Modos de irredutibilidade das propriedades emergentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Charbel, Niño El-Hani
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Queiroz, João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2128
Resumo: v.3,n.1,jan./mar. 2005 p.9-41
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spelling Charbel, Niño El-HaniQueiroz, JoãoCharbel, Niño El-HaniQueiroz, João2011-08-10T21:38:01Z2011-08-10T21:38:01Z20051678-3166http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2128v.3,n.1,jan./mar. 2005 p.9-41A partir de uma revisão dos postulados centrais das filosofias emergentistas e uma caracterização de algumas variedades de emergentismo, este artigo trata de uma das teses mais controversas relacionadas a esta doutrina filosófica, a tese da irredutibilidade. O argumento principal é que o significado desta tese deve ser refinado, sob pena de não se avançar na discussão sobre os sentidos em que se pode dizer que as propriedades emergentes são "irredutíveis". A partir dos trabalhos de Stephan e colaboradores, distinguem-se dois modos de irredutibilidade das propriedades emergentes, a irredutibilidade como não-analisabilidade e a irredutibilidade como não-dedutibilidade. Uma análise detalhada do conceito de irredutibilidade conduz à seguinte questão: O que significa afirmar que uma dada classe de propriedades emergentes é irredutível? Argumentamos que classes diferentes de propriedades podem ser irredutíveis em sentidos diferentes e, portanto, de acordo com diferentes modos de irredutibilidade. O artigo discute, em particular, o modo de irredutibilidade que se mostra válido para o caso de propriedades de sistemas biológicos, argumentando que as propriedades emergentes de sistemas biológicos são irredutíveis no sentido de que não é possível deduzir sua instanciação em sistemas vivos de uma dada classe a partir do conhecimento somente de sistemas vivos mais simples. Em outras palavras, propriedades emergentes biológicas são irredutíveis por não-dedutibilidade, mas não são irredutíveis por não analisabilidade. Uma compreensão clara do modo da irredutibilidade válido no caso das propriedades biológicas faz com que os requisitos para a demonstração de sua natureza emergente mostrem-se mais realistas e as discussões sobre as possibilidades e limitações do reducionismo nas ciências biológicas possam avançar de modo mais consistente.Submitted by Rigaud Andréa (andrearigaud16@yahoo.com.br) on 2011-08-10T21:38:01Z No. of bitstreams: 1 a01v3n1.pdf: 164671 bytes, checksum: 06e521ee662a171cf7bd461b8b359eaa (MD5)Made available in DSpace on 2011-08-10T21:38:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 a01v3n1.pdf: 164671 bytes, checksum: 06e521ee662a171cf7bd461b8b359eaa (MD5) Previous issue date: 2005São PauloPropriedades emergentesIrredutibilidadeNão-analisabilidadeNão-dedutibilidadeReducionismoEmergentismoEmergent propertiesIrreducibilityNon-analisabilityNon-deducibilityReductionismEmergentismModos de irredutibilidade das propriedades emergentesScientiae Studiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALa01v3n1.pdfa01v3n1.pdfapplication/pdf164671https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/2128/1/a01v3n1.pdf06e521ee662a171cf7bd461b8b359eaaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1906https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/2128/2/license.txt22c819ec0b4b6822d0fdb9a50ffe8151MD52TEXTa01v3n1.pdf.txta01v3n1.pdf.txtExtracted texttext/plain99229https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/2128/3/a01v3n1.pdf.txt4c07f0e374e16d307725e398fd935feeMD53ri/21282022-07-05 14:03:30.199oai:repositorio.ufba.br:ri/2128TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IFJpZ2F1ZCBBbmRyw6lhIChhbmRyZWFyaWdhdWQxNkB5YWhvby5jb20uYnIpIG9uIDIwMTEtMDgtMTBUMjE6Mzg6MDFaIChHTVQpOgoKVGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIApyZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1CnJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29uY2VkZSBhbwpSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw7NwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgCmRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIEVzc2UgdGVybW8sIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBtYW50w6ptIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsCiBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuIAoKICAgIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSBlbnRlbmRlIHF1ZTogCgogICAgTWFudGVuZG8gb3PCoCBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYcOnw7VlcywgbyByZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hw6fDtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtwq1maWNhIGNvbSBhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnDs2RpY29zLiAKCiAgICBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbMOtwq10aWNhIGRlIApBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDs3NpdG9zIGNvbXB1bHPDs3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdMOzcmlvIG1hbnTDqm0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMOqbSBvIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIGFvIG1ldGFkYWRvcyAKZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhw6fDo28gZGVzc2UgdGVybW8gbsOjbyBuZWNlc3NpdGEgZGUgCmNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciAKZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKICAgIEVtIGFtYm9zIG8gY2FzbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgcG9kZSBzZXIgYWNlaXRvIHBlbG8gCmF1dG9yLCBkZXRlbnRvcmVzIGRlIGRpcmVpdG9zIGUvb3UgdGVyY2Vpcm9zIGFtcGFyYWRvcyBwZWxhIAp1bml2ZXJzaWRhZGUuIERldmlkbyBhb3MgZGlmZXJlbnRlcyBwcm9jZXNzb3MgcGVsbyBxdWFsIGEgc3VibWlzc8OjbyAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBwZXJtaXRlIGEgYWNlaXRhw6fDo28gZGEgbGljZW7Dp2EgcG9yIAp0ZXJjZWlyb3MsIHNvbWVudGUgbm9zIGNhc29zIGRlIGRvY3VtZW50b3MgcHJvZHV6aWRvcyBwb3IgaW50ZWdyYW50ZXMgCmRhIFVGQkEgZSBzdWJtZXRpZG9zIHBvciBwZXNzb2FzIGFtcGFyYWRhcyBwb3IgZXN0YSBpbnN0aXR1acOnw6NvCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:30Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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