O pensamento como figuração

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Felipe Rocha Lima
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37571
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal compreender o papel do pensamento como condição essencial para o uso da linguagem como figuração da realidade de acordo com o Tractatus Logico-Philosophicus. A teoria da figuração, como normalmente é conhecida, é uma das teses centrais do Tractatus que busca descrever quais condições são essenciais para que a linguagem possa representar a realidade, ou seja, para que seja possível falar verdadeiramente ou falsamente de como as coisas são. As condições essenciais para que ocorra a figuração foram inicialmente identificadas como: (1) a bipolaridade da proposição; (2) toda figuração deve possuir uma estrutura; (3) toda figuração deve possuir uma forma de afiguração; (4) toda figuração deve possuir a relação afiguradora; (5) toda figuração deve possuir uma forma lógica. Para alguns interpretes do Tractatus, não há necessidade de nenhuma outra condição além destas. Porém, outros defendem que existe mais uma condição essencial para que a figuração ocorra, que é o pensamento como um elemento intencional. Para avaliar a necessidade do pensamento como condição essencial da figuração, foi realizada a seguinte estratégia investigativa: após a introdução, no segundo capítulo, foram apresentados os aspectos gerais do Tractatus, de acordo com a interpretação tradicional, para que seja possível ao leitor possuir uma visão geral e não problemática do livro. No terceiro capítulo, foram discutidos alguns aspectos do livro que auxiliaram a compreensão de certos aspectos da discussão central dessa dissertação. Estes aspectos discutidos foram: (a) o que são os objetos, no Tractatus; (b) qual a teoria da verdade apresentada no livro; (c) se existe ou não um realismo no Tractatus. Após a análise destes pontos, partiu-se, no quarto capítulo, para a análise do que deve ser condição essencial para que ocorra a figuração. Ao analisar as interpretações que defendem que não existe um elemento intencional no Tractatus e as teses contrárias, pode-se concluir que o termo ―pensamento‖ é um termo ambíguo e que deve entendido, a depender do contexto utilizado, ora em um sentido lógico, ora em um sentido psicológico e ora como um ato psicológico intencional, ato esse que realiza a projeção da realidade na proposição, sendo assim, uma condição essencial para que possamos utilizar a linguagem como figuração da realidade.
id UFBA-2_c6abf51c8d1878a0ac2e97379ffff08b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/37571
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-08-07T14:12:23Z2023-08-07T14:12:23Z2010-12-07https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37571Este trabalho tem como objetivo principal compreender o papel do pensamento como condição essencial para o uso da linguagem como figuração da realidade de acordo com o Tractatus Logico-Philosophicus. A teoria da figuração, como normalmente é conhecida, é uma das teses centrais do Tractatus que busca descrever quais condições são essenciais para que a linguagem possa representar a realidade, ou seja, para que seja possível falar verdadeiramente ou falsamente de como as coisas são. As condições essenciais para que ocorra a figuração foram inicialmente identificadas como: (1) a bipolaridade da proposição; (2) toda figuração deve possuir uma estrutura; (3) toda figuração deve possuir uma forma de afiguração; (4) toda figuração deve possuir a relação afiguradora; (5) toda figuração deve possuir uma forma lógica. Para alguns interpretes do Tractatus, não há necessidade de nenhuma outra condição além destas. Porém, outros defendem que existe mais uma condição essencial para que a figuração ocorra, que é o pensamento como um elemento intencional. Para avaliar a necessidade do pensamento como condição essencial da figuração, foi realizada a seguinte estratégia investigativa: após a introdução, no segundo capítulo, foram apresentados os aspectos gerais do Tractatus, de acordo com a interpretação tradicional, para que seja possível ao leitor possuir uma visão geral e não problemática do livro. No terceiro capítulo, foram discutidos alguns aspectos do livro que auxiliaram a compreensão de certos aspectos da discussão central dessa dissertação. Estes aspectos discutidos foram: (a) o que são os objetos, no Tractatus; (b) qual a teoria da verdade apresentada no livro; (c) se existe ou não um realismo no Tractatus. Após a análise destes pontos, partiu-se, no quarto capítulo, para a análise do que deve ser condição essencial para que ocorra a figuração. Ao analisar as interpretações que defendem que não existe um elemento intencional no Tractatus e as teses contrárias, pode-se concluir que o termo ―pensamento‖ é um termo ambíguo e que deve entendido, a depender do contexto utilizado, ora em um sentido lógico, ora em um sentido psicológico e ora como um ato psicológico intencional, ato esse que realiza a projeção da realidade na proposição, sendo assim, uma condição essencial para que possamos utilizar a linguagem como figuração da realidade.The main goal of this work is the understanding of thought as an essential condition for the use of language as a picture of reality according to the Tractatus Logico-Philosophicus. The picture theory, as is commonly known, is one of the central theses of Tractatus that seeks to describe what conditions are essential for that the language can represent the reality, i.e., to be possible talking truly or falsely of how things are. The essential conditions for that the picture occurs were initially identified as: (1) the bipolarity of the proposition; (2) all picture should have a structure; (3) all picture should have a form of representation; (4) all picture should have a picture relation; (5) all picture should have a logical form. For some interpreters of the Tractatus, there is no need for any other condition. However, others argue that there is another prerequisite for that the picture occurs, which is the thought as an intentional element. To investigate the requirement of thought as an essential condition of picturing, was performed the following research strategy: after the introduction, in the second chapter, the general aspects of Tractatus was presented, according to the traditional interpretation, enabling the reader a not problematic overview of the book. In the third chapter, were debated some aspects of the book that help the understanding of certain aspects of the central discussion of this dissertation. These discussed aspects were: (a) what are the objects, in the Tractatus; (b) what truth theory is presented in the book; (c) if there is or not a realism in the Tractatus. After examining these points, then, in the fourth chapter, were made the analysis of what should be the essential conditions to picture occurs in propositions. By analyzing the interpretations that argue that there is not an intentional element in the Tractatus and the contrary views, it concludes that the word "thought" is an ambiguous term and should be understood, depending on