Prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em ambulatório de hepatite C e prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos em ambulatório de obesidade no hospital universitário de Salvador (Bahia)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35859 |
Resumo: | Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) pode levar a cirrose, hepatocarcinoma, e induzir pela ação do vírus o desenvolvimento de diabetes mellitus (DM). A obesidade aumenta o risco para o desenvolvimento de esteatose hepática e DM. Objetivos: 1- Avaliar a prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; 2- Estudar a prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos nos pacientes do ambulatório de obesidade, no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Complexo HUPES); 3- Analisar os escores metabólicos de fibrose e esteatose hepática. Metodologia: estudo de corte transversal, com pacientes acompanhados no ambulatório de hepatite C e no ambulatório de obesidade. No ambulatório de hepatite C foi avaliado: obesidade, glicemia em jejum, hemoglobina glicada, enzimas hepáticas, tempo de protrombina, Fibroscan, índices APRI, eLIFT, FIB-4, RNL, RPL, NFS, HSI e FLI, sexo, grupo racial, índice de massa corporal (IMC), comorbidades e exposição aos fatores de risco para hepatite C. No ambulatório de obesidade foi avaliada a prevalência de HCV e as demais variáveis supracitadas. Resultados: Ambulatório de obesidade: foram avaliados 45 pacientes, prevalência de hepatite C foi 6,7% (n=3); esses 3 casos tinham fibrose hepática leve e genótipo 1b, não apresentavam DM ou síndrome metabólica (SM), e apenas 1 possuía esteatose hepática. As prevalências de distúrbios metabólicos foram: DM: 40% (n=18); SM: 54,5%; esteatose hepática (pelos índices HSI e FLI): entre 61%-73%. Essa amostra teve idade: 50,5 (+ 12,5) anos; mulheres: 84%; pardos: 66,7%; e casados: 59,1%. Entre os pacientes obesos com DM, 72,2% conseguem manter a hemoglobina glicada (A1C) < 7%; 77,8% possuíam SM e 50%-67% tinham esteatose hepática (segundo os índices HSI e FLI). A segunda amostra continha 184 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia. A prevalência de obesidade nessa amostra foi 20,2% (n=22). As prevalências dos distúrbios metabólicos foram: DM: 22,3%; SM: 8,1%; esteatose hepática: 28,1%; esteato-hepatite: 7%. Essa amostra teve idade 56,7 (+9,9) anos; homens: 50,5%; negros: 35,6%; grau de fibrose hepática leve (F0-F2): 56,3%. Perfil genotípico: 1a (53,5%), 1b (30,2%), 1 (6,4%), 2 (0,6%), 3 (8,1%) e 3a (1,2%). Entre os diabéticos com HCV, 54,5% não conseguem manter a A1C < 7%; desses 14,6% (n=6) tinham obesidade, 26,8% apresentavam SM e 39% tinham esteatose hepática. Em relação aos escores analisados, os índices APRI e NFS possuem alta sensibilidade (>90%) para a identificação de fibrose leve, e o eLIFT para a identificação de fibrose avançada. Conclusão: existe alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparada com a prevalência esperada para a população em geral de Salvador, que é de 1,5%. A prevalência de obesidade nos portadores de HCV (20,2%) é semelhante à esperada para a população geral de Salvador (19,9%). A DM e SM foi mais frequente no grupo de obesos, mas esse grupo apresentou em geral valores de A1C em níveis desejáveis. Já a maioria dos pacientes diabéticos com HCV não conseguem manter a A1C em níveis desejáveis. |
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2022-08-12T14:00:50Z2022-08-12T14:00:50Z2018-11-28https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35859Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) pode levar a cirrose, hepatocarcinoma, e induzir pela ação do vírus o desenvolvimento de diabetes mellitus (DM). A obesidade aumenta o risco para o desenvolvimento de esteatose hepática e DM. Objetivos: 1- Avaliar a prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; 2- Estudar a prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos nos pacientes do ambulatório de obesidade, no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Complexo HUPES); 3- Analisar os escores metabólicos de fibrose e esteatose hepática. Metodologia: estudo de corte transversal, com pacientes acompanhados no ambulatório de hepatite C e no ambulatório de obesidade. No ambulatório de hepatite C foi avaliado: obesidade, glicemia em jejum, hemoglobina glicada, enzimas hepáticas, tempo de protrombina, Fibroscan, índices APRI, eLIFT, FIB-4, RNL, RPL, NFS, HSI e FLI, sexo, grupo racial, índice de massa corporal (IMC), comorbidades e exposição aos fatores de risco para hepatite C. No ambulatório de obesidade foi avaliada a prevalência de HCV e as demais variáveis supracitadas. Resultados: Ambulatório de obesidade: foram avaliados 45 pacientes, prevalência de hepatite C foi 6,7% (n=3); esses 3 casos tinham fibrose hepática leve e genótipo 1b, não apresentavam DM ou síndrome metabólica (SM), e apenas 1 possuía