Variabilidade espaço-temporal da Ictiofauna e influência de fatores hidrográficos nas praias de ponta da ilha (Ilha de Itaparica) e São Tomé de Paripe (Salvador), Baía de Todos os Santos, Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbalho, Luiza Teles
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12674
Resumo: O Brasil possui um litoral com cerca de 9.000 km de extensão sendo que no estado da Bahia este totaliza 1.188 km, correspondendo a 13,2% do total (BAHIA PESCA, 1994). Os ambientes costeiros, como baías, estuários, lagunas costeiras e praias, têm uma importância significativa no ecossistema marinho. Essas áreas oferecem a todos os organismos que aí se instalam abundância de alimento, proteção contra predadores, além de hábitat propício para a reprodução e desenvolvimento dos juvenis (MORAES, 2003). Os peixes representam aproximadamente 50% dos vertebrados, englobando cerca de 24.600 espécies (sendo 58% espécies marinhas), a maioria das quais vive em águas tropicais e ocupa os mais diversificados ambientes aquáticos. Além de serem uma importante fonte de alimento para a população humana, os peixes atuam de maneira direta ou indireta como transformadores e exportadores de energia nos ecossistemas (NELSON, 1994; LOWEMCCONNELL, 1999). As áreas costeiras, em nível mundial, concentram a maior parte das populações humanas, ocasionando um forte impacto ambiental nesses ecossistemas levando à sua degradação. Nos ambientes onde os estudos foram realizados a situação não é diferente. Desde a sua descoberta, há cerca de 510 anos, a Baía de Todos os Santos (BTS) tem influenciado vários aspectos da história do desenvolvimento do estado da Bahia, seja no que se refere ao comércio, indústria, lazer, pesca, turismo e transporte como também quanto à ocupação do seu entorno, através do surgimento e crescimento de várias cidades, com a conseqüente degradação da qualidade da água e dos vários ecossistemas que a compõem, antes mesmos que tenham sido caracterizados. A pesca com bombas é um dos muitos exemplos da exploração irracional das múltiplas possibilidades de utilização dos seus recursos. São poucas as informações disponíveis sobre a ictiofauna da Baía de Todos os Santos sendo que a maioria dos estudos refere-se à taxonomia e outros com abordagens ecológicas, em especial sobre a cadeia trófica (MAFALDA JR, 1995, LOPES et al., 1998; LOPES et al., 1999; LOPES & SAMPAIO, 1999; SANTOS et al., 1999; OLIVEIRA-SILVA & LOPES, 2002a; BARBALHO, 2004; BARRETO, 2004; OLIVEIRA-SILVA, 2004;). Também são poucos os trabalhos que foram realizados nas praias de Ponta da Ilha (município de Vera Cruz, Ilha de Itaparica, Bahia) e São Tomé de Paripe (município de Salvador, Bahia), podendo ser citados para Ponta da Ilha: MORAES et al (2001); OLIVEIRA-SILVa et al (2002); OLIVEIRA-SILVA & LOPES (2002b); OLIVEIRA-SILVA et al (2003) e para São Tomé de Paripe, LOPES et al (2004) todos sobre ecologia trófica. Diante desta carência de informações, não só com relação à ictiofauna da Baía de Todos os Santos como também do litoral Nordeste brasileiro, tanto no que se refere aos aspectos taxonômicos quanto ecológicos, este trabalho visa preencher uma lacuna sobre a composição ictiofaunística e seus aspectos quali-quantitativos nesta região do litoral baiano. Neste contexto, esse estudo pretende avaliar a biodiversidade de peixes de um trecho do infralitoral das Praias de Ponta da Ilha e São Tomé de Paripe, BTS, no que se refere à dinâmica de ocupação das populações que nelas ocorrem e suas interações com fatores hidrográficos, contribuindo para um melhor conhecimento destes ecossistemas. Essas informações são fundamentais para orientar ações de conservação e manejo, além de permitir a definição de prioridades para pesquisa e preservação das espécies de peixes presentes na região da BTS.
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