Avaliação da atividade de vida diária no paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Cássio Magalhães da Silva e
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Jesus, Jane Gleide Rosado de, Cunha, Elisabete Freire Santos da, Souza-Machado, Adelmir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23243
Resumo: Introdução: a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por limitação persistente aos fluxos aéreos e sintomas de intensidade variáveis tais como dispneia, tosse expectoração. A DPOC concorre para elevada limitação funcional, retração social e redução da qualidade de vida dos pacientes. A escala LCADL (London Chest Activity of Daily Living) avalia o impacto da dispneia para a realização de atividades de vida diária dos pacientes. Objetivo: examinar o impacto da dispneia na capacidade realização das atividades de vida diária (AVD’s) em pacientes com DPOC admitidos na clínica escola de Fisioterapia da UFBA. Metodologia: estudo de corte transversal. Todos os indivíduos responderam a um questionário sociodemográfico e a escala LCADL. Foram mensurados peso, altura, e Índice de Massa Corpórea (IMC). Realizada análise predominantemente descritiva e as informações armazenadas no software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: foram avaliados 37 pacientes, com média de idade 66,8 ± 7,6 anos, predominantemente do sexo feminino 21(57%), IMC de 24,8 ± 5; os pacientes apresentaram doenças associadas como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 12(32%), asma em 3(8%), diabetes mellitus 1 em 2(5%), bronquiectasia em 2(5%), cardiopatias em 3(8%), osteoporose em 1(2,7%), gastrite em 1(2,7%), labirintite em 3(8%) dos pacientes. No total da escala LCADL os pacientes apresentam dispneia leve para realização das AVD’s com maior impacto 23,8 ± 10,7 para a realização das atividades físicas 4,2 ± 1,6 seguindo o corte estabelecido de 0-25 pontos com limitação leve. Conclusão: identificado leve limitação das AVD’s na escala LCADL que está associado aos pacientes com maior dispneia, IMC normal, sexo feminino, escolaridade fundamental, nos ativos e menores de 60 anos.
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Todos os indivíduos responderam a um questionário sociodemográfico e a escala LCADL. Foram mensurados peso, altura, e Índice de Massa Corpórea (IMC). Realizada análise predominantemente descritiva e as informações armazenadas no software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: foram avaliados 37 pacientes, com média de idade 66,8 ± 7,6 anos, predominantemente do sexo feminino 21(57%), IMC de 24,8 ± 5; os pacientes apresentaram doenças associadas como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 12(32%), asma em 3(8%), diabetes mellitus 1 em 2(5%), bronquiectasia em 2(5%), cardiopatias em 3(8%), osteoporose em 1(2,7%), gastrite em 1(2,7%), labirintite em 3(8%) dos pacientes. No total da escala LCADL os pacientes apresentam dispneia leve para realização das AVD’s com maior impacto 23,8 ± 10,7 para a realização das atividades físicas 4,2 ± 1,6 seguindo o corte estabelecido de 0-25 pontos com limitação leve. Conclusão: identificado leve limitação das AVD’s na escala LCADL que está associado aos pacientes com maior dispneia, IMC normal, sexo feminino, escolaridade fundamental, nos ativos e menores de 60 anos.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T15:28:38Z No. of bitstreams: 1 1_v.14_3.pdf: 707907 bytes, checksum: 32994ac4b0ed69b5ede2875d8e870139 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T15:28:38Z (GMT). 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