Educação decolonial, corpos e memórias no tempo presente: encruzilhadas formativas no Museu Afro Brasileiro - UFBA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damascena, Quécia Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33056
Resumo: Dissertar pelas encruzilhadas territoriais do Museu Afro Brasileiro - UFBA é um convite ao encontro com a ancestralidade entre corpos, memórias e travessias formativas numa encruzilhada de conceitos e olhares para os afetos no tempo presente. Desse modo objetivou-se investigar experiências corporais dialogadas com a memória africana presente no Museu Afro Brasileiro – UFBA, promovendo possibilidades emancipatórias na construção de identidades insurgentes de estudantes; identificar questões étnico-raciais inseridas no percurso formativo; compreender rupturas e continuidades no processo formativo a partir da visitação ao Museu afro brasileiro- UFBA. Esta é uma pesquisa histórica, de base epistemológica decolonial e afrocentrada. A análise apropriada à história do tempo presente baseou-se em fontes orais, diários de campo, observação, depoimentos, relatos. As narrativas e travessias de corpos emergentes poderiam acionar mecanismos formativos de descolonização do conhecimento e engajamento na práxis pedagógica antirracista? Como fonte a experiência também foi considerada. Estabeleceu-se um diálogo com a pedagogia das encruzilhadas (RUFINO, 2003), num movimento de desobediência, de desaprender para aprender, propor uma gira de possibilidades fora da lógica racionalizada. Exu, como signo responsável pelo início de tudo, mudança, circularidade, movimento pode possibilitar ressignificar saberes, construir possibilidades e potências. Concluímos que o cruzamento entre os saberes ancestrais e os corpos que aprendem em práxis pedagógicas decoloniais oportunizam rupturas e práxis educacionais situadas. Os registros históricos presente no Museu afro brasileiro - UFBA contribuíram na compreensão dos corpos culturas, dos sujeitos históricos. Encruzilhadas formativas que apontam para o desvelar de identidades e criação de dispositivos educacionais emancipatórios
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Desse modo objetivou-se investigar experiências corporais dialogadas com a memória africana presente no Museu Afro Brasileiro – UFBA, promovendo possibilidades emancipatórias na construção de identidades insurgentes de estudantes; identificar questões étnico-raciais inseridas no percurso formativo; compreender rupturas e continuidades no processo formativo a partir da visitação ao Museu afro brasileiro- UFBA. Esta é uma pesquisa histórica, de base epistemológica decolonial e afrocentrada. A análise apropriada à história do tempo presente baseou-se em fontes orais, diários de campo, observação, depoimentos, relatos. As narrativas e travessias de corpos emergentes poderiam acionar mecanismos formativos de descolonização do conhecimento e engajamento na práxis pedagógica antirracista? Como fonte a experiência também foi considerada. Estabeleceu-se um diálogo com a pedagogia das encruzilhadas (RUFINO, 2003), num movimento de desobediência, de desaprender para aprender, propor uma gira de possibilidades fora da lógica racionalizada. Exu, como signo responsável pelo início de tudo, mudança, circularidade, movimento pode possibilitar ressignificar saberes, construir possibilidades e potências. Concluímos que o cruzamento entre os saberes ancestrais e os corpos que aprendem em práxis pedagógicas decoloniais oportunizam rupturas e práxis educacionais situadas. Os registros históricos presente no Museu afro brasileiro - UFBA contribuíram na compreensão dos corpos culturas, dos sujeitos históricos. 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