Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3261 |
Resumo: | Usando sondagens de IP-resistividade pudemos definir a geometria estrutural e a variabilidade litológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas, Bahia. Um total de 80 SEV's Schlumberger foi executado dentro desta bacia hidrológica, medindo-se simultaneamente a resistividade elétrica e a cargabilidade no domínio do tempo, até um espaçamento máximo entre eletrodos de corrente AB/2 de 1000 m. Após inversão quantitativa das sondagens foram construídos mapas de contorno da profundidade do substrato do aqüífero, da profundidade da superfície freática, da resistividade média do aqüífero (r), e da polarizabilidade da parte superior do aqüífero (mS). O aqüífero consiste de corpos empilhados de arenitos que formam camadas de diferentes resistividades, as quais recobrem um substrato regional argiloso muito mais condutor. Os valores elevados de mS, sugerem que o aqüífero é composto litologicamente de arenitos argilosos saturados com água subterrânea doce. A espessura do reservatório aumenta de leste para oeste, variando de aproximadamente 100 m no centro do município de São Desidério a mais de 450 m na borda da Serra Geral. O fluxo geral da água subterrânea é de oeste para leste, a não ser numa pequena parcela próximo à borda da serra onde ele é invertido e origina um divisor de água subterrânea dentro da bacia hidrológica. A inversão conjunta dos dados de IP e de resistividade foi útil para reduzir ambigüidades geoelétricas e definir melhor a profundidade do nível estático da água subterrânea. Os resultados obtidos são de grande valia para um planejamento sustentável de exploração de água na região, que pode estar sendo super-explorada por um uso agrícola extensivo e acelerado. |
id |
UFBA-2_d819a16477d4089590de6d718efd5b15 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/3261 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Amorim Junior, VicenteLima, Olivar Antônio Lima deAmorim Junior, VicenteLima, Olivar Antônio Lima de2011-10-11T13:42:30Z2011-10-11T13:42:30Z20070102-261Xhttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3261v.25, n.2Usando sondagens de IP-resistividade pudemos definir a geometria estrutural e a variabilidade litológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas, Bahia. Um total de 80 SEV's Schlumberger foi executado dentro desta bacia hidrológica, medindo-se simultaneamente a resistividade elétrica e a cargabilidade no domínio do tempo, até um espaçamento máximo entre eletrodos de corrente AB/2 de 1000 m. Após inversão quantitativa das sondagens foram construídos mapas de contorno da profundidade do substrato do aqüífero, da profundidade da superfície freática, da resistividade média do aqüífero (r), e da polarizabilidade da parte superior do aqüífero (mS). O aqüífero consiste de corpos empilhados de arenitos que formam camadas de diferentes resistividades, as quais recobrem um substrato regional argiloso muito mais condutor. Os valores elevados de mS, sugerem que o aqüífero é composto litologicamente de arenitos argilosos saturados com água subterrânea doce. A espessura do reservatório aumenta de leste para oeste, variando de aproximadamente 100 m no centro do município de São Desidério a mais de 450 m na borda da Serra Geral. O fluxo geral da água subterrânea é de oeste para leste, a não ser numa pequena parcela próximo à borda da serra onde ele é invertido e origina um divisor de água subterrânea dentro da bacia hidrológica. A inversão conjunta dos dados de IP e de resistividade foi útil para reduzir ambigüidades geoelétricas e definir melhor a profundidade do nível estático da água subterrânea. Os resultados obtidos são de grande valia para um planejamento sustentável de exploração de água na região, que pode estar sendo super-explorada por um uso agrícola extensivo e acelerado.Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2011-10-11T13:42:30Z No. of bitstreams: 1 MMMM.pdf: 1962729 bytes, checksum: 992a855014465f1238095e6f9a8569dd (MD5)Made available in DSpace on 2011-10-11T13:42:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MMMM.pdf: 1962729 bytes, checksum: 992a855014465f1238095e6f9a8569dd (MD5) Previous issue date: 2007São PauloRevista Brasileira de Geofísicaresistividade elétricapolarização induzidaavaliação de aqüíferoelectrical resistivityinduced polarizationaquifer evaluationAvaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzidaRevista Brasileira de Geofísicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMMMM.pdfMMMM.pdfapplication/pdf1962729https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/1/MMMM.pdf992a855014465f1238095e6f9a8569ddMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1906https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/2/license.txtc8f45a780f8be0a1b5d7d7e22a07167eMD52TEXTMMMM.pdf.txtMMMM.pdf.txtExtracted texttext/plain27837https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/3/MMMM.pdf.txt372343c94d698088515909984ad0c5bfMD53ri/32612022-07-05 