Hortas urbanas comunitárias em Salvador-BA: organização, trabalho e alimentos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Joeli Silva de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32847
Resumo: A Agricultura Urbana e Periurbana vem sendo praticada em todo o mundo, observando-se o incentivo e o apoio de organismos internacionais e a adoção política desta estratégia. Tem-se nas hortas urbanas uma das modalidades de Agricultura Urbana, como alternativa de produção de alimentos. No Brasil, as iniciativas de Agricultura Urbana e Periurbana, como possibilidade de enfrentamento da pobreza e acesso a alimentos, têm encontrado inúmeros desafios para implantação e continuidade. Assim, esse estudo objetivou caracterizar as hortas urbanas comunitárias de Salvador - BA, quanto à organização social, ao trabalho, e à oferta e o acesso aos alimentos, em alinhamento ao conceito de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Realizou-se estudo transversal, com abordagem quantitativa envolvendo três momentos: levantamento de informações para localização das hortas; identificação e seleção das hortas comunitárias; e visitas in loco para coleta de dados. Participaram da pesquisa cinco hortas comunitárias e 13 horticultores, entre responsáveis pelas hortas e horticultores envolvidos nas atividades. A maioria das hortas (75%) localizava-se em bairros populares, tinham menos de cinco anos de existência, funcionavam sem legalização da terra (80%), em áreas emprestadas (80%) e sem apoio técnico (100%), sendo observada também ausência de organização social, em grande parte das iniciativas (60%). As maiores dificuldades incluíram a falta de financiamento (80%), de voluntários para o trabalho (80%) e limitações no uso da água (80%). Os cultivos compreenderam variedade de frutas e hortaliças, que eram destinados ao autoconsumo (80%), à doação (60%), e / ou à comercialização (40%). Os horticultores incluíram mulheres (50%) e homens (50%), com média de idade de 44,8 anos, escolaridade entre analfabetos (25%) e nível superior (37,5%), migrantes rurais (50%) e com experiência anterior (62,5%). Entre os aspectos positivos do trabalho, destacaram-se a produção de alimentos naturais, o acesso aos alimentos e o prazer no trabalho com a terra. O estudo evidenciou insuficiência de políticas públicas para o segmento, reduzido apoio técnico e financiamento, conquanto houvesse contribuições na geração de trabalho, na oferta e no acesso aos alimentos. De tal modo, sinaliza-se a necessidade de apoio à atividade de Agricultura Urbana, principalmente nas práticas de hortas visando alcançar maior sustentabilidade e promover a Segurança Alimentar e Nutricional.
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Assim, esse estudo objetivou caracterizar as hortas urbanas comunitárias de Salvador - BA, quanto à organização social, ao trabalho, e à oferta e o acesso aos alimentos, em alinhamento ao conceito de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Realizou-se estudo transversal, com abordagem quantitativa envolvendo três momentos: levantamento de informações para localização das hortas; identificação e seleção das hortas comunitárias; e visitas in loco para coleta de dados. Participaram da pesquisa cinco hortas comunitárias e 13 horticultores, entre responsáveis pelas hortas e horticultores envolvidos nas atividades. A maioria das hortas (75%) localizava-se em bairros populares, tinham menos de cinco anos de existência, funcionavam sem legalização da terra (80%), em áreas emprestadas (80%) e sem apoio técnico (100%), sendo observada também ausência de organização social, em grande parte das iniciativas (60%). As maiores dificuldades incluíram a falta de financiamento (80%), de voluntários para o trabalho (80%) e limitações no uso da água (80%). Os cultivos compreenderam variedade de frutas e hortaliças, que eram destinados ao autoconsumo (80%), à doação (60%), e / ou à comercialização (40%). Os horticultores incluíram mulheres (50%) e homens (50%), com média de idade de 44,8 anos, escolaridade entre analfabetos (25%) e nível superior (37,5%), migrantes rurais (50%) e com experiência anterior (62,5%). Entre os aspectos positivos do trabalho, destacaram-se a produção de alimentos naturais, o acesso aos alimentos e o prazer no trabalho com a terra. O estudo evidenciou insuficiência de políticas públicas para o segmento, reduzido apoio técnico e financiamento, conquanto houvesse contribuições na geração de trabalho, na oferta e no acesso aos alimentos. De tal modo, sinaliza-se a necessidade de apoio à atividade de Agricultura Urbana, principalmente nas práticas de hortas visando alcançar maior sustentabilidade e promover a Segurança Alimentar e Nutricional.The Urban and Peri-urban Agriculture has been practiced all over the world, observing the encouragement and support of international organizations and the political adoption of this strategy. One of the modalities of Urban Agriculture as an alternative of food production has been in the urban gardens. In Brazil, the Urban and Peri-urban Agriculture initiatives, as a possibility of fighting poverty and access to food, have found numerous challenges for their implementation and continuity. Thus, this study aimed to characterize the community - based community gardens of Salvador - BA, in terms of social organization, work and supply and access to food, in line with the concept of Food and Nutrition Security. A cross-sectional study was carried out, with a quantitative approach involving three moments: information gathering for vegetable gardening; identification and selection of community gardens; and on-site visits for data collection. Five community gardens and 13 horticulturalists, among those responsible for the gardens and horticulturalists involved in the activities, participated in the research. Most of the gardens (75%) were located in popular neighborhoods, had less than five years of existence, worked without land legalization (80%), in borrowed areas (80%) and without technical support (100%) - in the most, the absence of social organization was also observed (60%). There was a weak social organization (60%). The greatest difficulties included lack of funding (80%), volunteers for work (80%) and limitations on water use (80%). The crops included a variety of fruits and vegetables, which were destined for self-consumption (80%), donation (60%), and / or commercialization (40%). Horticulturists included women (50%) and men (50%), with a mean age of 44.8 years, education among illiterates (25%) and higher level (37.5%), rural migrants (50%) and previous experience (62.5%). Among the positive aspects of the study, the highlights were the production of natural foods and the access to food and pleasure in working at the land. The study evidenced insufficient public policies for the segment, reduced technical support and financing, while there were contributions in the generation of labor, supply and access to food. Therefore, there is a need to support the activity of Urban Agriculture, mainly in the practices of vegetable gardens in order to achieve greater sustainability and promote Food and Nutrition Security.Submitted by Joeli Souza (joeli.souza@ufba.br) on 2021-01-22T15:20:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Hortas Urbanas Comunitárias VERSÃO FINAL.pdf: 2699893 bytes, checksum: a11eb1a3b8107fda2c21dd8f824edf9c (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2021-02-19T21:29:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Hortas Urbanas Comunitárias VERSÃO FINAL.pdf: 2699893 bytes, checksum: a11eb1a3b8107fda2c21dd8f824edf9c (MD5)Made available in DSpace on 2021-02-19T21:29:30Z (GMT). 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