Doença hepática gordurosa não alcoólica no obeso grave

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Raffaelle Kasprowicz
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24302
Resumo: RESUMO Introdução: Fatores metabólicos, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e consumo de álcool (CA) são fatores de agressão hepática nos obesos graves, cujo diagnóstico antes da cirurgia bariátrica (CBA) não é fácil. Assim exames não invasivos são de interesse para detectar doenças hepáticas antes da cirurgia. Objetivos: avaliar como a dosagem sérica de ferritina pode contribuir na identificação da agressão hepatocelular em obesos prévios à CBA; e avaliar a influência do consumo de álcool associado à DHGNA nestes obesos. Metodologia: estudo de corte transversal, incluiu obesos graves (IMC ≥ 35Kg/m2) submetidos à CBA e biópsia hepática (BH) em um centro de tratamento da obesidade, de setembro/13 a abril/14. Os pacientes foram avaliados através de questionário (dados demográficos e clínicos); exame físico e laboratorial (perfil hepático, lipídico, glicemia, insulina, AgHBs, anti HCV, ferritina e saturação de transferrina), ultrassom e biópsia hepática (BH). Quanto à ingestão alcoólica foram divididos em 3 grupos: G1 - CA 0g/dia e G2 – CA < 20g/dia (DHGNA); G3 – CA ≥ 20g/dia (DHGNA com CA). Diagnóstico histológico: critérios de Brunt et al. 2011. Resultados: Avaliados 144 obesos com IMC médio de 43,7 ± 5,4 kg/m², média de idade 36,7 ± 10,9 anos e 51,4% eram mulheres. Os principais resultados destacam que em relação ao CA nos 3 grupos, houve diferença significante apenas nos valores de ferritina e AST. Em indivíduos com saturação de transferrina dentro dos parâmetros de normalidade, a mediana da ferritina sérica do grupo G3 foi três vezes maior que nos demais grupos e da ALT foi duas vezes maior. Quando avaliamos GGT, AST e HOMA-IR não observamos diferença relevante entre os grupos. A análise histológica mostrou maiores valores de ferritina na presença de esteatoepatite com fibrose quanto ao consumo alcoólico. Conclusões: Nesta amostra de obesos graves a hiperferritinemia foi importante marcador sorológico para identificar esteatohepatite com fibrose, embora mais significante quando associada ao consumo de álcool. Keywords Esteatoepatite não alcoólica, NASH, NAFLD, Hiperferritinemia
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spelling Barros, Raffaelle KasprowiczCotrim, Helma PinchemelDaltro, Carla Hilário da CunhaArruda, Maria da Gloria BomfimRocha, RaquelParaná, Raymundo2017-10-02T17:32:51Z2017-10-022016-12-19http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24302RESUMO Introdução: Fatores metabólicos, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e consumo de álcool (CA) são fatores de agressão hepática nos obesos graves, cujo diagnóstico antes da cirurgia bariátrica (CBA) não é fácil. Assim exames não invasivos são de interesse para detectar doenças hepáticas antes da cirurgia. Objetivos: avaliar como a dosagem sérica de ferritina pode contribuir na identificação da agressão hepatocelular em obesos prévios à CBA; e avaliar a influência do consumo de álcool associado à DHGNA nestes obesos. Metodologia: estudo de corte transversal, incluiu obesos graves (IMC ≥ 35Kg/m2) submetidos à CBA e biópsia hepática (BH) em um centro de tratamento da obesidade, de setembro/13 a abril/14. Os pacientes foram avaliados através de questionário (dados demográficos e clínicos); exame físico e laboratorial (perfil hepático, lipídico, glicemia, insulina, AgHBs, anti HCV, ferritina e saturação de transferrina), ultrassom e biópsia hepática (BH). Quanto à ingestão alcoólica foram divididos em 3 grupos: G1 - CA 0g/dia e G2 – CA < 20g/dia (DHGNA); G3 – CA ≥ 20g/dia (DHGNA com CA). Diagnóstico histológico: critérios de Brunt et al. 2011. Resultados: Avaliados 144 obesos com IMC médio de 43,7 ± 5,4 kg/m², média de idade 36,7 ± 10,9 anos e 51,4% eram mulheres. Os principais resultados destacam que em relação ao CA nos 3 grupos, houve diferença significante apenas nos valores de ferritina e AST. Em indivíduos com saturação de transferrina dentro dos parâmetros de normalidade, a mediana da ferritina sérica do grupo G3 foi três vezes maior que nos demais grupos e da ALT foi duas vezes maior. Quando avaliamos GGT, AST e HOMA-IR não observamos diferença relevante entre os grupos. A análise histológica mostrou maiores valores de ferritina na presença de esteatoepatite com fibrose quanto ao consumo alcoólico. Conclusões: Nesta amostra de obesos graves a hiperferritinemia foi importante marcador sorológico para identificar esteatohepatite com fibrose, embora mais significante quando associada ao consumo de álcool. Keywords Esteatoepatite não alcoólica, NASH, NAFLD, HiperferritinemiaABSTRACT Introduction: Metabolic factors, NAFLD and alcohol are liver damage factors in severely obese patients, whose diagnosis before bariatric surgery (CBA) is not easy. Noninvasive examinations are of interest to detect liver disease before surgery. Objectives: To evaluate how the serum ferritin can contribute to the identification of hepatocellular aggression in previous obese the CBA; and to evaluate the influence of alcohol consumption (CA) associated with NAFLD. Methods: Cross-sectional study included obese severe (BMI ≥ 35Kg / m2) submitted to the CBA and liver biopsy (BH) in an obesity treatment center. Patients were assessed by questionnaire (demographic and clinical data); physical and laboratory examination (liver profile, lipid, glucose, insulin, HBsAg, anti HCV, ferritin and transferrin saturation), ultrasound and liver biopsy (BH). As the alcohol intake were divided into 3 groups: G1 - CA 0g / day and G2 - CA <20g / day (NAFLD); G3 - CA ≥ 20 g / day (NAFLD and CA). Histological diagnosis: criteria Brunt et al. 2011. Results: Evaluated 144 obese September / 13 to April / 14, BMI average of 43.7 ± 5.4 kg / m², mean age 36.7 ± 10.9 years and 51.4% were women; the main results highlight that compared to CA in the 3 groups, there was significant difference only in ferritin and AST. In individuals with transferrin saturation within normal parameters, the median serum ferritin G3 group was three times higher than in other groups and and ALT was twice as high. When we evaluate GGT, AST and HOMA-IR did not observe significant differences between the groups. Histological analysis showed higher ferritin values in the presence of steatohepatitis and fibrosis as the alcohol consumption. Conclusions: In this sample of severely obese hyperferritinemia was important serologic marker to identify NASH with fibrosis, although more significant when associated with alcohol consumption. Keywords Nonalcoholic steatohepatitis , NASH , NAFLD , hyperferritinemiaSubmitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2017-09-08T13:34:33Z No. of bitstreams: 1 ROTEIRO DISSERTACAO FINAL RAFFAELLE 03.11.16.pdf: 75742073 bytes, checksum: d3b59575e504669a7add43791f9ebfd4 (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2017-10-02T17:32:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ROTEIRO DISSERTACAO FINAL RAFFAELLE 03.11.16.pdf: 75742073 bytes, checksum: d3b59575e504669a7add43791f9ebfd4 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-02T17:32:51Z (GMT). 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