14:03:20.375oai:repositorio.ufba.br:ri/3261TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IFNhbnRpYWdvIEZhYmlvIChmYWJpby5zc2FudGlhZ29AaG90bWFpbC5jb20pIG9uIDIwMTEtMTAtMTFUMTM6NDI6MzBaIChHTVQpOgoKVGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIApyZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1CnJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29uY2VkZSBhbwpSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw7NwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgCmRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIEVzc2UgdGVybW8sIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBtYW50w6ptIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsCiBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuIAoKICAgIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSBlbnRlbmRlIHF1ZTogCgogICAgTWFudGVuZG8gb3PCoCBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYcOnw7VlcywgbyByZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hw6fDtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtwq1maWNhIGNvbSBhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnDs2RpY29zLiAKCiAgICBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbMOtwq10aWNhIGRlIApBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDs3NpdG9zIGNvbXB1bHPDs3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdMOzcmlvIG1hbnTDqm0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMOqbSBvIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIGFvIG1ldGFkYWRvcyAKZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhw6fDo28gZGVzc2UgdGVybW8gbsOjbyBuZWNlc3NpdGEgZGUgCmNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciAKZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKICAgIEVtIGFtYm9zIG8gY2FzbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgcG9kZSBzZXIgYWNlaXRvIHBlbG8gCmF1dG9yLCBkZXRlbnRvcmVzIGRlIGRpcmVpdG9zIGUvb3UgdGVyY2Vpcm9zIGFtcGFyYWRvcyBwZWxhIAp1bml2ZXJzaWRhZGUuIERldmlkbyBhb3MgZGlmZXJlbnRlcyBwcm9jZXNzb3MgcGVsbyBxdWFsIGEgc3VibWlzc8OjbyAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBwZXJtaXRlIGEgYWNlaXRhw6fDo28gZGEgbGljZW7Dp2EgcG9yIAp0ZXJjZWlyb3MsIHNvbWVudGUgbm9zIGNhc29zIGRlIGRvY3VtZW50b3MgcHJvZHV6aWRvcyBwb3IgaW50ZWdyYW50ZXMgCmRhIFVGQkEgZSBzdWJtZXRpZG9zIHBvciBwZXNzb2FzIGFtcGFyYWRhcyBwb3IgZXN0YSBpbnN0aXR1acOnw6NvCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:20Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geofísica |
title |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
spellingShingle |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida Amorim Junior, Vicente resistividade elétrica polarização induzida avaliação de aqüífero electrical resistivity induced polarization aquifer evaluation |
title_short |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
title_full |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
title_fullStr |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
title_full_unstemmed |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
title_sort |
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida |
author |
Amorim Junior, Vicente |
author_facet |
Amorim Junior, Vicente Lima, Olivar Antônio Lima de |
author_role |
author |
author2 |
Lima, Olivar Antônio Lima de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Amorim Junior, Vicente Lima, Olivar Antônio Lima de Amorim Junior, Vicente Lima, Olivar Antônio Lima de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
resistividade elétrica polarização induzida avaliação de aqüífero electrical resistivity induced polarization aquifer evaluation |
topic |
resistividade elétrica polarização induzida avaliação de aqüífero electrical resistivity induced polarization aquifer evaluation |
description |
Usando sondagens de IP-resistividade pudemos definir a geometria estrutural e a variabilidade litológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas, Bahia. Um total de 80 SEV's Schlumberger foi executado dentro desta bacia hidrológica, medindo-se simultaneamente a resistividade elétrica e a cargabilidade no domínio do tempo, até um espaçamento máximo entre eletrodos de corrente AB/2 de 1000 m. Após inversão quantitativa das sondagens foram construídos mapas de contorno da profundidade do substrato do aqüífero, da profundidade da superfície freática, da resistividade média do aqüífero (r), e da polarizabilidade da parte superior do aqüífero (mS). O aqüífero consiste de corpos empilhados de arenitos que formam camadas de diferentes resistividades, as quais recobrem um substrato regional argiloso muito mais condutor. Os valores elevados de mS, sugerem que o aqüífero é composto litologicamente de arenitos argilosos saturados com água subterrânea doce. A espessura do reservatório aumenta de leste para oeste, variando de aproximadamente 100 m no centro do município de São Desidério a mais de 450 m na borda da Serra Geral. O fluxo geral da água subterrânea é de oeste para leste, a não ser numa pequena parcela próximo à borda da serra onde ele é invertido e origina um divisor de água subterrânea dentro da bacia hidrológica. A inversão conjunta dos dados de IP e de resistividade foi útil para reduzir ambigüidades geoelétricas e definir melhor a profundidade do nível estático da água subterrânea. Os resultados obtidos são de grande valia para um planejamento sustentável de exploração de água na região, que pode estar sendo super-explorada por um uso agrícola extensivo e acelerado. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-10-11T13:42:30Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2011-10-11T13:42:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3261 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0102-261X |
dc.identifier.number.pt_BR.fl_str_mv |
v.25, n.2 |
identifier_str_mv |
0102-261X v.25, n.2 |
url |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3261 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geofísica |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geofísica |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/1/MMMM.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3261/3/MMMM.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
992a855014465f1238095e6f9a8569dd c8f45a780f8be0a1b5d7d7e22a07167e 372343c94d698088515909984ad0c5bf |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459383642783744 |