Frequência de alterações cognitivas em pacientes com depressão em um ambulatório psiquiátrico de Salvador - Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18350 |
Resumo: | FREQUÊNCIA DE ALTERAÇÕES COGNITIVAS EM PACIENTES COM DEPRESSÃO EM UM AMBULATÓRIO PSIQUIÁTRICO DE SALVADOR – BAHIA. Fundamentação teórica: A depressão é uma condição clínica que reúne vários tipos de transtorno de humor, acometendo grande contingente de pessoas e está intimamente relacionada com a baixa qualidade de vida. É uma doença de curso crônico, relacionada à idade de início dos sintomas, presença ou ausência de anormalidades estruturais detectáveis, medicações e outras comorbidades associadas. Objetivo: O objetivo desse estudo foi determinar a frequência de alterações cognitivas em pacientes em tratamento de depressão. Metodologia: O projeto foi desenvolvido no modelo de um estudo exploratório transversal que determinou a frequência de alterações cognitivas em pacientes em tratamento de depressão. A amostra da população foi definida por conveniência, composta de 38 pacientes com diagnóstico de Depressão Maior, atendidos no ambulatório do Hospital Juliano Moreira, Salvador, Bahia. Durante as consultas dos pacientes, foram aplicados os testes de: fluência verbal, teste do relógio e o Mini Exame do Estado Mental. Resultados: A partir dos resultados dos testes a população foi estratificada quanto ao sexo, quantidade de resultados alterados em cada teste, quantidade de testes alterados no total e quanto a alterações dos testes em faixas etárias. Discussão: Os dados coletados demonstram que o sexo feminino é mais acometido por depressão em relação ao sexo masculino. Os resultados demonstram que os pacientes com depressão da amostra estudada possuem mais alterações quanto ao raciocínio lógico não-verbal, analisado pelo teste do relógio; e menos alterações referentes à atividade verbal, analisado pelo teste da fluência verbal e quanto à orientação, memória, linguagem, cálculo e atenção, analisados pelo Mini Exame do Estado Mental. A idade não representou um fator definitivo no progresso da depressão. Conclusão: A análise dos resultados dos testes aplicados durante a coleta de dados evidenciou que alterações cognitivas são frequentes em pacientes que apresentam Depressão Maior. Os dados demonstram que a depressão é uma doença mais frequente em mulheres, e que a idade não foi um fator determinante do desenvolvimento da doença. |
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