Funcionalidade de trabalhadores celetistas e estatutários com doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31809 |
Resumo: | As doenças musculoesqueléticas (DME) relacionadas ao trabalho impactam nas dimensões biopsicossocial dos indivíduos e geram prejuízos econômicos, representados tanto pelo afastamento da atividade laboral, como por gastos com tratamentos das afecções. Objetivou-se descrever e analisar a funcionalidade e incapacidade de trabalhadores celetistas e estatutários com DME. Para isto, um estudo de corte transversal foi realizado com 44 trabalhadores atendidos por serviços especializados de saúde da Bahia, utilizando-se um Protocolo de Avaliação de Funcionalidade composto por uma seleção de categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) – Core Set LER/DORT, pelo Questionário de Avaliação de Estado de Saúde (HAQ) e pelo Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36). Os dados foram alocados e analisados por meio de testes não paramétricos para amostras independentes. Os escores do SF-36 e do HAQ indicaram uma pior qualidade de vida e maior dificuldade para realização de atividades cotidianas dos trabalhadores do estudo, em relação a outras pessoas com doenças musculoesqueléticas a nível internacional. Entretanto, as pontuações, encontradas neste estudo, foram similares às obtidas para brasileiros com DME. Trabalhadoras celetistas e estatutárias apresentaram diferenças nas funções mentais, sensoriais e dor e da pele, nas estruturas relacionadas ao movimento, na aplicação do conhecimento, nas tarefas e exigências gerais, na mobilidade, nos autocuidados, nas interações e relacionamentos, na vida comunitária, social e cívica, bem como no ambiente natural e modificações feitas pelo homem. Tal evidência indica uma pior funcionalidade das trabalhadoras celetistas. Pouco apoio institucional, baixa renda salarial, assistência à saúde precária e reabilitação ocupacional realizada de modo inadequado podem ter contribuído para a condição de saúde desfavorável das celetistas. As correlações positivas encontradas entre as funções mentais e sensoriais e de dor sinalizaram que quanto maior foram as deficiências sensoriais, maior foi o sofrimento psíquico das trabalhadoras celetistas e estatutárias. As correlações entre os domínios da saúde das trabalhadoras celetistas apontaram que o sofrimento psíquico pode ter repercutido em mais dificuldades para execução de tarefas do cotidiano, assim como as barreiras como temperatura, vibração e atitudes podem ter gerado deficiências nas funções mentais e sensoriais e dor. |
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Silva, Ana Clarissa LopesPorto, Lauro AntonioBuchalla, Cassia MariaFernandes, Rita de Cássia Pereira2020-04-10T21:23:03Z2020-04-10T21:23:03Z2020-04-102011http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31809As doenças musculoesqueléticas (DME) relacionadas ao trabalho impactam nas dimensões biopsicossocial dos indivíduos e geram prejuízos econômicos, representados tanto pelo afastamento da atividade laboral, como por gastos com tratamentos das afecções. Objetivou-se descrever e analisar a funcionalidade e incapacidade de trabalhadores celetistas e estatutários com DME. Para isto, um estudo de corte transversal foi realizado com 44 trabalhadores atendidos por serviços especializados de saúde da Bahia, utilizando-se um Protocolo de Avaliação de Funcionalidade composto por uma seleção de categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) – Core Set LER/DORT, pelo Questionário de Avaliação de Estado de Saúde (HAQ) e pelo Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36). Os dados foram alocados e analisados por meio de testes não paramétricos para amostras independentes. Os escores do SF-36 e do HAQ indicaram uma pior qualidade de vida e maior dificuldade para realização de atividades cotidianas dos trabalhadores do estudo, em relação a outras pessoas com doenças musculoesqueléticas a nível internacional. Entretanto, as pontuações, encontradas neste estudo, foram similares às obtidas para brasileiros com DME. Trabalhadoras celetistas e estatutárias apresentaram diferenças nas funções mentais, sensoriais e dor e da pele, nas estruturas relacionadas ao movimento, na aplicação do conhecimento, nas tarefas e exigências gerais, na mobilidade, nos autocuidados, nas interações e relacionamentos, na vida comunitária, social e cívica, bem como no ambiente natural e modificações feitas pelo homem. Tal evidência indica uma pior funcionalidade das trabalhadoras celetistas. Pouco apoio institucional, baixa renda salarial, assistência à saúde precária e reabilitação ocupacional realizada de modo inadequado podem ter contribuído para a condição de saúde desfavorável das celetistas. As correlações positivas encontradas entre as funções mentais e sensoriais e de dor sinalizaram que quanto maior foram as deficiências sensoriais, maior foi o sofrimento psíquico das trabalhadoras celetistas e estatutárias. As correlações entre os domínios da saúde das trabalhadoras celetistas apontaram que o sofrimento psíquico pode ter repercutido em mais dificuldades para execução de tarefas do cotidiano, assim como as barreiras como temperatura, vibração e atitudes podem ter gerado deficiências nas funções mentais e sensoriais e dor.Submitted by PPG SAT (sat@ufba.br) on 2020-01-15T12:57:54Z No. of bitstreams: 1 Dissertação em PDF.pdf: 3527884 bytes, checksum: d97b9d646b9e636ab0bd3912db0d7fb9 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2020-04-10T21:23:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação em PDF.pdf: 3527884 bytes, checksum: d97b9d646b9e636ab0bd3912db0d7fb9 (MD5)Made available in DSpace on 2020-04-10T21:23:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação em PDF.pdf: 3527884 bytes, checksum: d97b9d646b9e636ab0bd3912db0d7fb9 (MD5)Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao TrabalhoFuncionalidadeDoenças profissionaisFuncionalidade de trabalhadores celetistas e estatutários com doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de Medicina da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e TrabalhoPPGSATbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação em PDF.pdfDissertação em PDF.pdfapplication/pdf3527884https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31809/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20em%20PDF.pdfd97b9d646b9e636ab0bd3912db0d7fb9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31809/2/license.txte3e6f4a9287585a60c07547815529482MD52TEXTDissertação em PDF.pdf.txtDissertação em PDF.pdf.txtExtracted texttext/plain224361https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31809/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20em%20PDF.pdf.txt6f39f69a96e9f4cfad25d88255453077MD53ri/318092021-12-30 13:54:53.281oai:repositorio.ufba.br:ri/31809VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/Pz8/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW4/Pz8/YSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIG8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGM/Pz8/cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmE/Pz8/Pz8/P28uIAoKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuPz8/P28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudD8/Pz9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1aT8/Pz8/Pz8/bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbj8/Pz9hIGVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/Pz8/cmlvIHBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz8/Pz8/Pz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1Pz8/Pz8/Pz9vIGNpZW50Pz8/P2ZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyaT8/Pz8/Pz8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT8/Pz9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sPz8/P3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwPz8/P3NpdG9zIGNvbXB1bHM/Pz8/cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBtYW50Pz8/P20gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW50Pz8/P20gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gYW9zIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGE/Pz8/Pz8/P28gZGVzc2UgdGVybW8gbj8/Pz9vIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T16:54:53Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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