esteatose hepática. As prevalências de distúrbios metabólicos foram: DM: 40% (n=18); SM: 54,5%; esteatose hepática (pelos índices HSI e FLI): entre 61%-73%. Essa amostra teve idade: 50,5 (+ 12,5) anos; mulheres: 84%; pardos: 66,7%; e casados: 59,1%. Entre os pacientes obesos com DM, 72,2% conseguem manter a hemoglobina glicada (A1C) < 7%; 77,8% possuíam SM e 50%-67% tinham esteatose hepática (segundo os índices HSI e FLI). A segunda amostra continha 184 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia. A prevalência de obesidade nessa amostra foi 20,2% (n=22). As prevalências dos distúrbios metabólicos foram: DM: 22,3%; SM: 8,1%; esteatose hepática: 28,1%; esteato-hepatite: 7%. Essa amostra teve idade 56,7 (+9,9) anos; homens: 50,5%; negros: 35,6%; grau de fibrose hepática leve (F0-F2): 56,3%. Perfil genotípico: 1a (53,5%), 1b (30,2%), 1 (6,4%), 2 (0,6%), 3 (8,1%) e 3a (1,2%). Entre os diabéticos com HCV, 54,5% não conseguem manter a A1C < 7%; desses 14,6% (n=6) tinham obesidade, 26,8% apresentavam SM e 39% tinham esteatose hepática. Em relação aos escores analisados, os índices APRI e NFS possuem alta sensibilidade (>90%) para a identificação de fibrose leve, e o eLIFT para a identificação de fibrose avançada. Conclusão: existe alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparada com a prevalência esperada para a população em geral de Salvador, que é de 1,5%. A prevalência de obesidade nos portadores de HCV (20,2%) é semelhante à esperada para a população geral de Salvador (19,9%). A DM e SM foi mais frequente no grupo de obesos, mas esse grupo apresentou em geral valores de A1C em níveis desejáveis. Já a maioria dos pacientes diabéticos com HCV não conseguem manter a A1C em níveis desejáveis.Introduction: Chronic infection with hepatitis C virus (HCV) can lead to cirrhosis, hepatocellular carcinoma, and the development of diabetes mellitus (DM). Obesity increases the risk for the development of hepatic steatosis and DM. Objectives: 1- To evaluate the prevalence of obesity and metabolic disorders in patients with HCV; 2- To study the prevalence of hepatitis C and metabolic disorders in the patients of the obesity outpatient clinic, in the University Hospital Complex Professor Edgard Santos (Complex HUPES); 3- To analyze the metabolic scores of fibrosis and hepatic steatosis. Methodology: cross-sectional study, with patients followed in the hepatitis C outpatient clinic and in the obesity outpatient clinic. In the hepatitis C outpatient clinic was evaluated: obesity; fasting glycemia; glycated hemoglobin; liver enzymes; prothrombin time; Fibroscan; APRI, eLIFT, FIB-4, RNL, RPL, NFS, HSI and FLI scores; body mass index (BMI); comorbidities and exposure to risk factors for hepatitis C. In the obesity outpatient clinic was evaluated the prevalence of HCV and the other variables mentioned above. Results: Obesity outpatient clinic: were evaluated 45 patients, prevalence of hepatitis C was 6.7% (n = 3); these 3 cases had mild liver fibrosis and genotype 1b, had no DM or metabolic syndrome (MS), and only 1 had hepatic steatosis. The prevalences of metabolic disorders were: DM: 40% (n = 18); MS: 54.5%; hepatic steatosis (by the HSI and FLI indexes): between 61% -73%. This sample had age: 50.5 (+ 12.5) years; women: 84%; browns: 66.7%; and married: 59.1%. Among obese patients with DM, 72.2% were able to maintain glycated hemoglobin (A1C) <7%; 77.8% had MS and 50% -67% had hepatic steatosis (according to the HSI and FLI indixes). The second sample had 184 HCV carriers from the hepatology outpatient clinic. The prevalence of obesity in this sample was 20.2% (n = 22). The prevalences of metabolic disorders were: DM: 22.3%; SM: 8.1%; hepatic steatosis: 28.1%; steatohepatitis: 7%. This sample had age 56.7 (+9.9) years; men: 50.5%; blacks: 35.6%; degree of mild hepatic fibrosis (F0-F2): 56.3%. Genotypic profile: 1a (53.5%), 1b (30.2%), 1 (6.4%), 2 (0.6%), 3 (8.1%) and 3a. Among diabetics with HCV, 54.5% can not maintain A1C <7%; of those 14.6% (n = 6) had obesity, 26.8% had MS and 39% had hepatic steatosis. Regarding the scores analyzed, APRI and NFS indexes have high sensitivity (> 90%) for the identification of mild fibrosis, and eLIFT for the identification of advanced fibrosis. Conclusion: there is a high prevalence of hepatitis C in patients with obesity (6.7%) when compared to the prevalence expected for the general population of Salvador, which is 1.5%. The prevalence of obesity in patients with HCV (20.2%) is similar to that expected for the general population of Salvador (19.9%). Diabetes and MS were more frequent in the obese group, but this group showed generally glycated hemoglobin levels at desirable levels. However, most diabetic patients with HCV can not maintain glycated hemoglobin at desirable levels.Submitted by NFC NÚCLEO DE FORMAÇÃO CIENTÍFICA (nfc.fmb@ufba.br) on 2022-07-25T17:17:02Z No. of bitstreams: 1 Caroline de Jesus Correia - Prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em ambulatório de hepatite C e prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos em ambulatório de obesid.pdf: 1603245 bytes, checksum: 58f1cd7bd64302eabf004fdec41569e4 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2022-08-12T14:00:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Caroline de Jesus Correia - Prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em ambulatório de hepatite C e prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos em ambulatório de obesid.pdf: 1603245 bytes, checksum: 58f1cd7bd64302eabf004fdec41569e4 (MD5)Made available in DSpace on 2022-08-12T14:00:50Z (GMT). 