Expressão da proteína ALK-1 e prognóstico dos Linfomas Anaplásicos de Grandes Células: uma revisão sistemática.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15423 |
Resumo: | Os Linfomas Anaplásicos de grandes células (LAGCs) correspondem 2 a 3% dos linfomas não- Hodgkin. Possui uma grande prevalência na faixa etária infantil, sendo frequente em crianças brasileiras. Os LAGCs apresentam, em geral, um curso clínico agressivo. Todavia atribui-se à expressão da quinase ALK um melhor prognóstico. A última classificação da Organização Mundial de Saúde (2008) determinou a divisão do LAGC em duas entidades distintas: o LAGC ALK positivo e o LAGC ALK negativo, entidade provisória. Estas entidades são distintas quanto a expressão da proteína ALK, e possivelmente, quanto a apresentação clínica e prognóstico. Para avaliar a expressão da proteína ALK e o prognóstico nas duas entidades foi realizada uma busca sistemática na literatura de artigos publicados nos últimos 10 anos que utilizem a proteína ALK como marcador prognóstico no LAGC sistêmico primário. A partir da busca nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, LILACS e SCOPUS, um total de oito artigos foram selecionados segundo os critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos. A comparação entre os trabalhos permitiu inferir que os pacientes com LAGCs são em maior proporção do sexo masculino, com apresentação em estágio avançado da doença ao diagnóstico. O grupo que expressa ALK foi mais jovem. O IPI foi um importante fator prognóstico. A comparação de desfechos clínicos- sobrevida global e sobrevida livre de doença- nos diferentes estudos, mostrou que apesar da associação do ALK como fator prognóstico, na análise estatística ele não pode ser considerado um fator de desfecho independente. Apontando a idade mais jovem como um potencial marcador prognóstico independente. Outros estudos indicam diferentes fatores prognósticos que podem interferir na evolução dos LAGCs. Conclui-se que apesar de melhores desfechos clínicos observados associados à expressão de ALK, a análise estatística não identifica a quinase como fator prognóstico independente nos LAGCs. A idade parece ser um fator confundidor nos achados de prognóstico associados à expressão de ALK. |
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