O movimento metamórfico do capital e a reestruturação produtiva: o caso do Centro Industrial do Subaé
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11020 |
Resumo: | Este estudo busca analisar a reestruturação produtiva no Centro Industrial do Subaé, no município de Feira de Santana, a partir da introdução das novas tecnologias no processo produtivo e das novas formas de gestão da força de trabalho, observando seus impactos nas relações e condições de trabalho. Para a compreensão do processo de reestruturação produtiva, primeiramente, situa-se a discussão sobre o trabalho, considerado categoria central de análise e elemento fundante e estruturante da sociabilidade; em seguida, discutese como ele se configura e se expressa enquanto trabalho produtivo no processo de valorização do capital; apresenta-se, então, uma análise sobre sua organização e as formas fenomênicas que ele assume no capitalismo (taylorismo, fordismo e toyotismo); a partir daí, faz-se uma discussão sobre sua ressignificação na contemporaneidade. Assume-se como referência a crise do padrão de acumulação do capital iniciada na década de 70, no contexto de uma reorganização da produção social da vida, utilizando-se a teoria marxiana como paradigma analítico-conceitual. Procura-se, a partir deste marco teórico, discutir a reestruturação produtiva brasileira com o objetivo de identificar os modos e a magnitude deste processo no CIS e suas particularidades. Neste sentido, fez-se uma investigação empírica através de entrevistas com dirigentes e trabalhadores de oito empresas localizadas no CIS. Concluiu-se, a partir de alguns indicadores (mudanças no processo produtivo e na gestão da força de trabalho, salário, qualificação, terceirização e percepção dos trabalhadores) que existe neste distrito industrial uma reestruturação produtiva em andamento, que seus fundamentos se constituem similarmente à maneira como ele tem ocorrido internacional e nacionalmente em termos históricos, possuindo singularidades que se inscrevem em uma heterogeneidade que é própria do processo em termos de sua configuração concreta. |
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Para a compreensão do processo de reestruturação produtiva, primeiramente, situa-se a discussão sobre o trabalho, considerado categoria central de análise e elemento fundante e estruturante da sociabilidade; em seguida, discutese como ele se configura e se expressa enquanto trabalho produtivo no processo de valorização do capital; apresenta-se, então, uma análise sobre sua organização e as formas fenomênicas que ele assume no capitalismo (taylorismo, fordismo e toyotismo); a partir daí, faz-se uma discussão sobre sua ressignificação na contemporaneidade. Assume-se como referência a crise do padrão de acumulação do capital iniciada na década de 70, no contexto de uma reorganização da produção social da vida, utilizando-se a teoria marxiana como paradigma analítico-conceitual. Procura-se, a partir deste marco teórico, discutir a reestruturação produtiva brasileira com o objetivo de identificar os modos e a magnitude deste processo no CIS e suas particularidades. 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Concluiu-se, a partir de alguns indicadores (mudanças no processo produtivo e na gestão da força de trabalho, salário, qualificação, terceirização e percepção dos trabalhadores) que existe neste distrito industrial uma reestruturação produtiva em andamento, que seus fundamentos se constituem similarmente à maneira como ele tem ocorrido internacional e nacionalmente em termos históricos, possuindo singularidades que se inscrevem em uma heterogeneidade que é própria do processo em termos de sua configuração concreta.Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T11:32:52Z No. of bitstreams: 1 Tese Maslowa Freitasseg.pdf: 716513 bytes, checksum: a4530e7cf3989af2fec7165b9c22f9e6 (MD5)Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-16T17:58:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Maslowa Freitasseg.pdf: 716513 bytes, checksum: a4530e7cf3989af2fec7165b9c22f9e6 (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-16T17:58:50Z (GMT). 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Este estudo busca analisar a reestruturação produtiva no Centro Industrial do Subaé, no município de Feira de Santana, a partir da introdução das novas tecnologias no processo produtivo e das novas formas de gestão da força de trabalho, observando seus impactos nas relações e condições de trabalho. Para a compreensão do processo de reestruturação produtiva, primeiramente, situa-se a discussão sobre o trabalho, considerado categoria central de análise e elemento fundante e estruturante da sociabilidade; em seguida, discutese como ele se configura e se expressa enquanto trabalho produtivo no processo de valorização do capital; apresenta-se, então, uma análise sobre sua organização e as formas fenomênicas que ele assume no capitalismo (taylorismo, fordismo e toyotismo); a partir daí, faz-se uma discussão sobre sua ressignificação na contemporaneidade. Assume-se como referência a crise do padrão de acumulação do capital iniciada na década de 70, no contexto de uma reorganização da produção social da vida, utilizando-se a teoria marxiana como paradigma analítico-conceitual. Procura-se, a partir deste marco teórico, discutir a reestruturação produtiva brasileira com o objetivo de identificar os modos e a magnitude deste processo no CIS e suas particularidades. Neste sentido, fez-se uma investigação empírica através de entrevistas com dirigentes e trabalhadores de oito empresas localizadas no CIS. Concluiu-se, a partir de alguns indicadores (mudanças no processo produtivo e na gestão da força de trabalho, salário, qualificação, terceirização e percepção dos trabalhadores) que existe neste distrito industrial uma reestruturação produtiva em andamento, que seus fundamentos se constituem similarmente à maneira como ele tem ocorrido internacional e nacionalmente em termos históricos, possuindo singularidades que se inscrevem em uma heterogeneidade que é própria do processo em termos de sua configuração concreta. |
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