Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Rafael da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30208
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar a influência que o estigma suportado pelas pessoas com deficiência exerce sobre institutos clássicos do direito civil, notadamente a capacidade. É cediço que desde a edição primogênita do Código Civil, a doença mental rotulava o sujeito, cujas amarras não eram somente sociais, mas afetavam diretamente a forma como este indivíduo realizava negócios jurídicos, desde os mais básicos até os mais complexos. Não era destinado qualquer esforço a entender as limitações que a doença causava na pessoa, de modo que a existência da doença era elemento suficiente a restringir a autogestão do cidadão. Este panorama veio a ser atualizado quando da edição do Código Civil em 2002, sem, contudo, entregar solução condizente com o estado de desenvolvimento dos estudos relacionados a doença mental e capacidade. Basta analisar que, ainda que superada a necessária limitação absoluta, a verificação de qualquer enfermidade desta natureza importaria, de per si, em algum grau de limitação, podendo esta ser relativa ou total. Ainda que tenha representado um avanço, a solução entregue pelo Código Reale se mostrou insuficiente a resolver o problema da capacidade para estas pessoas, de modo que proposta melhor foi entregue pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, que, pela primeira vez em nosso ordenamento, afastou a doença mental como fator que acarreta a incapacidade civil. Diante deste cenário de mudanças, como restou a percepção social da pessoa com deficiência? Entregar a capacidade civil a estes sujeitos é suficiente para afastar o estigma historicamente suportado por esta parcela da população? Na tentativa de responder estas questões, será analisada a relação entre estigma e capacidade civil, bem como os elementos que possibilitam um melhor encaixe da pessoa com deficiência na sociedade.
id UFBA-2_c70ef881aa1704947209fcc986cadbd9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/30208
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Santana, Rafael da SilvaSant'Ana, Maurício Requião deSant'Ana, Maurício Requião deCunha, Leandro Reinaldo daAraújo, Ana Thereza Meireles2019-08-05T19:39:24Z2019-08-05T19:39:24Z2019-08-052019http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30208A presente dissertação tem como objetivo analisar a influência que o estigma suportado pelas pessoas com deficiência exerce sobre institutos clássicos do direito civil, notadamente a capacidade. É cediço que desde a edição primogênita do Código Civil, a doença mental rotulava o sujeito, cujas amarras não eram somente sociais, mas afetavam diretamente a forma como este indivíduo realizava negócios jurídicos, desde os mais básicos até os mais complexos. Não era destinado qualquer esforço a entender as limitações que a doença causava na pessoa, de modo que a existência da doença era elemento suficiente a restringir a autogestão do cidadão. Este panorama veio a ser atualizado quando da edição do Código Civil em 2002, sem, contudo, entregar solução condizente com o estado de desenvolvimento dos estudos relacionados a doença mental e capacidade. Basta analisar que, ainda que superada a necessária limitação absoluta, a verificação de qualquer enfermidade desta natureza importaria, de per si, em algum grau de limitação, podendo esta ser relativa ou total. Ainda que tenha representado um avanço, a solução entregue pelo Código Reale se mostrou insuficiente a resolver o problema da capacidade para estas pessoas, de modo que proposta melhor foi entregue pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, que, pela primeira vez em nosso ordenamento, afastou a doença mental como fator que acarreta a incapacidade civil. Diante deste cenário de mudanças, como restou a percepção social da pessoa com deficiência? Entregar a capacidade civil a estes sujeitos é suficiente para afastar o estigma historicamente suportado por esta parcela da população? Na tentativa de responder estas questões, será analisada a relação entre estigma e capacidade civil, bem como os elementos que possibilitam um melhor encaixe da pessoa com deficiência na sociedade.The present dissertation aims to analyze the influence that stigma supported by people with disabilities exercises over classic institutes of civil law, notably capacity. From the first edition of the Civil Code, it is a ceding that the mental illness labeled the subject, whose moorings were not only social, but directly affected the way this individual carried out business, from the most basic to the most complex. No attempt was made to understand the limitations that the disease caused in the person, so that the existence of the disease was sufficient element to restrain the self-management of the citizen. This panorama came to be updated when the Civil Code was published in 2002, without, however, delivering a solution consistent with the state of development of studies related to mental illness and capacity. It is enough to analyze that, even overcoming the necessary absolute limitation, the verification of any disease of this nature would, in and of itself, be in some degree of limitation, which may be relative or total. Although it represented a breakthrough, the solution delivered by the Reale Code proved insufficient to solve the problem of the capacity for these persons, so that better proposal was delivered by the Disability Statute, which, for the first time in our legal system, mental illness is not a factor that leads to civil incapacity. Given this scenario of changes, how has the social perception of the disabled person remained? Is it enough to dispense the civilian capacity of these subjects to remove the stigma historically borne by this part of the population? In an attempt to answer these questions, the relationship between stigma and civil capacity will be analyzed, as well as the elements that allow the best fit of the disabled person in society.