Agnor em células da mucosa bucal de dependentes químicos de crack e cocaína: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabelo, Rosângela Góes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31727
Resumo: O consumo de drogas ilícitas é um grave problema mundial de saúde pública, gerando agravos sistêmicos relevantes, dentre os quais as neoplasias. Biomarcadores como AgNOR podem possibilitar a identificação de alterações celulares, diagnóstico e prognostico de lesões orais. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a atividade proliferativa das células epiteliais orais em dependentes químicos de crack e (ou) cocaína e em não dependentes, usando a coloração das regiões organizadoras nucleolares (NORs) através da impregnação pela prata (AgNOR). A amostra foi composta por 88 indivíduos (com idade ≥ 16 anos) do sexo masculino, distribuídos em dois grupos; um com 44 indivíduos usuários de crack e (ou) cocaína, assistidos por instituições de apoio a químico-dependentes (DQ), e outro com 44 voluntários não usuários de crack e (ou) cocaína (NDQ), todos atendidos na disciplina Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os participantes responderam a um questionário semiestruturado sobre saúde geral e dependência de drogas. Foi realizada citologia esfoliativa da mucosa jugal clinicamente íntegra e esfregaços em lâminas, as quais foram processadas e coradas pela técnica do AgNOR. A contagem das AgNORs foi realizada por um único examinador treinado. A média de AgNORs foi significantemente menor no grupo de dependentes do que no grupo dos não dependentes (p=0,04), bem como a porcentagem de células com 3 ou 4 AgNOR/núcleo (pAgNOR > 3 e >4) (p ≤ 0,02). Pode-se concluir, dentro dos limites deste estudo, que o uso de crack e (ou) cocaína reduziu a atividade proliferativa das células epiteliais orais.
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A amostra foi composta por 88 indivíduos (com idade ≥ 16 anos) do sexo masculino, distribuídos em dois grupos; um com 44 indivíduos usuários de crack e (ou) cocaína, assistidos por instituições de apoio a químico-dependentes (DQ), e outro com 44 voluntários não usuários de crack e (ou) cocaína (NDQ), todos atendidos na disciplina Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os participantes responderam a um questionário semiestruturado sobre saúde geral e dependência de drogas. Foi realizada citologia esfoliativa da mucosa jugal clinicamente íntegra e esfregaços em lâminas, as quais foram processadas e coradas pela técnica do AgNOR. A contagem das AgNORs foi realizada por um único examinador treinado. A média de AgNORs foi significantemente menor no grupo de dependentes do que no grupo dos não dependentes (p=0,04), bem como a porcentagem de células com 3 ou 4 AgNOR/núcleo (pAgNOR > 3 e >4) (p ≤ 0,02). Pode-se concluir, dentro dos limites deste estudo, que o uso de crack e (ou) cocaína reduziu a atividade proliferativa das células epiteliais orais.The consumption of illicit drugs represents a worldwide important public health problem, causing relevant systemic diseases, including neoplasms. Biomarkers, such as AgNOR, may enable the identification of cellular alterations, diagnosis and prognosis of oral lesions. The aims of this study were to evaluate and to compare the proliferative activity of oral epithelial cells from crack-cocaine addicted and non-addicted health (controls) persons using nucleolar organizer regions (NORs) silver impregnated staining (AgNOR). The sample was composed by 88 male subjects ( ≥ 16 years old), divided in two groups: the first one with 44 crack and (or) cocaine users, assisted by chemicallydependent support institutions(DQ), and the other one with 44 non-users volunteers (NDQ), all attended at the Integrated Clinical discipline of the School of Dentistry of the Federal University of Bahia (UFBA). The participants answered a semistructured questionnaire about general health and drugs addiction. Clinically, intact exfoliative cytology of the chew mucosa and slide smears were obtain, processed and stained by the AgNOR technique. AgNORs were counted by a single trained examiner. The mean AgNORs was significantly lower in the crack-cocaine addicted group than in the nonaddicted group (p = 0.04), as also the percentage of cells with 3 or 4 AgNOR / nucleus (pAgNOR> 3 and> 4) (p ≤ 0.02). It can be concluded, within the limitations of this study, that the use of crack and (or) cocaine reduced the proliferative activity of oral epithelial cells.Submitted by Programa de Pós-Graduação em Odontologia Saúde (mestrodo@ufba.br) on 2020-03-12T19:01:00Z No. of bitstreams: 1 TESE PARA ENCADERNACAO - 21.01.2020 FINAL.pdf: 1418403 bytes, checksum: 53830ffe08cccbf3201cd174b215831d (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2020-04-02T21:55:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE PARA ENCADERNACAO - 21.01.2020 FINAL.pdf: 1418403 bytes, checksum: 53830ffe08cccbf3201cd174b215831d (MD5)Made available in DSpace on 2020-04-02T21:55:44Z (GMT). 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