados e calcular taxas de mortalidade. RESULTADOS: Houve uma redução da taxa de mortalidade de 5,31 para 2,81 entre 1996 e 2012. O grupo de idade entre 15 e 19 anos e o sexo masculino apresentaram as maiores taxas de mortalidade. Houve um predomínio de óbitos entre Outubro e Janeiro (45%). Quanto ao tipo de afogamento 2,1% ocorreram em piscina, 2,7% foram classificados em outros tipos especificados, 27,6% ocorreram em águas naturais e 67,5% foram classificados como não especificados. DISCUSSÃO: A alta ocorrência de afogamento em jovens de 15 a 19 anos e do sexo masculino deve-se a exposição desse grupo a situações de risco. Limitações do estudo impediram investigar a associação de álcool com afogamento e de reconhecer os tipos de afogamento em todas as vítimas. Outras informações podem dimensionar melhor o problema e contribuir para medidas preventivas. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico das mortes por afogamento na região metropolitana de Salvador mostrou maior incidência no sexo masculino e na faixa etária de 15 a 19 anos. Foram registrados mais casos nos meses entre primavera e verão. |
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