Características comportamentais e psiquiátricas de pacientes em lista de espera para transplante hepático
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29086 |
Resumo: | O presente estudo objetivou investigar o impacto do diagnóstico psiquiátrico durante o prétransplante sobre o desfecho de morte no pós-transplante hepático. Para tanto, foi conduzido um estudo de coorte, ao avaliar longitudinalmente 93 indivíduos expostos e não expostos a transtornos mentais ainda no pré-transplante transplante e acompanhados por pelo menos dois anos após o transplante. Os instrumentos utilizados foram, além de entrevista semiestruturada, o M.I.N.I. PLUS (Mini International Neuropsychiatric Interview- BrazilianVersion5.0.0), Short-Form 36 e Bis 11 (Barrat Impulsiviness Scale). Todos os instrumentos foram aplicados em pacientes elegíveis para o transplante de fígado durante o período de 2010 a 2015 no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos (Com-HUPES)– Universidade Federal da Bahia (UFBA). Resultaram da presente tese, artigos que descreveram o perfil psiquiátrico destes sujeitos em lista de espera de transplante, comportamentos de risco de contágio do VHC e, o principal achado da tese, o papel dos transtornos mentais no prognóstico pós-transplante. Os trabalhos demonstraram alta prevalência de comorbidades psiquiátricas, evidências de comportamentos de risco como o compartilhamento de equipamentos de manicure, e a falta de diretriz para avaliação psiquiátrica nos pacientes em fila de espera. Prospectivamente observou-se que comorbidades psiquiátricas no prétransplante não conferiam risco para morte no pós-transplante. Conclui-se através dos trabalhos realizados que apesar da elevada prevalência de comorbidades psiquiátricas em pacientes em lista de espera esta prevalência não foi associada a desfecho negativo no póstransplante, além disso, ressalta a necessidade de diretrizes para avaliação e acompanhamento destes pacientes em todo o processo do transplante hepático. |
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Jesus, Mychelle Morais deJesus, Mychelle Morais deQuarantini, Lucas de CastroQuarantini, Lucas C.Schinoni, Maria IsabelCaribé, André CarvalhoScippa, Ângela Marisa de Aquino MirandaFlores, Dimitri GusmãoMoreira, Esdras Cabus2019-04-01T15:39:25Z2019-04-012018-06-05http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29086O presente estudo objetivou investigar o impacto do diagnóstico psiquiátrico durante o prétransplante sobre o desfecho de morte no pós-transplante hepático. Para tanto, foi conduzido um estudo de coorte, ao avaliar longitudinalmente 93 indivíduos expostos e não expostos a transtornos mentais ainda no pré-transplante transplante e acompanhados por pelo menos dois anos após o transplante. Os instrumentos utilizados foram, além de entrevista semiestruturada, o M.I.N.I. PLUS (Mini International Neuropsychiatric Interview- BrazilianVersion5.0.0), Short-Form 36 e Bis 11 (Barrat Impulsiviness Scale). Todos os instrumentos foram aplicados em pacientes elegíveis para o transplante de fígado durante o período de 2010 a 2015 no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos (Com-HUPES)– Universidade Federal da Bahia (UFBA). Resultaram da presente tese, artigos que descreveram o perfil psiquiátrico destes sujeitos em lista de espera de transplante, comportamentos de risco de contágio do VHC e, o principal achado da tese, o papel dos transtornos mentais no prognóstico pós-transplante. Os trabalhos demonstraram alta prevalência de comorbidades psiquiátricas, evidências de comportamentos de risco como o compartilhamento de equipamentos de manicure, e a falta de diretriz para avaliação psiquiátrica nos pacientes em fila de espera. Prospectivamente observou-se que comorbidades psiquiátricas no prétransplante não conferiam risco para morte no pós-transplante. Conclui-se através dos trabalhos realizados que apesar da elevada prevalência de comorbidades psiquiátricas em pacientes em lista de espera esta prevalência não foi associada a desfecho negativo no póstransplante, além disso, ressalta a necessidade de diretrizes para avaliação e acompanhamento destes pacientes em todo o processo do transplante hepático.Submitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2019-03-13T12:10:51Z No. of bitstreams: 1 Tese Mychelle Morais de Jesus.pdf: 4879402 bytes, checksum: c8045d3c825c6a0a642afe7e344375a5 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2019-04-01T15:39:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Mychelle Morais de Jesus.pdf: 4879402 bytes, checksum: c8045d3c825c6a0a642afe7e344375a5 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-01T15:39:25Z (GMT). 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O presente estudo objetivou investigar o impacto do diagnóstico psiquiátrico durante o prétransplante sobre o desfecho de morte no pós-transplante hepático. Para tanto, foi conduzido um estudo de coorte, ao avaliar longitudinalmente 93 indivíduos expostos e não expostos a transtornos mentais ainda no pré-transplante transplante e acompanhados por pelo menos dois anos após o transplante. Os instrumentos utilizados foram, além de entrevista semiestruturada, o M.I.N.I. PLUS (Mini International Neuropsychiatric Interview- BrazilianVersion5.0.0), Short-Form 36 e Bis 11 (Barrat Impulsiviness Scale). Todos os instrumentos foram aplicados em pacientes elegíveis para o transplante de fígado durante o período de 2010 a 2015 no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos (Com-HUPES)– Universidade Federal da Bahia (UFBA). Resultaram da presente tese, artigos que descreveram o perfil psiquiátrico destes sujeitos em lista de espera de transplante, comportamentos de risco de contágio do VHC e, o principal achado da tese, o papel dos transtornos mentais no prognóstico pós-transplante. Os trabalhos demonstraram alta prevalência de comorbidades psiquiátricas, evidências de comportamentos de risco como o compartilhamento de equipamentos de manicure, e a falta de diretriz para avaliação psiquiátrica nos pacientes em fila de espera. Prospectivamente observou-se que comorbidades psiquiátricas no prétransplante não conferiam risco para morte no pós-transplante. Conclui-se através dos trabalhos realizados que apesar da elevada prevalência de comorbidades psiquiátricas em pacientes em lista de espera esta prevalência não foi associada a desfecho negativo no póstransplante, além disso, ressalta a necessidade de diretrizes para avaliação e acompanhamento destes pacientes em todo o processo do transplante hepático. |
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