Índice de adiposidade corporal e risco coronariano no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Rogério Tosta de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26318
Resumo: A presente tese foi desenvolvida com o objetivo geral de analisar a relação entre IAC e risco coronariano no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Os objetivos específicos indicam os três artigos que a compõem: a) Avaliar a performance do IAC como indicador de condições metabólicas e cardiovasculares adversas em adultos e identificar se a idade, sexo e etnia interferem nesta performance; b) propor pontos de corte do IAC mais apropriados para identificar risco coronariano na população adulta brasileira e investigar a associação entre IAC e risco coronariano, identificando potenciais modificadores de efeito e confundidores; e, c) avaliar o poder preditivo individual e combinado do IAC para identificar risco coronariano em adultos brasileiros. O primeiro artigo é uma revisão sistemática da literatura de treze estudos. Dois avaliaram a capacidade preditiva do IAC para rastrear hipertensão, quatro para Diabetes tipo 2 (DM2) e sete para Síndrome Metabólica (SMet). Apenas um estudo foi de desenho longitudinal. Os achados não são consistentes suficientes para afirmar que sexo, idade e etnia influenciam no desempenho do IAC para rastrear hipertensão, DM2 e SMet, porém, indicam a necessidade de se considerar estes fatores para rastreamentos mais precisos. O segundo artigo examinou participantes da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010), estratificados por sexo e faixa etária (35-59 anos e 60-74 anos). Os níveis mais elevados de IAC se associaram com maior risco de desenvolvimento de doença coronariana futura em todos os estratos. O IAC apresentou capacidade preditiva razoável para identificar RCA em participantes do ELSABrasil, sendo melhor nas mulheres (AUC acima de 60%, com exceção do grupo de homens com 60 ou mais anos). As limitações deste indicador são semelhantes à de outros indicadores antropométricos para rastreamento de riscos adversos à saúde. Os pontos de corte sugeridos foram: IAC= 27,0 para as duas faixas etárias nos homens e IAC= 34,0 e 36,0, respectivamente, para as idades entre 35-59 anos e 60-74 anos, nas mulheres. No terceiro artigo, o IAC apresentou capacidade preditiva razoável para identificar RCA, mas a Razão Cintura-Quadril (RCQ) foi o indicador que teve melhor desempenho individual. As combinações, de pelo menos, um indicador de obesidade geral com outro de obesidade central, foram mais fortemente associadas ao RCA, sendo, as AUC da união entre IAC+RCQ e IMC+RCQ, aquelas que apresentaram, respectivamente, melhor resultado para homens e mulheres. Todas as análises combinadas apresentaram valores de sensibilidade melhores do que as análises individuais. Este trabalho é o primeiro sobre o IAC e sua relação com risco coronariano realizado no Brasil com uma grande amostra de adultos. Espera-se que os dados apresentados sejam úteis para outras pesquisas de campo sobre o assunto ou mesmo na prática clínica. Ainda, com o seguimento da coorte ELSABrasil, ele pode ser o ponto de partida para novas análises longitudinais que poderão responder melhor as questões levantadas.
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Os objetivos específicos indicam os três artigos que a compõem: a) Avaliar a performance do IAC como indicador de condições metabólicas e cardiovasculares adversas em adultos e identificar se a idade, sexo e etnia interferem nesta performance; b) propor pontos de corte do IAC mais apropriados para identificar risco coronariano na população adulta brasileira e investigar a associação entre IAC e risco coronariano, identificando potenciais modificadores de efeito e confundidores; e, c) avaliar o poder preditivo individual e combinado do IAC para identificar risco coronariano em adultos brasileiros. O primeiro artigo é uma revisão sistemática da literatura de treze estudos. Dois avaliaram a capacidade preditiva do IAC para rastrear hipertensão, quatro para Diabetes tipo 2 (DM2) e sete para Síndrome Metabólica (SMet). Apenas um estudo foi de desenho longitudinal. 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