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2019-08-05T19:38:57Z No. of bitstreams: 1 RAFAEL DA SILVA SANTANA.pdf: 778425 bytes, checksum: ccdad4a8550efc85e2929ce963cd9c4c (MD5)Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2019-08-05T19:39:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RAFAEL DA SILVA SANTANA.pdf: 778425 bytes, checksum: ccdad4a8550efc85e2929ce963cd9c4c (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-05T19:39:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAFAEL DA SILVA SANTANA.pdf: 778425 bytes, checksum: ccdad4a8550efc85e2929ce963cd9c4c (MD5)Filosofia e Ciências HumanasEstigmaCapacidade CivilAutonomiaEstatuto da Pessoa com DeficiênciaStigmaCivil CapacityAutonomyDisability StatuteDoentes mentaisCapacidade jurídicaDeficientes - Estatuto legal, leis, etc.Direito civilSociologia da deficiênciaEstigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de DireitoPrograma de pós-graduação em DireitoUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTRAFAEL DA SILVA SANTANA.pdf.txtRAFAEL DA SILVA SANTANA.pdf.txtExtracted texttext/plain301453https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/3/RAFAEL%20DA%20SILVA%20SANTANA.pdf.txta684fc8b22ae02e9d84c884928175241MD53ORIGINALRAFAEL DA SILVA SANTANA.pdfRAFAEL DA SILVA SANTANA.pdfapplication/pdf778425https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/1/RAFAEL%20DA%20SILVA%20SANTANA.pdfccdad4a8550efc85e2929ce963cd9c4cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1378https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/2/license.txt4d9723493f80002b64e067080cc71e25MD52ri/302082021-12-30 08:44:18.707oai:repositorio.ufba.br:ri/30208VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw7NwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSBlbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyBjb21wdWxzw7NyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDs3JpbyBtYW50w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMOpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcOnw6NvIGRlc3NlIHRlcm1vIG7Do28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T11:44:18Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
title Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
spellingShingle Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
Santana, Rafael da Silva
Filosofia e Ciências Humanas
Estigma
Capacidade Civil
Autonomia
Estatuto da Pessoa com Deficiência
Stigma
Civil Capacity
Autonomy
Disability Statute
Doentes mentais
Capacidade jurídica
Deficientes - Estatuto legal, leis, etc.
Direito civil
Sociologia da deficiência
title_short Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
title_full Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
title_fullStr Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
title_full_unstemmed Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
title_sort Estigma da doença mental e capacidade civil: perspectivas de dissociação
author Santana, Rafael da Silva
author_facet Santana, Rafael da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santana, Rafael da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sant'Ana, Maurício Requião de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Sant'Ana, Maurício Requião de
Cunha, Leandro Reinaldo da
Araújo, Ana Thereza Meireles
contributor_str_mv Sant'Ana, Maurício Requião de
Sant'Ana, Maurício Requião de
Cunha, Leandro Reinaldo da
Araújo, Ana Thereza Meireles
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Filosofia e Ciências Humanas
topic Filosofia e Ciências Humanas
Estigma
Capacidade Civil
Autonomia
Estatuto da Pessoa com Deficiência
Stigma
Civil Capacity
Autonomy
Disability Statute
Doentes mentais
Capacidade jurídica
Deficientes - Estatuto legal, leis, etc.
Direito civil
Sociologia da deficiência
dc.subject.por.fl_str_mv Estigma
Capacidade Civil
Autonomia
Estatuto da Pessoa com Deficiência
Stigma
Civil Capacity
Autonomy
Disability Statute
Doentes mentais
Capacidade jurídica
Deficientes - Estatuto legal, leis, etc.
Direito civil
Sociologia da deficiência
description A presente dissertação tem como objetivo analisar a influência que o estigma suportado pelas pessoas com deficiência exerce sobre institutos clássicos do direito civil, notadamente a capacidade. É cediço que desde a edição primogênita do Código Civil, a doença mental rotulava o sujeito, cujas amarras não eram somente sociais, mas afetavam diretamente a forma como este indivíduo realizava negócios jurídicos, desde os mais básicos até os mais complexos. Não era destinado qualquer esforço a entender as limitações que a doença causava na pessoa, de modo que a existência da doença era elemento suficiente a restringir a autogestão do cidadão. Este panorama veio a ser atualizado quando da edição do Código Civil em 2002, sem, contudo, entregar solução condizente com o estado de desenvolvimento dos estudos relacionados a doença mental e capacidade. Basta analisar que, ainda que superada a necessária limitação absoluta, a verificação de qualquer enfermidade desta natureza importaria, de per si, em algum grau de limitação, podendo esta ser relativa ou total. Ainda que tenha representado um avanço, a solução entregue pelo Código Reale se mostrou insuficiente a resolver o problema da capacidade para estas pessoas, de modo que proposta melhor foi entregue pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, que, pela primeira vez em nosso ordenamento, afastou a doença mental como fator que acarreta a incapacidade civil. Diante deste cenário de mudanças, como restou a percepção social da pessoa com deficiência? Entregar a capacidade civil a estes sujeitos é suficiente para afastar o estigma historicamente suportado por esta parcela da população? Na tentativa de responder estas questões, será analisada a relação entre estigma e capacidade civil, bem como os elementos que possibilitam um melhor encaixe da pessoa com deficiência na sociedade.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-05T19:39:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-05T19:39:24Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30208
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30208
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Direito
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/3/RAFAEL%20DA%20SILVA%20SANTANA.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/1/RAFAEL%20DA%20SILVA%20SANTANA.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30208/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a684fc8b22ae02e9d84c884928175241
ccdad4a8550efc85e2929ce963cd9c4c
4d9723493f80002b64e067080cc71e25
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459599420850176