the context it is used, sometimes in a logical sense, sometimes in a psychological sense and sometimes as a psychological act, an act that performs the projection of reality in the proposition, therefore, an essential condition to the use of language as a picture of reality.Submitted by Dilzaná Oliveira Santos (dilznana@yahoo.com.br) on 2023-07-27T10:43:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf: 1289530 bytes, checksum: 87aca28116f79a6d8260503dc3f01fe1 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-08-07T14:12:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf: 1289530 bytes, checksum: 87aca28116f79a6d8260503dc3f01fe1 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-07T14:12:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf: 1289530 bytes, checksum: 87aca28116f79a6d8260503dc3f01fe1 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Previous issue date: 2010-12-07porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) UFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)CC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessPhilosophy of languageThoughtCIENCIAS HUMANASFilosofia da linguagemTractatus logico-philosophicusPensamentoO pensamento como figuraçãoMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionMachado, Alexandre Noronhahttp://lattes.cnpq.br/7994395068331524Machado, Alexandre Noronhahttp://lattes.cnpq.br/7994395068331524Faria, PauloSilva, João Carlos Salles Pires dahttp://lattes.cnpq.br/7333737128793647Santos, Felipe Rocha Limareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf.txtDissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf.txtExtracted texttext/plain382089https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/4/Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf.txt7c9c1e356868d705483f2882173ddd2eMD54ORIGINALDissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdfDissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdfapplication/pdf1289530https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/1/Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf87aca28116f79a6d8260503dc3f01fe1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/375712023-08-12 02:04:06.994oai:repositorio.ufba.br:ri/37571TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-08-12T05:04:06Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O pensamento como figuração
title O pensamento como figuração
spellingShingle O pensamento como figuração
Santos, Felipe Rocha Lima
CIENCIAS HUMANAS
Filosofia da linguagem
Tractatus logico-philosophicus
Pensamento
Philosophy of language
Thought
title_short O pensamento como figuração
title_full O pensamento como figuração
title_fullStr O pensamento como figuração
title_full_unstemmed O pensamento como figuração
title_sort O pensamento como figuração
author Santos, Felipe Rocha Lima
author_facet Santos, Felipe Rocha Lima
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Machado, Alexandre Noronha
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7994395068331524
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Machado, Alexandre Noronha
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7994395068331524
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Faria, Paulo
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Silva, João Carlos Salles Pires da
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7333737128793647
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Felipe Rocha Lima
contributor_str_mv Machado, Alexandre Noronha
Machado, Alexandre Noronha
Faria, Paulo
Silva, João Carlos Salles Pires da
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CIENCIAS HUMANAS
topic CIENCIAS HUMANAS
Filosofia da linguagem
Tractatus logico-philosophicus
Pensamento
Philosophy of language
Thought
dc.subject.por.fl_str_mv Filosofia da linguagem
Tractatus logico-philosophicus
Pensamento
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Philosophy of language
Thought
description Este trabalho tem como objetivo principal compreender o papel do pensamento como condição essencial para o uso da linguagem como figuração da realidade de acordo com o Tractatus Logico-Philosophicus. A teoria da figuração, como normalmente é conhecida, é uma das teses centrais do Tractatus que busca descrever quais condições são essenciais para que a linguagem possa representar a realidade, ou seja, para que seja possível falar verdadeiramente ou falsamente de como as coisas são. As condições essenciais para que ocorra a figuração foram inicialmente identificadas como: (1) a bipolaridade da proposição; (2) toda figuração deve possuir uma estrutura; (3) toda figuração deve possuir uma forma de afiguração; (4) toda figuração deve possuir a relação afiguradora; (5) toda figuração deve possuir uma forma lógica. Para alguns interpretes do Tractatus, não há necessidade de nenhuma outra condição além destas. Porém, outros defendem que existe mais uma condição essencial para que a figuração ocorra, que é o pensamento como um elemento intencional. Para avaliar a necessidade do pensamento como condição essencial da figuração, foi realizada a seguinte estratégia investigativa: após a introdução, no segundo capítulo, foram apresentados os aspectos gerais do Tractatus, de acordo com a interpretação tradicional, para que seja possível ao leitor possuir uma visão geral e não problemática do livro. No terceiro capítulo, foram discutidos alguns aspectos do livro que auxiliaram a compreensão de certos aspectos da discussão central dessa dissertação. Estes aspectos discutidos foram: (a) o que são os objetos, no Tractatus; (b) qual a teoria da verdade apresentada no livro; (c) se existe ou não um realismo no Tractatus. Após a análise destes pontos, partiu-se, no quarto capítulo, para a análise do que deve ser condição essencial para que ocorra a figuração. Ao analisar as interpretações que defendem que não existe um elemento intencional no Tractatus e as teses contrárias, pode-se concluir que o termo ―pensamento‖ é um termo ambíguo e que deve entendido, a depender do contexto utilizado, ora em um sentido lógico, ora em um sentido psicológico e ora como um ato psicológico intencional, ato esse que realiza a projeção da realidade na proposição, sendo assim, uma condição essencial para que possamos utilizar a linguagem como figuração da realidade.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-12-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-07T14:12:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-07T14:12:23Z
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Acadêmico
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37571
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37571
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC0 1.0 Universal
http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/4/Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/1/Dissertacao-Felipe-Rocha-Filosofia.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37571/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7c9c1e356868d705483f2882173ddd2e
87aca28116f79a6d8260503dc3f01fe1
42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502780276342784