A biocompatibilidade dos materiais pode ser avaliada através dos mastócitos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Marcondes Queiroz
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Sadigursky, Moysés
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20516
Resumo: O objetivo do trabalho foi estudar a participação dos mastócitos nos processos de cura de feridas, considerando a sua presença na composição dos critérios de avaliação e interpretação das respostas teciduais de biocompatibilidade. A atividade experimental foi realizada usando-se quarenta Rattus norvegicus albinus, divididos aleatoriamente em quatro grupos (1, 2, 3 e 4) para avaliação em vinte e quatro horas, uma, duas e três semanas, respectivamente. Cada animal serviu para os grupos experimentais (região dorsocefálica), onde foi implantada uma membrana biocompatível no tecido conjuntivo subcutâneo e controles sham (região dorsocaudal), onde o tecido conjuntivo foi somente manuseado. Os resultados evidenciaram que, nos grupos experimentais, a quantidade de mastócitos nos tecidos foi menor do que nos respectivos grupos sham. Entretanto, a comparação do número dessas células não revelou significância estatística. Os valores estatísticos encontrados para um valor de p=0,05, usando o teste “t” de Student, ao se comparar cada grupo experimental com o seu respectivo sham, foram: grupo 1 (p=0,218), grupo 2 (p=0,421), grupo 3 (p=0,116) e grupo 4 (p=0,668), portanto, não significante estatisticamente. Os valores entre as grupos sham de vinte e quatro horas e experimental de três semanas foi p=0,014 e, entre o grupo experimental de vinte e quatro horas e o sham de 3 semanas, foi p=0,001. A conclusão é que a presença de mastócitos nas áreas adjacentes à membrana sugere uma resposta de aceitação. Entretanto, novas investigações devem ser realizadas para se esclarecer a viabilidade da inclusão dessas células nos testes secundários de biocompatibilidade.
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Cada animal serviu para os grupos experimentais (região dorsocefálica), onde foi implantada uma membrana biocompatível no tecido conjuntivo subcutâneo e controles sham (região dorsocaudal), onde o tecido conjuntivo foi somente manuseado. Os resultados evidenciaram que, nos grupos experimentais, a quantidade de mastócitos nos tecidos foi menor do que nos respectivos grupos sham. Entretanto, a comparação do número dessas células não revelou significância estatística. Os valores estatísticos encontrados para um valor de p=0,05, usando o teste “t” de Student, ao se comparar cada grupo experimental com o seu respectivo sham, foram: grupo 1 (p=0,218), grupo 2 (p=0,421), grupo 3 (p=0,116) e grupo 4 (p=0,668), portanto, não significante estatisticamente. Os valores entre as grupos sham de vinte e quatro horas e experimental de três semanas foi p=0,014 e, entre o grupo experimental de vinte e quatro horas e o sham de 3 semanas, foi p=0,001. A conclusão é que a presença de mastócitos nas áreas adjacentes à membrana sugere uma resposta de aceitação. Entretanto, novas investigações devem ser realizadas para se esclarecer a viabilidade da inclusão dessas células nos testes secundários de biocompatibilidade.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-09-15T13:05:34Z No. of bitstreams: 1 4_v.7_1.pdf: 89669 bytes, checksum: 7eb37ebd1bcee26b9318d004becdb80d (MD5)Made available in DSpace on 2016-09-15T13:05:34Z (GMT). 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