Magmatismo leucogranítico do domínio Macururé, sistema orogênico sergipano, Província Borborema, Ne do Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32016 |
Resumo: | Leucogranitos e granitos do tipo S são magmas formados pela fusão de metassedimentos e estão intimamente associados à colisão do tipo continente-continente. No Domínio Macururé, localizado no Sistema Orogênico Sergipano, no sul da Província Borborema, ocorrem várias intrusões de leucogranitos. O Stock Glória Sul é a intrusão mais representativa deste tipo de magmatismo e é constituído essencialmente por biotita granitos, granitos com biotita e muscovita, muscovita granitos. Nos dois primeiros tipos de granitos ocorrem enclaves sieníticos microgranulares. A geoquímica destes granitos indica que eles foram formados por fusão de rochas ígneas. Todavia, as evoluções geoquímicas presentes no Stock Glória Sul indicam que suas rochas formaram-se a partir da mistura entre magma máfico shoshonítico, representados pelos enclaves sieníticos microgranulares, com magma félsico, provavelmente de fonte crustal. A comparação entre os dados geológico, petrográfico e geoquímico disponíveis para as intrusões de leucogranitos do Domínio Macururé revelaram que existem dois conjuntos de corpos com base na idade e textura. Os leucogranitos mais antigos, com idades de cristalização variando de 613-635 Ma, como é o caso do Stock Glória Sul, não exibem deformação e é o grupo mais abundante. Os leucogranitos mais jovens, com idades de cristalização variando 571-590 Ma, correspondem a gnaisses e localizam-se na parte leste do Domínio Macururé. Independente das idades os leucogranitos têm composições geoquímicas similares e correspondem a rochas fortemente evoluídas (>70%SiO2), peraluminosas, magnesianas, com sinatura geoquímica cálcio-alcalina. Estes mesmos dados geoquímicos, sugerem que estes leucogranitos tenham sido formados por magmas de composições próximas, a partir da fusão de protólitos ígneos em ambiente colisional. |
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Conceição, Joane Almeida daConceição, Joane Almeida daConceição, HerbetRosa, Maria de Lourdes da SilvaGuimarães, Ignez de PinhoSá, Carlos Dinges Marques deMarinho, Moacyr MouraCruz, Simone Cerqueira Pereira2020-07-09T16:03:03Z2020-07-09T16:03:03Z2020-07-092019-05-05http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32016Leucogranitos e granitos do tipo S são magmas formados pela fusão de metassedimentos e estão intimamente associados à colisão do tipo continente-continente. No Domínio Macururé, localizado no Sistema Orogênico Sergipano, no sul da Província Borborema, ocorrem várias intrusões de leucogranitos. O Stock Glória Sul é a intrusão mais representativa deste tipo de magmatismo e é constituído essencialmente por biotita granitos, granitos com biotita e muscovita, muscovita granitos. Nos dois primeiros tipos de granitos ocorrem enclaves sieníticos microgranulares. A geoquímica destes granitos indica que eles foram formados por fusão de rochas ígneas. Todavia, as evoluções geoquímicas presentes no Stock Glória Sul indicam que suas rochas formaram-se a partir da mistura entre magma máfico shoshonítico, representados pelos enclaves sieníticos microgranulares, com magma félsico, provavelmente de fonte crustal. A comparação entre os dados geológico, petrográfico e geoquímico disponíveis para as intrusões de leucogranitos do Domínio Macururé revelaram que existem dois conjuntos de corpos com base na idade e textura. Os leucogranitos mais antigos, com idades de cristalização variando de 613-635 Ma, como é o caso do Stock Glória Sul, não exibem deformação e é o grupo mais abundante. Os leucogranitos mais jovens, com idades de cristalização variando 571-590 Ma, correspondem a gnaisses e localizam-se na parte leste do Domínio Macururé. Independente das idades os leucogranitos têm composições geoquímicas similares e correspondem a rochas fortemente evoluídas (>70%SiO2), peraluminosas, magnesianas, com sinatura geoquímica cálcio-alcalina. Estes mesmos dados geoquímicos, sugerem que estes leucogranitos tenham sido formados por magmas de composições próximas, a partir da fusão de protólitos ígneos em ambiente colisional.Leucogranites and S-type granites are magmas formed by the melting of metasediments and are closely associated with the continent-to-continent collision. In the Macururé Domain, located in the Sergipano Orogenic System, in the south of the Borborema Province, several leucogranite intrusions occur. The Glória Sul Stock is the most representative intrusion of this type of magmatism and consists essentially of biotite granites, granites with biotite and muscovite, muscovite granites. In the first two types of granites, there are microgranular syenitic enclaves. The geochemistry of these granites indicates that they were formed by fusion of igneous rocks. . However, the geochemical evolution in the Glória Sul Stock indicates that its rocks were formed from the mixture of shoshonitic mafic magma, represented by the microgranular syenitic enclaves, with felsic magma, probably from a crustal source. The comparison between the geological, petrographic and geochemical data available for the leucogranite intrusions of the Macururé Domain revealed that there are two sets of bodies based on age and texture. The oldest leucogranites, with ages of crystallization varying from 613-635 Ma, as is the case of Glória Sul Stock, does not exhibit deformation and is the most abundant group. Younger leucogranites, with crystallization ages ranging from 571-590 Ma, correspond to gneisses and are located in the eastern part of the Macururé Domain. Regardless of age, leucogranites have similar geochemical compositions and correspond to strongly evolved (> 70% SiO2) rocks, peraluminous, magnesian, with a calcium-alkaline geochemical signature. These same geochemical data suggest that these leucogranites were formed by magmas with close compositions, from the fusion of igneous protoliths in a collision environment.Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-07-07T15:02:19Z No. of bitstreams: 2 Joane Tese.pdf: 14938376 bytes, checksum: 3528e2625833cf1fc1344eaaa305d55d (MD5) Joane Almeida Da Conceição.docx: 17079 bytes, checksum: 653455599e5a1e4e4641e87cc648e847 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2020-07-09T16:03:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Joane Tese.pdf: 14938376 bytes, checksum: 3528e2625833cf1fc1344eaaa305d55d (MD5) Joane Almeida Da Conceição.docx: 17079 bytes, checksum: 653455599e5a1e4e4641e87cc648e847 (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-09T16:03:03Z (GMT). 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