Resposta ao exercício físico aeróbico tipo natação sobre o estado oxidativo cardíaco induzido por inalação de fumaça de cigarro em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, William Alves
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Vasconcelos, Darizy Flavia Silva Amorim de, Caires, Diogo Ramon Santos, Valença, Samuel dos Santos, Silva, Fabiano Leichsenring
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23189
Resumo: Introdução: O estresse oxidativo (EO) é o desequilíbrio no balanço pró-oxidante e antioxidante que pode ser desencadeado por diversos fatores, sendo um deles o hábito de fumar, uma vez que aumenta a concentração de espécies reativas de oxigênio (ERO). A realização do exercício físico de forma regular é capaz de melhorar o sistema de defesa antioxidante. Objetivo: Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a resposta ao exercício físico aeróbico, como a natação, sobre o estado oxidativo cardíaco, induzido por inalação de fumaça de cigarro no coração de ratos. Metodologia: utilizaram-se ratos Wistar machos, divididos em quatro grupos: treinado fumante (TF), treinado não fumante (TNF), sedentário fumante (SF) e sedentário não fumante (SNF). O protocolo de treinamento utilizado foi de 16 semanas, sendo associado à administração passiva de fumaça de cigarro. Ao final do protocolo, o coração foi coletado para análises bioquímicas pró e antioxidantes. Resultado: Os resultados demonstraram aumento da atividade da enzima CAT nos animais treinados, em relação aos sedentários, e uma diminuição na concentração das TBARS, quando se compara os sedentários aos treinados. Ao comparar os animais fumantes com os não fumantes, percebeu-se diminuição significativa na atividade da CAT dos animais fumantes em relação aos não fumantes, bem como a concentração do FOX (p<0,05). O grupo TNF apresentou aumento de CAT em relação ao grupo SNF, enquanto o grupo SF apresentou queda na atividade de CAT, quando comparado ao grupo TF. O grupo TNF apresentou diminuição em relação ao grupo TF e o grupo TNF, aumento na concentração de FOX em relação ao SNF, enquanto o grupo SF aumentou a concentração de FOX, quando comparado ao TF. Na concentração de TBARS, observou-se redução no grupo SNF, quando comparado ao grupo SF, sendo que o grupo TNF apresentou redução em relação ao grupo TF e queda em relação ao grupo SNF, enquanto o grupo SF aumentou quando comparado ao TF. Conclusão: Esses dados juntos demonstram que o uso do cigarro gera uma debilidade na atividade da enzima antioxidante catalase, cuja atividade é prejudicada pelo estresse oxidativo promovido pelo cigarro, o que resulta numa proteção cardíaca menos eficiente quando comparada a indivíduos que não fazem uso do fumo. Observou-se também que a fumaça de cigarro induz o aumento de Fox e que o treinamento não traz melhora; e que a fumaça de cigarro aumenta o TBRAS e que o treinamento físico previne esse aumento.
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Metodologia: utilizaram-se ratos Wistar machos, divididos em quatro grupos: treinado fumante (TF), treinado não fumante (TNF), sedentário fumante (SF) e sedentário não fumante (SNF). O protocolo de treinamento utilizado foi de 16 semanas, sendo associado à administração passiva de fumaça de cigarro. Ao final do protocolo, o coração foi coletado para análises bioquímicas pró e antioxidantes. Resultado: Os resultados demonstraram aumento da atividade da enzima CAT nos animais treinados, em relação aos sedentários, e uma diminuição na concentração das TBARS, quando se compara os sedentários aos treinados. Ao comparar os animais fumantes com os não fumantes, percebeu-se diminuição significativa na atividade da CAT dos animais fumantes em relação aos não fumantes, bem como a concentração do FOX (p<0,05). O grupo TNF apresentou aumento de CAT em relação ao grupo SNF, enquanto o grupo SF apresentou queda na atividade de CAT, quando comparado ao grupo TF. 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Observou-se também que a fumaça de cigarro induz o aumento de Fox e que o treinamento não traz melhora; e que a fumaça de cigarro aumenta o TBRAS e que o treinamento físico previne esse aumento.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T13:47:29Z No. of bitstreams: 1 16_v.13_3.pdf: 1092409 bytes, checksum: ca642e928eca790c3043014b8f12832f (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T13:47:29Z (GMT). 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