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Prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em ambulatório de hepatite C e prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos em ambulatório de obesid.pdf.txtExtracted texttext/plain98126https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35859/3/Caroline%20de%20Jesus%20Correia%20-%20Preval%c3%aancia%20de%20obesidade%20e%20dist%c3%barbios%20metab%c3%b3licos%20em%20ambulat%c3%b3rio%20de%20hepatite%20C%20e%20preval%c3%aancia%20de%20hepatite%20C%20e%20dist%c3%barbios%20metab%c3%b3licos%20em%20ambulat%c3%b3rio%20de%20obesid.pdf.txt4bc4a1e716460d4c37ed0c6e848b367fMD53ri/358592022-08-13 02:03:40.727oai:repositorio.ufba.br:ri/35859TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-08-13T05:03:40Repositório Institucional da UFBA - 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Obesity Diabetes mellitus Hepatitis C Prevalence Comorbidity |
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Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) pode levar a cirrose, hepatocarcinoma, e induzir pela ação do vírus o desenvolvimento de diabetes mellitus (DM). A obesidade aumenta o risco para o desenvolvimento de esteatose hepática e DM. Objetivos: 1- Avaliar a prevalência de obesidade e distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; 2- Estudar a prevalência de hepatite C e distúrbios metabólicos nos pacientes do ambulatório de obesidade, no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Complexo HUPES); 3- Analisar os escores metabólicos de fibrose e esteatose hepática. Metodologia: estudo de corte transversal, com pacientes acompanhados no ambulatório de hepatite C e no ambulatório de obesidade. No ambulatório de hepatite C foi avaliado: obesidade, glicemia em jejum, hemoglobina glicada, enzimas hepáticas, tempo de protrombina, Fibroscan, índices APRI, eLIFT, FIB-4, RNL, RPL, NFS, HSI e FLI, sexo, grupo racial, índice de massa corporal (IMC), comorbidades e exposição aos fatores de risco para hepatite C. No ambulatório de obesidade foi avaliada a prevalência de HCV e as demais variáveis supracitadas. Resultados: Ambulatório de obesidade: foram avaliados 45 pacientes, prevalência de hepatite C foi 6,7% (n=3); esses 3 casos tinham fibrose hepática leve e genótipo 1b, não apresentavam DM ou síndrome metabólica (SM), e apenas 1 possuía esteatose hepática. As prevalências de distúrbios metabólicos foram: DM: 40% (n=18); SM: 54,5%; esteatose hepática (pelos índices HSI e FLI): entre 61%-73%. Essa amostra teve idade: 50,5 (+ 12,5) anos; mulheres: 84%; pardos: 66,7%; e casados: 59,1%. Entre os pacientes obesos com DM, 72,2% conseguem manter a hemoglobina glicada (A1C) < 7%; 77,8% possuíam SM e 50%-67% tinham esteatose hepática (segundo os índices HSI e FLI). A segunda amostra continha 184 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia. A prevalência de obesidade nessa amostra foi 20,2% (n=22). As prevalências dos distúrbios metabólicos foram: DM: 22,3%; SM: 8,1%; esteatose hepática: 28,1%; esteato-hepatite: 7%. Essa amostra teve idade 56,7 (+9,9) anos; homens: 50,5%; negros: 35,6%; grau de fibrose hepática leve (F0-F2): 56,3%. Perfil genotípico: 1a (53,5%), 1b (30,2%), 1 (6,4%), 2 (0,6%), 3 (8,1%) e 3a (1,2%). Entre os diabéticos com HCV, 54,5% não conseguem manter a A1C < 7%; desses 14,6% (n=6) tinham obesidade, 26,8% apresentavam SM e 39% tinham esteatose hepática. Em relação aos escores analisados, os índices APRI e NFS possuem alta sensibilidade (>90%) para a identificação de fibrose leve, e o eLIFT para a identificação de fibrose avançada. Conclusão: existe alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparada com a prevalência esperada para a população em geral de Salvador, que é de 1,5%. A prevalência de obesidade nos portadores de HCV (20,2%) é semelhante à esperada para a população geral de Salvador (19,9%). A DM e SM foi mais frequente no grupo de obesos, mas esse grupo apresentou em geral valores de A1C em níveis desejáveis. Já a maioria dos pacientes diabéticos com HCV não conseguem manter a A1C em níveis desejáveis. |
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2018 |
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